Para quem quer saber um pouco acerca do conflito entre a Georgia e a Russia

quinta-feira, 14 de agosto de 2008


A fonte abaixo é da revista Veja.
Enviado por Sergio Fonseca

Geórgia X Rússia

Reuters

Há décadas que as fronteiras traçadas no Cáucaso são motivos de tensão.
E é por isso que a região é palco freqüente de conflitos, como o que
eclodiu em agosto de 2008 na Ossétia do Sul, território separatista da
Geórgia. A situação é tão delicada que a menor alteração nas relações
entre os habitantes locais tem o potencial de desencadear uma guerra. Os
fatos que culminaram com a invasão da Ossétia pela Geórgia, apesar de
terem evoluído em extrema velocidade, não têm origens recentes. Esses
confrontos armados são resultado de anos de disputas e desentendimentos,
que ultrapassam os domínios georgianos. Entenda quando começou a
rivalidade e qual é a participação da Rússia nessa história e o que
pretendem os separatistas da Ossétia do Sul.

1. Qual é a origem do atual conflito entre a Ossétia do Sul e a Geórgia?

2. Qual é o status da Ossétia do Sul atualmente?

3. Por que a Ossétia do Sul quer a independência?

4. Os separatistas já travaram outros conflitos violentos com a Geórgia?

5. Qual foi o estopim da crise atual?

6. Por que a Rússia se envolveu na briga?

7. Quais foram os últimos avanços da Ossétia do Sul rumo a uma eventual
independência?

8. Qual é a importância econômica da região em conflito?


1. Qual é a origem do atual conflito entre a Ossétia do Sul e a Geórgia?

A recente eclosão de violência na região do Cáucaso encontra suas raízes
quase um século atrás, quando o ditador Josef Stalin (1879-1953), em
1922, decidiu transformar o território da Ossétia do Sul em Região
Autônoma da República Socialista Soviética da Geórgia. A medida colocou
os ossetas, grupo etnicamente ligado à Rússia, dentro do domínio
georgiano, que nunca compartilhou os mesmos laços culturais.

• topo



2. Qual é o status da Ossétia do Sul atualmente?

Situada na encosta sul das montanhas do Cáucaso, a cerca de 100
quilômetros ao norte da capital Tbilisi, a Ossétia do Sul faz parte,
oficialmente, da Geórgia, embora tenha um governo próprio desde o início
dos anos 90. A polêmica sobre a situação política do território começou
em 1989, quando o Congresso de Deputados Populares da região separatista
proclamou sua conversão em República Autônoma, decisão considerada
inconstitucional pelo Parlamento georgiano. Em 1990, os deputados
anunciaram a soberania e a criação da República da Ossétia do Sul.

• topo



3. Por que a Ossétia do Sul quer a independência?

Os ossetas pertencem a um grupo étnico natural das planícies russas ao
sul do Rio Don, mas estão divididos entre dois territórios distintos:
Ossétia do Norte, república autônoma da Rússia, e Ossétia do Sul, parte
da Geórgia. Menos de um terço da população da região separatista é
composta por georgianos. Em 2006, a separação de Tbilisi chegou a ser
aprovada em um referendo quase unânime, mas a consulta popular não foi
reconhecida pela Geórgia e ainda foi apontada como uma provocação
encabeçada pela Rússia.

• topo



4. Os separatistas já travaram outros conflitos violentos com a Geórgia?

A declaração de autonomia da Ossétia do Sul, em novembro de 1989,
provocou um conflito que se estendeu por três meses. Em seguida, o
colapso da União Soviética reacendeu a chama separatista entre os
ossetas, que iniciaram uma guerra contra os georgianos no final de 1990.
Ao final do conflito, em 1992, a Ossétia do Sul proclamou sua
independência, embora o ato não tenha sido reconhecido pela comunidade
internacional. Desde então, a região é ocupada por uma força de paz,
composta por membros da Geórgia, da Ossétia Sul e da Rússia, que
intermediou os acordos de cessar-fogo.

