VIII Semana de História e III Colóquio de Pesquisas da História

terça-feira, 30 de março de 2010


A Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás e os editores da Revista Chrônidas promovem, entre os dias 07 e 09 de junho de 2010:


VIII Semana de História
III Colóquio de Pesquisas da História


Programação

Para a programação do evento já estão confirmadas as presenças da Profa. Maria Bernadete Ramos Flores (UFSC), que proferirá a conferência de abertura, e do Prof. Valdemir Donizette Zamparoni (UFBA), que proferirá a conferência de encerramento.

Para além dos convidados, professores da UFG e demais universidades goianas participarão de mesas redondas temáticas nos períodos matutino e noturno.
Durante o período vespertino, ocorrerão sessões coordenadas com apresentações de trabalhos de graduandos, pós-graduandos e professores.
 

Cronograma

Data inicial

Data final
Atividades
30/03/2010
15/05/2010
Envio de propostas de comunicações (coordenadas e livres)
16/05/2010
25/05/2010
Análise das propostas
25/05/2010
————-
Divulgação das comunicações aprovadas
25/05/2010
29/05/2010
Envio das cartas de aceite
30/03/2010
07/06/2010
Inscrições para ouvintes
07/06/2010
09/06/2010
VIII Semana de História e III Colóquio de Pesquisas da História.
07/06/2010
26/06/2010
Envio do texto final para os Anais do Evento

 
 
Mais informações: http://revistachronidas.blogspot.com/p/coloquio.html
 
ou coloquio.historia@yahoo.com.br
 
Contamos com a participação de todos.
 
Atenciosamente,
Carolina Soares Sousa
Editora Junior da Revista Chrônidas
► Leia mais...

Grupo de Introdução à História da Arte (aulas no Leblon/RJ)


Grupo de Introdução à História da Arte
 
Nos encontros semanais para discutir e vivenciar aspectos da Arte, vamos falar  de tudo um pouco.

Para começar, vamos mergulhar no universo de pinturas consagradas e analisar o contexto histórico no qual foram concebidas, a cor, a linha, o tipo de pincelada, quem foi o artista que a fez , como as pessoas se comportavam no referido tempo histórico, que textos eram lidos na época e que música ouviam. 

Cada ciclo é composto por quatro encontros no melhor estilo bate papo. Ilustrados, é claro, com belas imagens, conforme flyer abaixo.

 
Serviço:

Grupo de Introdução à História da Arte

Início: 12/04

Segundas-feiras, das 16h às 18h

*Se desejar integrar este grupo em horário noturno, também às segundas-feiras, escreva pra gente! 

Duração do ciclo: 4 aulas

Valor: parcela única de R$ 170,00 até dia 07/04

após essa data R$ 190,00

Valor por aula: R$ 55,00 

Aulas no Leblon (Rio Flat Design)

Rua Almirante Guilhem, 332 - sala de tv


Acompanhe as novidades da Imagem Cultural pelo twitter: www.twitter.com/imagemcultural

Mais informações pelos telefones: 21 2220-5243 / 8108-9390

ou no site www.imagemcultural.com
► Leia mais...

CURSO: CONTRIBUIÇÕES DOS AFRO-BRASILEIROS


CURSO DE HISTÓRIA. PARTICIPE E AJUDE NA DIVULGAÇÃO.

CONTRIBUIÇÕES DOS AFRO-BRASILEIROS NA FORMAÇÃO DE NOSSA SOCIEDADE.

Objetivos: AMPLIAR CONHECIMENTOS SOBRE A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO, SUAS RAÍZES E MANIFESTAÇÕES SOCIAIS. CONTRIBUIR PARA A VALORIAZAÇÃO DE NOSSA CIDADANIA ATRAVÉS DE UMA VISÃO HISTÓRICA E CULTURAL DE NOSSA SOCIEDADE.

Investimento Total: R$ 70,00 (ou em DUAS parcelas DE 35,00). Sindicalizados R$ 60,00 (ou em DUAS parcelas DE 30,00).
LOCAL – Auditório da ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JOÃO LUIZ DO NASCIMENTO - Rua Luiz de Lima, 272 – Centro de Nova Iguaçu (ao lado da VILA OLÍMPICA)- Carga Horária: 48 horas/aula – sempre quarta-feira de 14h00min até 17h00min horas - CERTIFICADO EMITIDO PELO SINPRO-BAIXADA. Parceria com o Centro de Memória Oral da Baixada Fluminense (cemobafluminense - CNPJ: 05.383.467/0001-81).

Informações - 9357-8983 (Prof. ESTEVAM) ou E- mail cemobafluminense@terra.com.br

INSCRIÇÕES SOMENTE NOS DIAS DE QUARTA-FEIRA (10, 17, 24 e 31 DE MARÇO) na Escola Técnica João Luiz do Nascimento – Das 14h00min até 17h00min com o Professor Estevam.
 
INÍCIO DO CURSO 14 DE ABRIL DE 2010.

MÓDULOS

14/04/2010 - A HISTÓRIA DA ÁFRICA – PROFESSOR RONALD A. DE LIRA – PROFESSOR DE HISTÓRIA E MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS - UERJ
28/04/2010 – ESCRAVIDÃO E COLONIZAÇÃO - PROFESSOR CARLOS EDUARDO M. ARAÚJO – DOUTOR EM HISTÓRIA - UNICAMP.
05/05/2010 – MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIAS – PROFESSORA IVONETE CAMPOS LIMA – MESTRE EM HISTÓRIA - USS
12/05/2010 – METODOLOGIA ORACULAR: TEOLOGIA DA RELIGIÃO IORUBÁ – PROFESSOR ANTÔNIO PENNA - AUTOR DE LIVROS E PESQUISADOR DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.
19/05/2010 - AFRICANOS LIVRES FICANDO LIVRE: TRABALHO, COTIDIANO E LUTA – PROFESSOR JORGE PRATA DE SOUZA – PÓS-DOUTORADO – FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, FIOCRUZ/RJ.
26/05/2010 – OS INFAMES DA HISTÓRIA: POBRES, ESCRAVOS E DEFICIENTES NO BRASIL – PROFESSORA LÍLIA FERREIRA LOBO – DOUTORA EM PSICILOGIA - PUC/RJ.
02/06/2010 – AFRICANIDADES EM SALA DE AULA: POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS. – PROFESSORA ANA PAULA CERQUEIRA – ESPECIALISTA DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO PELA PUC/RJ.
09/06/2010 – MEMÓRIA E MUSICALIDADE: JONGOS, CALANGOS E FOLIAS – PROFESSOR ANTÔNIO CARLOS GOMES - ESPECIALISTA E PESQUISADOR EM CULTURA POPULAR.

