Redescobrindo o Egito Antigo: ciclo depalestras [1 Anexo]

terça-feira, 6 de outubro de 2009


[Anexos de CEIA UFF incluídos abaixo]

Mais informações em:


Abraços,

Prof. Me. Manuel Rolph De V. Cabeceiras
Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade  (CEIA) /
Departamento de História - ICHF &
Pós-Graduação "Lato Sensu" de Cultura, Língua e Literatura Latina - IL da
Universidade Federal Fluminense

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5282475495829462
Site: http://www.historia.uff.br/ceia
Blog: www.ceiauff.wordpress.com

CAIXA POSTAL 37070
CEP 22621-971
Rio de Janeiro - RJ


Anexo(s) de CEIA UFF

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VII SEMANA DE ESTUDOS MEDIEVAIS - PEM/UnB


VII SEMANA DE ESTUDOS MEDIEVAIS

Por uma longa duração: perspectivas dos estudos medievais no Brasil

No próximo mês de novembro, entre os dias 03 e 06, o Programa de Estudos
Medievais (PEM) da Universidade de Brasília (UnB) organizará a sétima edição
da Semana de Estudos Medievais, que terá como tema central a *longa duração*
.

O principal objetivo é promover o encontro de estudiosos, pesquisadores e
pós-graduandos para debater a construção do conceito *longa
duração*vinculado à Idade Média. Apesar da historiografia apresentar
inúmeros
exemplos de interpretações que se valeram dessa perspectiva temporal, o fato
é que normalmente se restringem a recortes cronológicos que respeitam os
limites 'oficiais' do Medievo (séc. V-XV). Entretanto, há bastante tempo
alguns historiadores propuseram uma nova abordagem da alta Idade Média, que
prefere entender esse período dentro das lógicas do Império Romano, ou seja,
uma *antiguidade tardia*. Seguindo essa mesma tendência, compreendeu-se que
era profícuo esticar o olhar da plena e da baixa Idade Média até o final do
Antigo Regime, batizado por Jacques Le Goff de *longa Idade Média*.

Em ambos os casos, trata-se de um deslocamento cronológico importante de
grande impacto sobre a divisão do tempo histórico no Ocidente e que se
enfrenta à tradição historiográfica. Por outro lado, uma transformação com
grandes implicações conceituais, aspecto muito pouco discutido.

O debate é especialmente importante para o estudo da América colonial, como
já o demonstraram François-Xavier Guerra, com relação às colônias
hispânicas, e António Manuel Hespanha, no que diz respeito ao Império
Português. Constata-se, porém, que essa é uma preocupação que afeta mais a
modernistas do que a medievalistas. Só recentemente, Jérôme Baschet trouxe o
debate para o medievalismo, ao propor e desenvolver o conceito "civilização
feudal" que se estende até a América. É claro que, antes, outros
historiadores, como Luís Weckmann, tinham compreendido a importância de se
explicar a história colonial americana na perspectiva medieval, embora
recorressem a chaves interpretativas diferentes.

No que concerne ao medievalismo, há muitas reflexões a fazer, começando pela
própria pertinência da mudança, passando pela duração dessa nova
temporalidade,  pela discussão dos conteúdos que sustentam cada conceito,
pela avaliação sobre que aspectos das sociedades antiga, medieval e moderna
permitem compreender melhor as continuidades, pelo problema das rupturas
que, muitas vezes, são apenas aparência (atualização do antigo) até a
crítica cuidadosa do discurso historiográfico dos séculos XVIII e XIX,
fundador de uma tradição persistente de compreensão do poder político e das
manifestações artísticas.

Para maiores esclarecimentos acesse nosso site:
http://www.semanadeestudosmedievais.rg3.net/

Marcelo Tadeu dos Santos
Mestrando em História pelo PPGHIS/UnB
(61)91947806
(61)33393332
Brasília/DF
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