• topo



5. Qual foi o estopim da crise atual?

Os ânimos esquentaram no início de agosto, quando seis pessoas teriam
morrido em combates entre separatistas e militares da Geórgia. O
episódio fez com que os ossetas começassem a evacuar a área, sobretudo
em direção à Rússia e a Ossétia do Norte. Com a invasão da Ossétia do
Sul pela Geórgia no dia 8, a crise extrapolou as fronteiras do Cáucaso.
Após a ofensiva, a Rússia decidiu enviar tropas para a região. A
comunidade internacional interferiu e depois de cinco dias de combates,
os russos determinaram um cessar-fogo. Sob a intermediação da França, os
dois países aceitaram um plano de paz, que já foi descumprido logo no
primeiro dia.

• topo



6. Por que a Rússia se envolveu na briga?

Além dos laços étnicos com os ossetas, Moscou é acusada de apoiar
Tskhinvali (capital separatista). As ligações são tão estreitas que
quase todos os moradores da região possuem passaportes russos e usam o
rublo como moeda. A Rússia também cobre cerca de dois terços do
orçamento anual da Ossétia do Sul, de aproximadamente 30 milhões de
dólares. Em 2004, a ascensão de Saakashvili, aliado dos Estados Unidos,
à Presidência da Geórgia contribuiu para aumentar a antipatia dos russos
perante os georgianos.

• topo



7. Quais foram os últimos avanços da Ossétia do Sul rumo a uma eventual
independência?

Saakashvili propôs um acordo de paz com a Ossétia do Sul, através do
qual a região ganharia um "grande grau de autonomia", mas ainda dentro
do estado federal da Geórgia. Os separatistas, no entanto, rejeitaram a
proposta e seguem insistindo na independência absoluta. Essa obstinação
ganhou força após o Ocidente reconhecer a separação do Kosovo do domínio
sérvio, no início de 2008.

• topo



8. Qual é a importância econômica da região em conflito?

Apesar de não ser uma grande produtora de petróleo, a área possui
importantes gasodutos que servem para transportar gás cru e natural
entre a Europa e a Ásia, o que pode ser um dos motivos pelo quais a
Rússia não quer perder a influência sobre a região.


------------------------------------

Conheça nossa biblioteca dedicada à historiografia brasileira:
http://br.geocities.com/grupohistoriadobrasil


Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente HISTÓRIA DO BRASIL. Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
► Leia mais...

Um pouco da história da China...


Vamos ao que nos interessa:

A China aparece desde cedo na história das civilizações humanas a organizar-se enquanto nação (ainda que a identidade nacional chinesa seja complexa), demonstrando um pioneirismo notável em áreas como a arte e a ciência, ultrapassando largamente, na altura, o resto do mundo. Em cerca de 1000 a.C., a China consistia num conjunto complexo e intrincado de reinos de pequenas dimensões. Em 221 a.C., todos estes reinos foram anexados ao estado Qin, dando início à Dinastia Qin.

Na história da China, ao longo dos séculos, num movimento pendular, verificamos períodos de união e de desunião. No século XVIII, a China experimentou um progresso tecnológico acentuado, em relação aos outros povos da Ásia Central, ainda que tivesse perdido terreno se comparada à Europa. Os acontecimentos do século XIX, em que a China tomou uma postura defensiva em relação ao imperialismo europeu ao mesmo tempo que estendia o seu domínio sobre a Ásia Central, podem ser explicados sob este ponto de vista. Veja Guerras do Ópio, Rebelião Taiping e Levante dos Boxers.

No início do século XX, o papel desempenhado pelo Imperador da China desapareceu em 1912, com a proclamação da república por Sun Yat-sen, e posteriormente com a China a entrar num período de desagregação devido à Guerra Civil Chinesa. Atualmente há duas regiões que reclamam, formalmente, para si o nome de China: a República Popular da China e o Governo pré-revolucionário da República da China, que administra Taiwan e várias pequenas ilhas de Fujian. Ver também: Cronologia da história Chinesa, Dinastias Chinesas, História de Hong Kong, História de Macau, História de Taiwan.