ENGENHO DE AÇÚCAR BARBEIROS AMBULANTES (Debret) MARIMBA (Debret)
 
Fonte: GEHB
► Leia mais...

I Simpósio de História Oral e Memória: Memória da Zona Leste de São Paulo

segunda-feira, 29 de março de 2010


*Divulgação:*

*CHAMADA DE TRABALHOS:*

*I Simpósio de História Oral e Memória: Memória da Zona Leste de São Paulo*

*22 e 23 de junho de 2010,  **Local: EACH/USP*

*INSCRIÇÕES ABERTAS*

Apresentação:

O "1º Simpósio de História Oral e Memória: Memória da Zona Leste de São
Paulo" é uma iniciativa do GEPHOM - Grupo de Estudo e Pesquisa em História
Oral e Memória, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. O grupo
apresenta-se como espaço de reflexão sobre questões teóricas e metodológicas
que circundam a proposição e execução de estudos de história oral, memória e
temas correlatos. Suas atividades de ensino, pesquisa e extensão se
organizam conforme as seguintes linhas de pesquisa: Teoria e Metodologia de
Pesquisa em História Oral; História e Memória da Zona Leste de São Paulo;
Memória do meio-ambiente na cidade de São Paulo; História, narrativas e
memória dos movimentos migratórios; Memória e Educação.

O evento, que se realizará em junho de 2010, vai de encontro à proposta da
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH) de articular as
diferentes dimensões da instituição universitária e aproximá-la da
comunidade interessada. Para isso, sua de programação será composta por
conferências, mesas redondas com convidados e sessões temáticas para
apresentação dos trabalhos de participantes que tenham a memória e a
oralidade em seu horizonte de problemas.


*Chamada para trabalhos:*

O GEPHOM - Grupo de Estudo e Pesquisa em História Oral e Memória da
Universidade de São Paulo convida professores, pesquisadores e estudantes
para a submissão de resumos para o 1º Simpósio de História Oral e Memória:
Memória da Zona Leste de São Paulo, que acontecerá nos dias 22 e 23 de
junho, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Serão avaliados os resumos sobre temas afins aos dois eixos temáticos do
simpósio:

* Eixo temático "História e memória da Zona Leste de São Paulo":*

   1. Movimentos sociais, história e política na Zona Leste de São Paulo.
   2. Movimentos migratórios em São Paulo e na Zona Leste.
   3. Patrimônio, memória, história e urbanização de bairros, de cidades e
   da Zona Leste de São Paulo.

*Eixo temático "História oral, memória e fontes de pesquisa":*

   1. Fontes orais: métodos de pesquisa e análise.
   2. Memória, identidade e cultura.
   3. História oral e história local.

*Mais informações: http://each.uspnet.usp.br/gephom/simposio2010/
► Leia mais...

Concurso para Professor - Dep. Arquitetura eUrbanimso/UFJF


Concurso Público de Provas e Títulos destinado ao provimento de uma vaga de
Professor da Carreira de Magistério
Superior na categoria Assistente, no regime de 40 horas com dedicação
exclusiva, para as disciplinas de Evolução da Arquitetura e do Urbanismo I,
II e III (História da Arquitetura e do Urbanismo) e Projeto de Arquitetura
e Urbanismo I a VIII, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Federal de Juiz de Fora/UFJF. Os links do Edital, Anexo do Edital e ementas
das disciplinas estão listados abaixo.

Cordialmente,

Prof. Dr. Julio Cesar Ribeiro Sampaio
Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF

-------------------------------------------------

Edital:
http://siga.ufjf.br/index.php?module=concurso&action=html:files:2010a:edital0022010.pdf

Anexo:
http://siga.ufjf.br/index.php?module=concurso&action=html:files:2010a:anexo0022010.pdf

Ementas:
http://www.ufjf.br/arquitetura/files/2010/02/Ementario.pdf

► Leia mais...

1º Colóquio Ibero-americano


I. APRESENTACAO

Dentro da perspectiva aberta nas ultimas décadas pela ampliação do conceito
de patrimônio, a idéia de "paisagem cultural" parece oferecer novas
possibilidades para a área, combinando aspectos materiais e imateriais do
conceito, muitas vezes pensados separadamente, indicando as interações
significativas entre o homem e o meio ambiente natural. Com isso,
recoloca-se o próprio campo do patrimônio cultural, abrindo-se uma
perspectiva contemporânea para, ao lado das novas contribuições, inclusive
tecnológicas, se pensar também de forma mais integrada diversas idéias
tradicionais do campo da preservação.

Este colóquio pretende discutir as diversas dimensões da idéia da paisagem
cultural, tanto aquelas de natureza conceitual, metodológicas e projetuais,
quanto suas implicações para as políticas de valorização e intervenção.
Essa discussão dá-se num momento em que, na América Latina começam a se
criar instrumentos para a tutela da paisagem, cabendo se destacar a
promulgação, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) da Portaria n. 127, que estabelece a chancela da "Paisagem Cultural
Brasileira", definida ali como uma "porção peculiar do território nacional,
representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual
a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores".

Este colóquio é fruto de uma colaboração entre o Programa de Pós-graduação
Interdisciplinar em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o grupo de pesquisa Paisaje
Cultural - Intervenciones Contemporáneas en la Ciudad y el Territorio da
Universidad Politécnica de Madrid (UPM), que também realiza um trabalho
interdisciplinar sobre a paisagem, articulando áreas como a arquitetura, a
engenharia civil, as ciências da terra, as ciências sociais, a história e a
arte, através de três linhas de trabalho ancoradas na construção da memória,
na construção da exterioridade e na re-construção da paisagem.


II. OBJETIVOS
Investigar a idéia de paisagem cultural, novo marco teórico que articula de
forma inextricável os aspectos materiais e imateriais do conceito de
patrimônio, muitas vezes pensados separadamente, indicando as interações
significativas entre o homem,a cidade e o meio-ambiente natural.

III. ESTRUTURA DO COLOQUIO / TEMÁRIO
Este colóquio pretende reunir pesquisadores e profissionais da área do
patrimônio cultural, articulando-se em
ü Conferências magistrais proferidas por convidados nacionais e
estrangeiros;
ü Mesas redondas sobre aspectos temáticos, para ampliar o debate;
ü Comunicações - será feita chamada de comunicações, que contemplarão os
temas desenvolvidos na conferência.


