OPORTUNIDADE PARA ATUAR EM ONG INDIGENISTA

sábado, 4 de outubro de 2008


OPORTUNIDADE PARA ATUAR EM ONG INDIGENISTA

A Operação Amazônia Nativa (OPAN), entidade matogrossense que atua há 39 anos a favor dos direitos dos povos indígenas, está em busca de um profissional para compor uma de suas equipes de campo, na região noroeste do estado de Mato Grosso.

Perfil desejado:

Formação na área de ciências agrícolas ou biológicas (técnico ou superior)
Conhecimento em informática
Disponibilidade para atuar em regiões geograficamente isoladas
Experiência anterior de trabalho com povos indígenas (preferencial)

Os interessados deverão enviar currículos pelo e-mail pelo e-mail opan@terra.com.br ou entrar em contato pelo telefone (65) 3322 2980

-------------------------------------
Miguel Aparicio
OPAN/FORMAD
skype: miguelapas
+55 65 3324.0893
+55 65 9974.2877

________________________________

Para conhecimento!

Abraço!

Prof. Dr. William Smith Kaku
Educador e Pesquisador em Direito
Porto Alegre - RS
http://br.groups.yahoo.com/group/educa_brasil/
E-mail: williamskaku@terra.com.br
► Leia mais...

II Seminário Internacional de Direitos Humanos , Violência e Pobreza na América Latina Hoje


Convidamos todos(as) a participar do II Seminário Internacional de Direitos
Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina hoje
, na UERJ abaixo segue cartaz de divulgação.
*Ao clicar no cartaz você* encontrará o link do Seminário com maiores informações,
programação e ficha de inscrição.

Contamos com sua presença e ajuda na divulgação.

Atenciosamente,

Profa. Dra. Silene de Moraes Freire
Organização e Coordenação Geral

http://www.temdesign.com/proealc/direitoshumanos
► Leia mais...


04 / 10 / 2008
Trabalho sobre tatu na arqueologia dá prêmio IgNobel ao Brasil

Um estudo sobre os danos provocados por tatus a sítios arqueológicos rendeu
aos brasileiros Astolfo Mello Araújo e José Carlos Marcelino a honra de
receber um prêmio IgNobel, uma paródia do Nobel concedida anualmente pela
revista americana Annals of of Improbable Research ("Anais da Pesquisa
Improvável") a trabalhos científicos "que primeiro fazem rir e, depois,
pensar". "Creio que se trata do primeiro IgNobel do Brasil (o prêmio existe
há 18 anos)", disse Marc Abrahams, editor da Annals e mestre-de-cerimônias
da festa de entrega, realizada na noite de quinta-feira (2) na cidade de
Cambridge, Estados Unidos. "Toda a nação vai sair às ruas em desfiles e
festas por causa disso, certo?"

Abrahams provavelmente vai se decepcionar com a reação do povo brasileiro,
mas Araújo, ao menos, gostaria de estar presente para receber o prêmio.
Pelo que me falaram é muito divertido, e você pode inclusive dar uma curta
palestra sobre o seu trabalho no MIT, o que, convenhamos, não é pouca coisa"
disse ele. "Infelizmente, já gastei todo o meu financiamento acadêmico
deste ano, indo para a Espanha e a Irlanda". Em nota encaminhada à
organização do IgNobel, os dois autores agradecem a honra: "Já que não
existe um Nobel para arqueologia, o IgNobel sempre é bem-vindo!", dizem.

Publicado em março de 2003 pela revista Geoarchaeology, o estudo dos
brasileiros foi realizado com tatus no Zoológico de São Paulo - a quem
Araújo agradece pelo apoio -, em um falso sítio arqueológico criado no local
"Qualquer arqueólogo minimamente observador percebe, ao longo de sua
carreira, que tatus são um problema real", diz Araújo. "Eu percebi isso ao
trabalhar em várias partes do Brasil, e me lembro especialmente de ter visto
belos e grandes fragmentos de cerâmica indígena serem ejetados de um buraco
de tatu, quando trabalhei no Xingu". Entre outras coisas, os animais podem
misturar artefatos, carregando peças de um nível do sítio para outro.

"Não há números a respeito, e na verdade nosso trabalho é único, por
incrível que pareça", diz ele, que atualmente trabalha em duas escavações em
Minas Gerais e dá aulas na USP. "Apesar de os tatus viverem em uma faixa que
vai desde a Argentina até o centro dos EUA, nenhum arqueólogo tinha se
debruçado sobre o tema".

Araújo diz ter recebido a notícia de que ganhara um IgNobel - prêmio às
vezes associado a trabalhos com mais valor humorístico que científico - com
tranqüilidade: "O Marc Abrahams, que é o coordenador do prêmio, entrou em
contato. Me pareceu ser um pessoal bem legal, eles sondam primeiro para ver
se o 'laureado' não vai se ofender e o processo é todo bem amigável".

O arqueólogo se disse surpreso com o prêmio, já que considera seu trabalho
convencional". "Colegas com mentes criativas já usaram lascas de pedra para
tirar a carne de elefantes, pisaram em conchas e ossos para observar os
padrões de quebra, enterraram carcaças de cachorro com tanques de concreto
em cima para observar a movimentação dos ossos. Acho que tivemos sorte de
ter tanta publicidade", afirmou, rindo.

Ele não espera um impacto do IgNobel em sua carreira. "O prêmio foi uma
coisa divertida, e achei uma pena não poder ter ido à festa, mas realmente
não muda nada. Se ainda eles premiassem com dinheiro, como o Nobel..."

Além do IgNobel de Arqueologia para os brasileiros, entre os destaques deste ano está o prêmio de Física, para dois americanos por "provar matematicamente que montes de barbante, cabelos ou qualquer outra coisa acabarão inevitavelmente embaraçados em nós". Já o prêmio de Química contempla os dois lados de uma polêmica: será dividido entre um grupo americano que reporta ter descoberto que refrigerantes de cola funcionam como espermicidas - e um de Taiwan que afirma ter determinado o contrário. (Fonte: Carlos Orsi/ Estadão Online)
► Leia mais...