Depois da unificação sob o Império Qin, a China foi dominada por mais 10 dinastias, muitas das quais comportavam um complexo sistema de reinos, principados, ducados, condados e marquesados. Contudo, o poder era centralizado na figura do Imperador. Este era ainda coadjuvado por ministros civis e militares e, principalmente, por um primeiro-ministro. Aconteceu, por vezes, o poder político ser tomado por oficiais (eunucos), ou familiares. As relações políticas com regiões dependentes do império (reinos tributários) eram mantidas à base de casamentos, coligações militares e ofertas. Atualmente, a China é governada pelo Partido Comunista Chinês, que realizou a planificação econômica chinesa, fundado por Mao Tsé-tung.

Originalmente na Dinastia Zhou, a China compreendia a região em torno do Rio Amarelo. Desde então que se expandiu para ocidente e para sul (até à Indochina), tendo atingido proporções máximas durante as dinastias Tang, Yuan e Qing. Do ponto de vista chinês, o Império Chinês teria, mesmo, incluído partes do Extremo Oriente Russo e da Ásia Central, durante as fases em que a Dinastia Yuan se mostrou no auge do seu poderio, ainda que a China fosse, nesse caso, meramente um dos vários territórios do Império Mongol.

Durante o Império Qing, o valor da Grande Muralha da China na defesa da integridade territorial do império diminuiu devido à sua expansão. Em 1683, Taiwan torna-se parte do Império Qing, originalmente como uma prefeitura da província de Fukien. As principais divisões administrativas da China foram sendo modificadas ao longo do tempo. No topo da hierarquia administrativa, encontramos os circuitos e as províncias (sheng). Abaixo destas divisões foram aparecendo prefeituras, subprefeituras, departamentos, comarcas (xiang), distritos (xian) e áreas metropolitanas. Existe alguma indefinição na tradução para português das divisões administrativas.

A filosofia chinesa teve um impacto extremo na cultura do seu povo, tanto a nível erudito quanto a nível popular. As raízes da filosofia (e perspectiva religiosa) chinesa estão no Confucionismo, Taoísmo e Budismo (segundo a ordem cronológica).

No território chinês podemos encontrar diversas tradições religiosas, muitas delas dissemelhantes. A veneração dos antepassados, o islão, e outras religiões populares chinesas ombreiam com outras crenças onde se misturam as correntes filosóficas atrás referidas. O cristianismo (catolicismo e protestantismo), apesar de minoritário por ser de certa forma reprimido pelo governo comunista, não deixa, por isso, de ser uma religião de referência.

A literatura chinesa tem uma antigüidade insuperável, em relação às outras civilizações. A invenção da impressão, atribuída aos chineses, não será alheia a este facto. Antes desta invenção, os Clássicos chineses e os textos religiosos (principalmente do Confucionismo, Taoísmo e Budismo) eram manuscritos a tinta, com pincéis. Com o fim de comentar e reflectir sobre estas obras, os estudantes reuniam-se em várias academias ou escolas, muitas das quais eram apoiadas pelo império. A casa imperial participava, não raramente nessas discussões filosóficas.

A cultura chinesa tem, tradicionalmente, uma grande reverência para com os filósofos, escritores e poetas clássicos. No entanto, os escritos deixados por muitos dos sábios clássicos são muitas vezes pontuados de descrições irreverentes, críticas e ousadas da vida cotidiana chinesa da sua época. (Ver Lista de escritores chineses e Lista de poetas de língua chinesa).

Os chineses criaram diversos instrumentos musicais, como o zheng, o xiao e o erhu, que se difundiram pelo leste e sudeste asiático. O sheng serviu de origem a muitos instrumentos de palheta livre ocidentais. Os caracteres chineses têm ( e tiveram) diversas variantes e estilos ao longo da história da China, tendo sido convencionada uma forma simplificada, em meados do século XX, na China Continental.

Uma arte milenar, nascida na China, a cultura dos Bonsai foi adaptada, posteriormente por outros países asiáticos, como o Japão e a Coreia.

Fonte: Wikipedia
► Leia mais...

Sobre a China


Por causa das olimpíadas de Pequim, muitos visitantes estão me pedindo para falar um pouco mais sobre a China, por isso fiz uma pesquisa e vou repassar alguns dados interessantes que encontrei.