IV. TEMÁRIO
O Encontro se organiza em conferências, mesas redondas, apresentações de
comunicações e exposição de estudos de caso (em painéis), estruturados a
partir dos seguintes Eixos Temáticos:
Eixo temático 1 - Paisagem cultural: conceito e projeto
Eixo temático 2 - Paisagem cultural: estratégias de preservação e
intervenção


V. PERÍODO E LOCAL DE REALIZAÇÃO
O Seminário acontecerá na Escola de Arquitetura da UFMG, entre os dias 09 e
12 de agosto de 2010.

VI. PÚBLICO ALVO
O Seminário, de caráter técnico - cientifico, tem como público alvo a
comunidade profissional e acadêmica interessada na preservação do patrimônio
na arquitetura paisagística, no planejamento urbano e territorial e na
história da arquitetura e do urbanismo.
Estima-se a participação de aproximadamente 150 pessoas, entre profissionais
professores, pesquisadores, representantes de instituições e estudantes de
pós-graduação, provenientes do Brasil (e da América Latina).

VII. CALENDÁRIO
Envio de Resumos: até 31 de abril de 2010.
Informe da Seleção de Resumos: 15 de maio de 2010
Envio dos Trabalhos Completos para publicação: até 10 de julho de 2010
Abertura do Evento: 10 de agosto de 2010.
VIII. ORGANIZACAO
Grupos de pesquisas "Conservação e reabilitação urbana e arquitetônica" e
Núcleo de Pesquisas em Desenho Ambiental" da Universidade Federal de Minas
Gerais, ligados ao Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ambiente
Construído e Patrimônio Sustentável, e o grupo "Paisaje Cultural -
Intervenciones Contemporáneas en la Ciudad y el Território" da Universidad
Politécnica de Madrid.
Coordenação Geral:
Prof. Joaquín Ibañez Montoya (UPM)
Prof. Leonardo Barci Castriota (UFMG)

Comitê Científico:
Prof. Darío Gazapo (UPM)
Prof. Flávio de Lemos Carslade (UFMG)
Prof. Joaquín Ibañez Montoya (UPM)
Prof. Leonardo Barci Castriota (UFMG)
Profa. Maria Angélica da Silva (UFAL)
Profa. Margareth Pimenta (UFSC)
Profa. Marieta Cardoso Maciel (UFMG)
Prof. Miguel Angel Aníbarro (UPM)
Profa. Myriam Bahia Lopes (UFMG)
Prof. Ramón Gutierrez (CEDODAL / Argentina)
Profa. Staël Alvarenga Costa (UFMG)
Prof. Silvio Macedo (USP)

Comissão de Organização:
Prof. Silvio Pinto Ferreira Júnior (PNPD - CAPES / UFMG)
Arlete Soares de Oliveira (IEDS)
Mestranda Carla Viviane da Silva Ângelo (MACPS / UFMG)
Mestranda Flávia Possato (MACPS / UFMG)
MsC. Guilherme Maciel Araújo (MACPS / UFMG)
Mestranda Laura Beatriz Lage (MACPS / UFMG)
Mestranda Livia Fortini (MACPS / UFMG)
Mestranda Sonale Karla Cordeiro (MACPS / UFMG)
Arquiteta Monica Andrade Tolentino


IX. Propostas de comunicações
O Comitê Científico do Colóquio fará uma seleção de trabalhos a partir de
propostas de comunicações com a seguinte organização e conteúdo:
Nome completo do(s) autor(es) e endereço, incluindo número de telefone, fax
e e-mail;
Currículo resumido, incluindo qualificação profissional e afiliação
institucional;
Título do trabalho;
Tema em que se inscreve (conforme temário);
Resumo da comunicação (máximo de 500 palavras).
As propostas de comunicações deverão ser encaminhadas até o dia 31 de abril
de 2010 para o e-mail
forumpatrimonio@yahoo.com.br  

X . APOIOS E PATROCINIOS
Promoção
Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Escola de
Arquitetura Universidade Federal de Minas Gerais (MACPS / UFMG)
Universidad Politécnica de Madrid (UPM)
Instituto de Estudos do Desenvolvimento Sustentável (IEDS)

Apoios
Portal Vitruvius
(CEDODAL)
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais
(IEPHA-MG)
Centro de Documentación de Arquitetura Latinoamericana
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG)
Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e Sindicato dos
Arquitetos e Urbanistas do Estado de Minas Gerais (SINARQ-MG)


Patrocínios:
CNPQ / CAPES / FAPEMIG
► Leia mais...

ST: “Religiões e religiosidades na contemporaneidade", no I Seminário Nacional Práticas Sociais, Narrativas Visuais, Relações de Poder: visões contemporâneas


             I Seminário Nacional Práticas Sociais, Narrativas Visuais, Relações de Poder: visões contemporâneas, inscrições abertas para a submissão de trabalhos. O evento será realizado entre os dias 18 e 20 de maio de 2010, na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.
           
            Dentre as atividades do evento, gostaríamos de pedir a atenção ao Simpósio Temático  "Religiões e religiosidades na contemporaneidade", que tem a intenção de ampliar e discutir os estudos que tem as diferentes formas de sacralidade na contemporaneidade como fonte documental e de pesquisa.
             Solicitamos que remetam seus trabalhos e pesquisas, ainda que em fase inicial, para que as discussões sejam feitas conhecidas e se possível, verticalizadas. Além deste simpósio, outros também estão com inscrições abertas. Para maiores informações, consulte o site do evento:
http://www.historia.ufv.br/ 

           
► Leia mais...

Convite para o lançamento do Livro do Prof. Aquino


Um tempo para não esquecer

Rubim Aquino

O levantamento mais completo sobre os atos praticados pelos órgãos de repressão
durante os chamados anos de chumbo e sobre os personagens envolvidos com a tortura no Brasil.


Dia 31 de março de 2010, às 18 horas no Clube de Engenharia
Av. Rio Branco, 124
Centro - Rio de Janeiro
 
Fonte: GEHB
► Leia mais...

Revolta da Chibata


A Revolta da Chibata

O motim, que ocorreu entre 22 e 27 de novembro de 1910, foi uma reação aos tratamentos impostos pela Marinha a seus marujos. Na época, a grande parte do corpo de marinheiros era composta por negros e mulatos. E eles eram submetidos a castigos físicos semelhantes ao tempo da escravidão. Inspirados pela Revolta da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, um grupo de marinheiros se organizou, sob a liderança de João Cândido Felisberto, o "Almirante Negro".
O estopim da rebelião foi a punição imposta ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes: 250 chibatadas, dez vezes mais do que o máximo permitido no regulamento. O fato ocorreu uma semana após da posse do presidente Hermes da Fonseca, que declarou que aceitaria as revindicações dos amotinados. No entanto, dias após a entrega das armas e das embarcações, a Marinha expulsou parte dos marinheiros. A anistia para João Cândido só veio em 2008.
Participam desta edição, o historiador Marco Morel, o cineasta Marcos Manhães que, em 2006 dirigiu o curta Memórias da Chibata; e o compositor João Bosco que, ao lado de Aldir Blanc, imortalizou a história de João Cândido Felisberto no samba-enredo Mestre-sala dos Mares. Também estarão no programa, o Almirante Bittencourt, oficial reformado pela Marinha Brasileira, e o jornalista Fernando Granato, autor do livro Negro da Chibata.

