Revolução de 1924 ganha exposição on-line

terça-feira, 28 de setembro de 2010


Fonte: JC e-mail 4105, de 28 de Setembro de 2010.  
Revolução de 1924 ganha exposição on-line
 
Exposição do Arquivo do Estado explica pontos-chave do conflito ocorrido em São Paulo, acompanhada de documentos, revistas históricas e atividades pedagógicas

O Arquivo Público do Estado de São Paulo lançou uma exposição na internet sobre a Revolução de 1924, também conhecida como "Revolta Paulista", destinada principalmente a alunos do ensino médio.

A Revolução de 1924 é contada em nove "salas", acompanhada de textos e ilustrações. Compõem a exposição textos explicativos sobre o período, conjuntos documentais de processos criminais instaurados após o movimento e cartas dos líderes do movimento, além de jornais e revistas da época.

Antecedentes, motivos do envolvimento da cidade de São Paulo, consequências para a cidade e outras questões importantes do movimento ainda pouco conhecido pela população são expostos nas páginas do site.

Além do material informativo, professores e alunos têm acesso a 11 atividades pedagógicas para trabalho em sala de aula, preparadas de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Foram selecionadas publicações especiais, como a "Revista da Semana" e a revista "Careta", que narram os antecedentes e os desdobramentos do episódio que eclodiu no Rio de Janeiro em 1922, mas que ganhou força na capital paulista em 1924.

O conflito ocorreu em meio a um período de crise econômica, agravada no país pela queda das exportações consequente da Primeira Guerra Mundial e por uma crise política gerada pela insatisfação de alguns grupos com a chamada política do café com leite (revezamento de São Paulo e Minas Gerais no poder nacional durante a República Velha).

A Revolta Paulista de 1924 é considerada o maior conflito bélico já ocorrido na cidade de São Paulo. Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, a revolta contou com a participação de muitos tenentes, entre os quais Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, João Cabanas e Joaquim do Nascimento Fernandes Távora.

Deflagrada em 5 de julho de 1924 (segundo aniversário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, a primeira revolta tenentista), a Revolta Paulista ocupou a cidade por 23 dias, forçando o presidente do estado, Carlos de Campos, a fugir para o interior de São Paulo, depois de ter sido bombardeado o Palácio dos Campos Elíseos, sede do governo paulista na época.

Mais informações: www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao/index.php

(Agência Fapesp, 27/9)

 


__,_._,___
► Leia mais...

O mundo fantástico dos mapas históricos


 O mundo fantástico dos mapas históricos
Site organizado por pesquisadores da USP coloca na internet versões digitais de centenas de cartas produzidas entre os séculos XVI e XVII  
 
Fonte: Revista História Viva  ©2007-2008 Duetto Editorial. Todos os direitos reservados.
Reprodução
Mapa Nova Totius Terrarum Orbis Geographica, de Guiljelmo Blaeu, 1631
Um dragão de duas cabeças passeia sobre Salvador. Um peixe maior que a ilha de Fernando de Noronha nada ao longo da costa brasileira. Índios cavalgam sobre o Oceano Pacífico com seus cavalos marinhos. Não, nada disso é ficção. Essas e dezenas de outras representações fantásticas do Novo Mundo ilustram os vários itens que integram a coleção de mapas antigos reunidas por pesquisadores da Universidade de São Paulo na Biblioteca digital de cartografia histórica.

Lançado no começo de setembro, o site coloca à disposição do internauta centenas de cartas produzidas entre os séculos XVI e XVIII por espanhóis, portugueses, italianos, franceses e holandeses, entre outros. As obras refletem a visão que os europeus tinham de áreas então pouco conhecidas, como América, África e Oceania, e mostram como a cartografia científica foi aos poucos tomando o lugar das representações fantásticas dos continentes.

O acervo da Biblioteca é riquíssimo, e reúne desde mapas espanhóis delimitando a linha do Tratado de Tordesilhas até as primeiras cartas que registram a existência da Austrália. Além de disponibilizar uma imagem em alta resolução de cada item, o site também permite que os mapas sejam baixados em vários formatos.

A página foi desenvolvida pela Cátedra Jaime Cortesão, núcleo de estudos que pertence à Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e com o Centro de Informática de São Carlos (CISC). Parte dos mapas reunidos pelos pesquisadores (cerca de 300) pertencia ao Banco Santos. Desde 2005 esse acervo está sob os cuidados do IEB por determinação da justiça.
__._,_.___
► Leia mais...