ÁREA: 9.536.499 km²
CAPITAL: Pequim
POPULAÇÃO: 1,306 bilhão (estimativa 2005)
MOEDA: Iuan
NOME OFICIAL : REPÚBLICA POPULAR DA CHINA ( Zhonghua Renmin Gongheguo )
NACIONALIDADE: chinesa
DATA NACIONAL: 1 e 2 de outubro (Dia da Pátria)

LOCALIZAÇÃO: leste da Ásia

FUSO HORÁRIO: + 11 horas em relação à Brasília

CLIMA DA CHINA : de montanha (O e SO), árido frio (N, NO e centro), de monção (litoral S)

CIDADES DA CHINA (PRINCIPAIS): Xangai, Pequim (Beijing), Tianjin; Shenyang, Wuhan, Guangzou (Cantão)

COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: chineses han 92%, grupos étnicos minoritários 7,5% (chuans, manchus, uigures, huis, yis, duias, tibetanos, mongóis, miaos, puyis, dongues, iaos, coreanos, bais, hanis, cazaques, dais, lis), outros 0,5% (dados de 1990)

IDIOMAS: mandarim (principal), dialetos regionais (principais: min, vu, cantonês)

RELIGIÃO: crenças populares 20,1%, budismo 8,5%, islamismo 1,4%, cristianismo 0,1%, sem filiação e ateísmo 63,9%, outras 6% (dados de 1980)

ECONOMIA DA CHINA :
Produtos Agrícolas: arroz, batata-doce, trigo, milho, soja, cana-de-açúcar, tabaco, algodão em pluma, batata, juta, legumes e verduras.
Pecuária: eqüinos, bovinos, búfalos, camelos, suínos, ovinos, caprinos, aves
Mineração: carvão, petróleo, chumbo, minério de ferro, enxofre, zinco, bauxita, asfalto natural, estanho, fosforito.
Indústria: têxtil (algodão), materiais de construção (cimento), siderúrgica (aço), equipamentos eletrônicos.


Consulado da China:
R. Estados Unidos, 1071, Jardim América
CEP 01427-001 - São Paulo - SP
tel. (0xx11) 3082-9877 e 3082-9084 (24 horas)
fax (0xx11) 3062-4396

Embaixada da China
Tel. (061) 346-4436, fax (061) 346-3299, e-mail: embchina@brnet.com.br - Brasília, DF.

Cultura Chinesa

Escrita e idiomas

A escrita chinesa é baseada em ideogramas (desenhos), sendo que eles representam idéias, objetos, sentimentos, etc. O mandarim é o dialeto mais falado na China, porém, existem outros como, por exemplo, wu, cantonês, dialetos min, jin, xiang, kejia, gan, entre outros.

Religião

Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.

Culinária

Os chineses utilizam muitos ingredientes, molhos (shoyu é o mais conhecido) e temperos em sua culinária. Arroz, peixe, carnes vermelhas, broto de bambú e legumes são utilizados em diversos pratos. Uma espécie de biscoito, fino e crocante, o rolinho primavera, é um dos alimentos chineses mais conhecidos no Ocidente. Um alimento consumido na China, e considerado exótico no Ocidente, é a carne de cachorro. Outros alimentos consumidos pelos chineses, e não muito comuns no ocidente, são: carne de cobra, escorpião, besouros e cavalo-marinho.


Arte

A arte chinesa é marcada bela beleza dos vasos em cerâmica pintados, artesanalmente, com motivos culturais da China. A arte em seda também é outro aspecto importante. Os pintores chineses destacam, em suas telas, as belezas naturais da China (paisagens, animais) e aspectos mitológicos.


Música

A música chinesa é tocada com a utilização de vários instrumentos, sendo que os mais importantes são: flauta, instrumentos de corda, gongos, tímpanos e pratos.

Invenções

Os chineses contribuíram muito para o desenvolvimento do conhecimento no mundo todo. As principais invenções chinesas são: papel, pólvora, leme de navegação, estribo, bússola, etc.


Fonte: Sua Pesquisa
► Leia mais...