Revolta da Chibata - Depoimento de João Cândido ao jornalista Edmar Morel, primeiro livro a abordar este tema.
Trecho:

"Pensamos no dia 15 de novembro. Acontece que caiu forte temporal sobre a parada militar e o desfile naval. A marujada ficou cansada e muitos rapazes tiveram permissão para ir à terra. Ficou combinado, então, que a revolta seria entre 24 e 25. Mas o castigo de 250 chibatadas no Marcelino Rodrigues precipitou tudo. O Comitê Geral resolveu, por unanimidade, deflagrar o movimento no dia 22. O sinal seria a chamada da corneta das 22 horas. O "Minas Gerais", por ser muito grande, tinha todos os toques de comando repetidos na proa e popa. Naquela noite o clarim não pediria silêncio e sim combate. Cada um assumiu o seu posto e os oficiais de há muito já estavam presos em seus camarotes. Não houve afobação. Cada canhão ficou guarnecido por cinco marujos, com ordem de atirar para matar contra todo aquele que tentasse impedir o levante. Às 22h 50m, quando cessou a luta no convés, mandei disparar um tiro de canhão, sinal combinado para chamar à fala os navios comprometidos. Quem primeiro respondeu foi o "São Paulo", seguido do "Bahia". O "Deodoro", a princípio, ficou mudo. Ordenei que todos os holofotes iluminassem o Arsenal da Marinha, as praias e as fortalezas. Expedi um rádio para o Catete, informando que a Esquadra estava levantada para acabar com os castigos corporais".


A REVOLTA DA CHIBATA, do grande jornalista e pesquisador Edmar Morel (1912 — 1989), publicado em 1959. O Marco Morel aí envolvido [no programa da TV Brasil] deve ser filho ou neto do Edmar. Esse livro é execrado pelos MILITARES da Marinha e foi colocado no "index" dos militares golpistas de 64. (Castor Filho, amigo do Edmar Morel nos áureos tempos do restaurante Lamas)

Fonte: GEHB

► Leia mais...

Programação do II Seminário do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Contemporânea de do grupo de pesquisa Capitalismo e História UFG


[Anexos de Weniskley Coutinho Mariano incluídos abaixo]

Segue em anexo a programação do II Seminário do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Contemporânea (NEPHC/FH) e do Grupo de Pesquisa - Capitalismo e História (CNPq/UFG) que será realizado nos dias 06, 07 e 08 de abril de 2010 na Faculdade de História UFG.

--
Weniskley Coutinho Mariano

Anexo(s) de Weniskley Coutinho Mariano

2 de 2 arquivo(s)


__._,_.___
Fonte: [historiacultural_go]
► Leia mais...

Concurso Público - Área de Geografia - Professor Doutor/SP


ABERTURA DE INSCRIÇÕES AO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS VISANDO O
PROVIMENTO DE 1 (UM) CARGO DE PROFESSOR DOUTOR, JUNTO À DIVISÃO
CIENTÍFICA, ÁREA TEMÁTICA DE GEOGRAFIA DO INSTITUTO DE ESTUDOS
BRASILEIROS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

Leia mais: http://historica.me/profiles/blogs/concurso-publico-para-o-ieb#ixzz0jWljs5VS

► Leia mais...

Chamada para publicar artigos

sábado, 27 de março de 2010


A revista discente do PPG História da UFRGS  AEDOS está recebendo contribuições para o próximo numero. A proposta do dossie temático da nova edição visa dar visibilidade aos trabalhos de discentes, docentes e pesquisadores que se dedicam a pesquisar os lugares do fazer a história, tais como os institutos, centros de memória, universidades, etc. E também que se utilizem destes lugares para fazer a historia. Esperamos com isso homenagear o instituto historico e geografico do Rio Grande do Sul, instituição que muito tem contribuido com a história no nosso estado.
Dossiê: "Lugares do fazer: instituições de pesquisa e/ou ensino de história."
Para compor a sexta edição, referente ao primeiro semestre de 2010, Aedos receberá, contribuições até o dia 12 de abril de 2010.

Peço que divulguem entre os seus alunos  e que vocês mesmos nos mandem contribuições.

Mais informações no site: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/aedos


Grata pela atenção.
Mônica Karawejczyk
Corpo editorial 2009/2010.
► Leia mais...

Lançamento do livro: História e Contra-história


História e Contra-história

O livro reúne e pereniza textos publicados entre 1973 e 2007, nos mais variados meios e formatos, de artigos e entrevistas para jornais e revistas a capítulos de livros, conferências e ensaios.

O lançamento ocorre na Livraria da Vila, que fica na Alameda Lorena, 1731, Jardim Paulista, São Paulo.

A entrada é franca.

Mais informações: (11) 3091-4612 /4938, email comunicacaofflch@usp.br

► Leia mais...

PPGSD convida defesas dissertações


O PPGSD CONVIDA A TODOS PARA AS SEGUINTES DEFESAS DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Flávia Beatriz Ferreira de Nazareth, 29 de março de 2010, 9 horas, sala 303

HISTÓRIA DAS IDÉIAS JURÍDICAS NO BRASIL: O DISPOSITIVO DO HABEAS CORPUS (1891-1926).

Banca examinadora: 

Gizlene Neder (Presidente)

Márcia Maria Barros Rodrigues (UFES)  (Examinadora externa)

Leonel Alvim (PPGSD/UFF)

Gisálio Cerqueira Filho (PPGCP/UFF) - Suplente.

Joyce Gotlib, 29 de março de 2010, 17 horas e 30 minutos, sala 303

GETTING PEOPLE BACK TO THE LAD: A INTERDEPEDÊNCIA ENTRE ONG E GOVERNO NA PRODUÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR TERRA DA PROVÍNCIA DE KWAZULU-NATAL

Banca examinadora:

Marcelo Carvalho Rosa(UFF/UNB)
Delma Peçanha Neves(UFF/PPGA)
Antonádia Borges (UNB)

Marina Stefânia de Mendonça Ferraz, 9 de abril de 2010, 13 horas, sala 303

ASSÉDIO MORAL: ESTUDO SOBRE OS DISCURSOS CONTIDOS NAS SENTENÇAS JUDICIAIS TRABALHISTAS

Banca examinadora:

Joaquim Leonel de Rezende Alvim (presidente)

Marília Salles Falci Medeiros (UFF-PPGSD)

Sayonara Grillo Coutinho Leandro da Silva (Faculdade Nacional de Direito –UFRJ).


 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito

(21) 2629-2869

www.uff.br/ppgsd


► Leia mais...

Semana Internacional do CTH - Os desafios da cultura moderna e contemporânea à metafísica

sexta-feira, 26 de março de 2010


 
A UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS convida a todos para a SEMANA INTERNACIONAL DO CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES - CTH
 

OS DESAFIOS DA CULTURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA À METAFÍSICA
DE 12 A 15 DE ABRIL  DE 2010
Salão Nobre UCP - Campus BC



Convidados Internacionais: 


Prof. Dr. Costantino Esposito e Prof. Dr. Paolo Ponzio - Università di Bari
 
 
PROGRAMAÇÃO
12 de Abril – Segunda-feira
19h30min – Mesa de Abertura
D. Filippo Santoro (Bispo Diocesano de Petrópolis e Grão-Chanceler da UCP)
Dr. José Luiz Fernandes Sampaio (Reitor da UCP)
Prof. Alexandre Sheremetieff (Pró-reitor Acadêmico)
Profa. Dra. Maria Celi Chaves Vasconcelos (Diretora do CTH)
Pe. Pedro Paulo de Carvalho Rosa (Vice-diretor do CTH)

20h - Conferência de Abertura: "O diálogo entre razão e fé: o itinerário tomista"
Prof. Dr. Costantino Esposito (Università degli Studi di Bari)
Prof. Dr. Paolo Ponzio (Università degli Studi di Bari)
Prof. Dr. Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira (UCP / Presidente da SITA - Sociedade Internacional Tomás de Aquino)
Coordenação da Mesa: D. Filipo Santoro 
 

13 de Abril - Terça-feira

19h - Lançamento da edição de nº 04 da Revista Vernaculum, que completa um ano de existência no dia 08 de abril; 
 
19h30min - Palestra: "Entre o assujeitamento e o sujeito: o percurso da autoria na perspectiva discursiva"
Profª. Drª Luciana Paiva de Vilhena Leite (UCP)
Coordenação da Mesa: Prof. Leandro Antônio Rodrigues 
 
 
14 de Abril – Quarta-feira

9h - "Realismo e Nominalismo no pensamento contemporâneo"
Prof. Dr. Guilherme Wyllie (Sociedade Internacional Santo Tomás de Aquino - SITA / UFF)

11h - "Metafísica e Realidade"
Prof. Dr. Paulo Faitanin (SITA / UFF)
Prof. Dr. Costantino Esposito (Università di Bari)
Prof. Dr. Paolo Ponzio (Università di Bari)
Coordenação da Mesa: Prof. Dr. Sérgio Salles 
 
19h - " A emergência da História do Tempo Presente: mutação ou continuidade no campo da História?"
Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ)
Coordenação da Mesa: Profa. Maria das graças Duvanel Rodrigues 

15 de Abril – Quinta-feira

9h - Apresentação de trabalhos
Coordenação: Prof. Dr. Guilherme Motta
19h - "Fundamentos Metafísicos da Ética e da Educação"
Frei Antônio Moser (Instituto Teológico Franciscano / Ed. Vozes)
Profa. Drª.  Marisol Barenco (UFF)
Coordenação da Mesa: Profa. Fabiana Eckhardt 
 
21h - Mesa de encerramento e conclusão dos trabalhos
Prof. Dr. Costantino Esposito (Università di Bari)
Prof. Dr. Paolo Ponzio (Università di Bari)
Prof. Dr. Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira (UCP)
Coordenação da mesa: Mons. Gilson Andrade da Silva
 
 
CHAMADA DE TRABALHOS

Os interessados em apresentar trabalhos poderão inscrever-se, em duas modalidades:

- Artigo / comunicação
Os trabalhos devem ser enviados até o dia 01 de abril de 2010 (data de envio), para o Núcleo de Extensão do CTH, quando serão submetidos à avaliação do Comitê Científico para avaliação e aceite.

Resultados da avaliação do Comitê: dia 07 de abril de 2010 - por email.
O encaminhamento deverá, necessariamente, atender as seguintes condições:

- Resumo de texto inédito devidamente revisado, apresentado no prazo previsto e estruturado conforme as instruções específicas 

Serão aceitos:

a) trabalhos resultantes de pesquisas concluídas ou em andamento;


Normas para Inscrição de Trabalhos:

ATÉ DIA 01 de abril de 2010: entrega de Resumo por via eletrônica, contendo entre 180 e 200 palavras em espaço simples, sem referências bibliográficas ou notas de rodapé.
APÓS ACEITE EM 07 de abril de 2010 - Texto de 10 a 15 páginas, excetuando-se as referências bibliográficas e os anexos por via eletrônica e impresso.
Deverão ser encaminhadas duas (2) cópias impressas do texto completo, incluindo o resumo, com identificação completa [nome(s) do(s) autor(es), instituição]. As cópias impressas deverão ser entregues à Secretaria do CTH até o dia 20 de maio de 2010.

Publicação:

- Serão publicados em CD-ROM as conferências, os trabalhos e pôsteres na íntegra (resumos, textos e anexos).
- Para viabilizar a publicação devem ser respeitados os prazos de envio dos textos bem como a formatação exigida.

Digitação:

- Programa Microsoft Word (Para Windows)
- Papel tamanho A4
- Margem superior e inferior com 2,5 cm
- Margem esquerda e direita com 3 cm
- Fonte: Times New Roman
- Tamanho da letra: 12 pontos
- Espaçamento entre linhas: 1,5 cm
- Alinhamento: Justificado
- Páginas numeradas a partir da segunda (no alto, à direita)
- Título em maiúsculo/negrito e separado do texto por dois espaços
- Subtítulos em maiúsculo/negrito e separados do texto por dois espaços

Referências Bibliográficas e Anexos:

- Citações e notas conforme as normas da ABNT em vigor
- Notas em rodapé
- Referências bibliográficas ao final do texto contendo, exclusivamente, as obras citadas
- Quadros, tabelas, gráficos, figuras (fotografias ou desenhos) deverão vir após as referências bibliográficas, com indicação de fonte (quando for o caso)


COMITÊ CIENTÍFICO :

Prof. Dr. Ronaldo Fiúza
Prof. Dr. Carlos Frederico Calvet  da Silveira
Prof. Dr. Antônio Flávio Barbosa
Prof. Dr. Sérgio Salles
 

 
Coordenação Geral da Semana: Prof. Dr. Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira
Coordenação adjunta: Profa. Lara Sayão
Informações: CTH - (24) 2244-4032
E-mail: extensaocth@ucp.br
Apoio: Ed. Vozes e SITA – Sociedade Internacional Santo Tomás de Aquino

 

► Leia mais...

Comunicações - Encontro Regional da ANPUH/MG


As inscrições para comunicações no XVII Encontro Regional de História a ocorrer em Uberlândia de 18 a 23 de julho, irão até o dia 16/04. Vejam mais detalhes na página indicada abaixo.

Fonte: [historiacultural_go]
► Leia mais...

A influência africana na língua portuguesa


26.03.2010

"Bunda", "carimbo", "cochilar": a influência africana na língua portuguesa

O português moderno incorporou muitas palavras de origem africana no seu léxico - exemplos são "bunda", "carimbo" ou "moleque" no português do Brasil. Algo que nem nos próprios países africanos é muito conhecido.

Almofada, alface, alcatifa – três exemplos da influência árabe no português. Depois de vários séculos de domínio muçulmano em Portugal, os mouros deixaram muitas palavras na língua portuguesa. Isto é bem conhecido, como também a origem latina do português que remonta ao Império Romano. Ao contrário pouco se sabe sobre as influências africanas na língua portuguesa.

Quem estudou a influência africana no português é a investigadora brasileira Rosa Alice Cunha-Henckel. Ela trabalha na Universidade Livre de Berlim (FU Berlin) e na Universidade de Jena, ambas no Leste da Alemanha, e escreveu o seu doutoramento sobre a influência das línguas bantu de Angola no português do Brasil.

Johannes Beck conversou com ela à margem do encontro anual da DASP Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa (Deutsche Gesellschaft für die Afrikanischen Staaten Portugiesischer Sprache), em Berlim.

Deixem-se surpreender com as influências africanas na língua portuguesa!

© Deutsche Welle
 
A matéria completa (com fotos) e outras correlatas podem ser acessadas em www.guiademidia.com.br na Agência de Notícias alemã DW.World
► Leia mais...

VII Simpósio de História - Chamada para apresentação de trabalhos

quinta-feira, 25 de março de 2010


Entre os dias 17 e 22 de maio o curso de graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira estará realizando seu VII Simpósio de História, intitulado O PASSADO NO PRESENTE: REFLEXÕES SOBRE OS USOS DA HISTÓRIA
Os interessados poderão apresentar comunicação em uma das mesas. Todos os que apresentarem trabalhos não pagarão taxas, receberão GRATUITAMENTE seus certificados e CD-Rom contendo publicação de seu trabalho com registro ISSN.
Universo do Rio de Janeiro – Campus de São Gonçalo

Para inscrever-se, basta enviar para este e-mail até o dia 30/04 os dados abaixo:

Nome:

Titulação/Vínculo acadêmico:

Título da comunicação:

Resumo (10 a 15 linhas):

Nosso último simpósio contou com 302 inscritos como ouvintes e 108 comunicações distribuídas em doze mesas, a maioria delas apresentadas por pós-graduandos de todos os programas de pós-graduação em História do Rio de Janeiro (e alguns de outros estados), bem como mestres e doutores que atuam na Educação Básica e/ou Superior. Trata-se, portanto, de mais um espaço para divulgação de pesquisas realizadas e em andamento para um público constituído de alunos de graduação e pós-graduação, além de professores de História que já atuam nas redes pública e privada.

Confiram ao final a programação central do evento.

Em caso de dúvidas, me coloco à disposição através deste e-mail.

Um grande abraço,

Charleston Assis
Coordenador
charlestonuniverso@ hotmail.com

Segunda-feira, 17/05, 19h
ABERTURA: Exibição do documentário "Cidadão Boilensen"

Com a presença e os comentários de Carlos Eugênio Clemente Paz, um dos protagonistas do fato, o
filme apresenta uma história da luta armada, com o episódio da execução do industrial Henning
Boilensen, a maior liderança empresarial no apoio à repressão.

Terça-feira, 18/05, 18h30
Debate: Resistência e formas de lutas nos tempos da ditadura
Carlos Fayal de Lira (Ex-militante ALN)

Carlos Eugênio Paz (Ex-militante ALN)

Lincoln de Abreu Penna (UFRJ/PPGH-UNIVERSO )

Marly de Almeida Gomes Vianna (UFSCar/PPGH- UNIVERSO)

Renée de Carvalho (Ex-militante ALN)

Quarta-feira, 19/05, 18h30
Mesa redonda: Escravidão e família escrava no sudeste brasileiro do século XIX.

Escravidão e família escrava em Minas Gerais do século XIX

Prof. Dr. Jonis Freire (PPGH-UNIVERSO)
Relações escravistas em grandes plantéis do Vale do Paraíba do século XIX

Prof. Dr. Carlos Engemann (PPGH-UNIVERSO)

Retornando à África: escravos, quitandeiras, famílias e agregados

Prof. Dr. Jorge Prata de Souza (Coordenador PPGH-UNIVERSO)

Quinta-feira, 20/05, 18h30
Conferência: Testemunhos de Historiador, uma fonte historiográfica
Lincoln de Abreu Penna (UFRJ/PPGH-UNIVERSO )

Lançamentos: Após a conferência, o autor estará autografando os livros "História, uma história"
e "O Progresso da Ordem".

Sexta-feira, 20/05, 20h30
Conferência de encerramento: Desvendando imagens construídas sobre a Companhia de Jesus: usos e
abusos da História
Profª Dra. Márcia Amantino (PPGH-UNIVERSO)
► Leia mais...

Casas Casadas - abandono mais uma vez, não!


Mobilização pela revitalização das Casas Casadas. Este abaixo-assinado será encaminhado em breve ao prefeito Eduardo Paes e à secretaria municipal de Cultura, Jandira Feghali.

Se você apóia essa luta, clique no link no final do texto para assinar o documento.

 ======================================================================

Casas Casadas - abandono mais uma vez, não!
Abaixo assinado

Construídas em 1883, as Casas Casadas foram tombadas pelo INEPAC – Instituto Estadual de Patrimônio Cultural,  em 8 de fevereiro de 1979, por suas qualidades estéticas e arquitetônicas intrínsecas e por constituírem um exemplar único de residência multifamiliar do século XIX. Apesar disso, a construção permaneceu abandonada pelo poder público por muitos anos, deteriorando-se e correndo o risco de desabar, inclusive com a ocorrência de um princípio de incêndio na década de 90,  que por pouco não destruiu esse importante patrimônio da arquitetura carioca. Depois de muita luta da comunidade de Laranjeiras, através de sua associação de moradores (AMAL), finalmente conseguiu-se sensibilizar a prefeitura, que providenciou a desapropriação e restauração da edificação.

Restauradas e inauguradas em 2007, belas e majestosas, as Casas Casadas  foram abertas para laranjeirenses e demais cidadãos  cariocas.  Dois  terços de seu espaço interno  foram cedidos à RIOFILME que disponibilizou à população todo o seu acervo de filmografia brasileira. Completando o projeto de fazer do lugar um pólo irradiador de cultura, as áreas restantes foram ocupadas por uma livraria, café e espaço para música ao vivo, o Espaço Rio Carioca. No projeto original, há a previsão de duas salas de cinema, que já estão prontas e dependem apenas de alvará de funcionamento para receberem o público.
No entanto, hoje, pouco mais de dois anos depois  de sua inauguração, em vez de consolidado, o projeto dá sinais de decadência e abandono que causam apreensão: o casarão praticamente fechado;  as atividades  da RIOFILME paralisadas e vetadas ao público;  o Espaço Rio Carioca, isolado e fragilizado pelo funcionamento parcial do projeto cultural aprovado pela prefeitura, já que o cinema, a grande âncora do empreendimento, não pode funcionar.

No momento em que o governo, sistematicamente, apresenta a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 como propulsores de grandes investimentos na cidade, causa espanto que um conjunto arquitetônico e cultural parte do entorno do Corcovado e do Cristo Redentor, símbolo do Rio de Janeiro e uma das sete maravilhas do mundo, esteja em nítido esquecimento. Muito dinheiro público e privado já foram investidos nas Casas Casadas, e a população de Laranjeiras não aceita que nosso patrimônio, pelo qual tanto lutamos, seja fenecido.

Diante do exposto, urge a reativação da RIOFILME, com a reabertura das salas e estações de exibição de filmes brasileiros oferecidas ao público em geral, à pesquisa de criadores, diretores, produtores, estudantes e estudiosos da  sétima arte, e dos laboratórios de restauração de filmes. Também é urgente a inauguração dos cinemas do Espaço Carioca, como forma de movimentar o local e viabilizar o empreendimento, que merece prosperar, não só por representar um lugar para o encontro e o lazer dos moradores, mas notadamente pelo serviço que tem prestado à divulgação da música brasileira, com a realização de shows memoráveis.

É um direito dos moradores de Laranjeiras reivindicar, e é obrigação do poder público realizar, no seu todo e de maneira efetiva, o projeto cultural aprovado para o pleno funcionamento das Casas Casadas. O Rio, Cidade Maravilhosa, merece.

Para assinar o documento, clique aqui:  http://www.PetitionOnline.com/ccasadas/petition.html
► Leia mais...

VI Seminário do Ensino de Arte: desafios e possibilidades contemporâneas


Filepeta.jpg

Secretaria  de Licenciatura
em Artes Visuais, Modalidade EAD
FAV - UFG

Allysson F. Garcia
http://miscerratenses.blogspot.com/
► Leia mais...

Lançamento da nova edição da História Social


História Social - Revista dos pós-graduandos em História da Unicamp acaba de publicar seu último número - edição 17 - dôssie Revoluções no século XX - em http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/historiasocial
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.

Dossiê
--------
Combates pela História da Conjuração Baiana de 1798: idéias de crise e
revolução no século XX (23-49)
    Patrícia Valim

Uma revolução que não deve ser esquecida: Alemanha, 1918-1923 (51-74)
    George Araújo

O discurso anticomunista católico e as imagens da Guerra Civil na Espanha:
ordem x desordem (75-90)
    Marco Antônio Machado Lima Pereira

Chen Bilan (91-112)
    Barbara Funes

Notas sobre a História da Revolução Cultural Chinesa (1966-1976)
(113-129)
    Cristiane Soares de Santana

Cuba, os afro-cubanos e a revolução: passado e presente (131-150)
    Bruno José Rodrigues Durães,    Iacy Maia Mata

Sob o signo do imperialismo "Yankee": aspectos da repercussão da intervenção norte-americana na Nicarágua na imprensa brasileira (1926-1927) (151-173)
    Raphael Nunes Nicoletti Sebrian

Octavio Paz, Mídia e Revolução Sandinista (175-199)
    Priscila Ribeiro Dorella

FARC-EP: o mais longo processo de luta revolucionária da América Latina
(201-222)
    Diego Barbosa Ceará

Ainda existe a possibilidade de uma ruptura progressista? (223-239)
    Gilberto Maringoni

Epílogo e prefácio (um testemunho presencial) (241-259)
    João Bernardo


Artigos
--------
Cronistas medievais: ajuntadores de histórias (263-284)
    Kátia Brasilino Michelan

Narrativas de contestação. Os Capítulos do crioulo José Inácio Marçal
Coutinho (Minas Gerais, 1755-1765) (285-307)
    Marco Antonio Silveira

Uma nova revolução urbana. Reinterpretando territórios no final do
século 20 (309-325)
    Eloisa Dezen-Kempter


Resenhas
--------
Resenha de RODRIGUES, Jaime. De costa a costa: escravos, marinheiros e
intermediários do tráfico negreiro de Angola ao Rio de Janeiro
(1780-1860). São Paulo: Companhia das Letras, 2005 (420 p). (327-331)
    Rafael da Cunha Scheffer


Fontes e Arquivos
--------
Regulando as relações comerciais numa sociedade pré-capitalista: Vila de
Nossa Senhora do Carmo, 1722 (333-336)
    Maykon Rodrigues dos Santos


Dissertações e teses
--------
Dissertações e Teses (341-358)
    Revista História Social

____________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ ______
História Social
http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/historiasocial

Fonte: GEHB
► Leia mais...

Pesquisador inglês diz que os alemães distorceram a memória da Segunda Guerra Mundial (Carta Capital - 24.03.10)

quarta-feira, 24 de março de 2010


Pesquisador inglês diz que os alemães distorceram a memória da Segunda Guerra Mundial

Carta Capital - 24/03/2010 17:26:36

A morte é um problema dos vivos", escreveu o sociólogo alemão Norbert Elias (1897-1990). Ele falava dos impasses psicológicos do processamento do luto e da perda nas vidas individuais de homens e mulheres, mas não é difícil
transferir a curta definição para o universo coletivo da história. Após o trauma da Segunda Guerra Mundial, quase todos os países diretamente envolvidos desenvolveram as mais variadas formas de bloqueio da memória, virando as costas ao passado, esquecendo-o de forma patológica ou recordando-o de maneira completamente distorcida. O historiador Henry Rousso
designou tal processo como "Síndrome de Vichy" para caracterizar a mentalidade francesa no pós-guerra. No clássico Embracing Defeat, outro historiador, John Dower, mostrou como os japoneses emergiram da guerra com um forte complexo de vítimas, preocupados consigo mesmos e prontos a esquecer o sofrimento que haviam causado a outros povos.

Em *Alemanha, 1945 - Da guerra à paz* (Companhia das Letras, 488 págs., R$ 55),-- o inglês Richard Bessel enfrenta o espinhoso desafio de fazer o mesmo estudo em relação à Alemanha do pós-guerra. Espinhoso porque o processamento
da culpa pela extensão da tragédia e pelos "anos terríveis de Hitler" sempre foi difícil, lento e cercado de constrangimento e tabus verbais até mesmo para os historiadores. Em 1986, quando Ernst Nolte, sem minimizar os hediondos crimes nazistas, argumentou que, sem o precedente bolchevique os referidos crimes não poderiam ser totalmente explicados, acabou por detonar a extensa "polêmica dos historiadores" (Historikerstreit). A resposta veio, ainda no mesmo ano, com Jürgen Habermas, argumentando que a "contextualização" dos crimes reclamada por Nolte não passava de um revisionismo canhestro e cúmplice, já que o crime nazista foi único na sua escala, ambição e maldade infinitas.

Até Joachin Fest, o mais famoso biógrafo alemão de Hitler, ganhou o rótulo de "conservador" e saiu bem chamuscado do episódio por defender o direito de expressão de Ernst Nolte, um "excêntrico de direita", na expressão de Habermas. É que o peso do passado era enorme e qualquer sugestão de um "ano zero" alemão gerava forte impasse ético: partir do zero era condição para reconstruir o país ou mero artifício para esquecer as sombras criminosas do passado? Vinte anos depois, e com muita poeira já baixada após as viradas de 1989, parece ser tempo de enfrentar o desafio, e Bessel o faz de forma
competente, bem documentada e, tanto quanto possível, equilibrada.

Decididamente, 1945 foi o ano do day after para a Alemanha. Quase a metade de todas as suas perdas militares durante a Segunda Guerra ocorreu apenas durante aquele ano trágico. Quando o regime desabou, na primavera do mesmo
ano, deixou o povo que com ele se identificara completamente escancarado à vingança de todos os que tinham sofrido debaixo do tacão nazista. Num capítulo particularmente corajoso, Bessel documenta como as vastas reservas de ódio e de amargura no rastro da guerra só encontraram um canal de escoamento, a vingança contra os alemães. E pouco importava saber se aqueles
contra a quem a vingança se voltava eram de fato os responsáveis.

O historiador Bessel descreve todos os detalhes dessa tragédia: a cruenta evacuação de cidades ameaçadas pelos ataques aéreos aliados, o bombardeio de cidades inteiras, como Dresden, a fuga para o oeste de milhões de alemães
escapando da ocupação do Exército Vermelho, a subsequente expulsão de outros milhares, após a rendição incondicional da Wehrmacht e a liquidação final dos maiores campos de extermínio.

Calcado em pesquisas recentes, mostra como foi intensa a ansiedade dos exércitos vitoriosos" em humilhar a outrora poderosa "raça dominante". Mais do que o desejo sexual desenfreado, foi este compulsivo desejo de vingança que ajudou a explicar a frequência com que mulheres alemãs foram estupradas por soldados soviéticos diante dos maridos ou em público. O medo das
retaliações perpetradas pelos exércitos aliados também foi utilizado como estratégia dos soviéticos para facilitar as transferências forçadas, as evacuações e o domínio territorial.

Outros integrantes das tropas aliadas também não ficaram atrás nas pilhagens, praticando incêndios deliberados e utilizando-se de extrema violência - como as tropas francesas em Freudenstadt ou soldados das forças britânicas e americanas em cidades do oeste da Alemanha. Mas o que realmente exacerbou o instinto de vingança das tropas aliadas foram as cenas terríveis presenciadas pelos "libertadores" dos campos de concentração em 1945. Os britânicos em Bergen-Belsen, os americanos em Dachau ou os exércitos que libertaram centenas de outros campos. As cenas que eles presenciaram
compunham a prova viva dos assassinatos em massa. Sobreviventes emaciados, montes de cadáveres empilhados e o fedor da morte em todos os lugares.

"O que faremos com esses milhares de mortos no Dia do Juízo Final?", confessou o angustiado Jean Fourastié. A montanha de mortos provocou um incontrolável oceano de amarguras e ressentimentos que banhou a todos, sem exceções. Bessel reconstitui até mesmo alguns conflitos violentos entre os judeo-alemães (que falavam a "língua dos assassinos" e desprezavam os "judeo-eslavos") e os judeus leste-europeus, que falavam iídiche, não se identificavam com a Alemanha e só pensavam em emigrar.

Em 1945 os alemães foram decididamente transformados de protagonistas ativos em observadores passivos do seu próprio destino. O profundo desenraizamento pós-guerra atingiu mais da metade da população alemã. Os pontos fixos da vida de milhões de pessoas foram abolidos, física e emocionalmente. Cerca de 26 milhões de alemães, ou porque haviam fugido ou sido expulsos, tinham perdido suas casas nos bombardeios de 1945. Bessel também é muito competente na análise geracional, que tem a vantagem de sincronizar as faixas de idade com os acontecimentos históricos.

Os alemães que nasceram em 1880 aspiravam apenas a uma tranquila aposentadoria em 1945, o que não ocorreu. Já os que nasceram por volta de 1900 formaram a "geração dos sem-limite": aqueles que mais se aproveitaram das extraordinárias facilidades oferecidas pelo Terceiro Reich, realizando suas notórias carreiras no assassinato e na guerra. Os que nasceram em torno da década de 1920, atingindo a idade adulta sob o governo de Hitler, formaram a geração que mais sofreu com o choque de 1945. Todos tiveram os seus primeiros anos de vida roubados, seja pelo serviço militar, pelo campo de prisioneiros, pelas mutilações da guerra ou pela ausência ou perda de parceiros e familiares.

Todos sabemos que, no imaginário nazista, imperava a truculenta fórmula da "destruição criativa". Quanto maior a destruição, maior a inspiração para as gerações futuras. Bessel demonstra como tal prognóstico foi um tiro que saiu pela culatra. Em lugar de fornecer inspiração para as próximas guerras, a catástrofe de 1945 fez o contrário: predispôs as futuras gerações alemãs a
um profundo horror ao militarismo nacionalista e a um renitente e entranhado pacifismo. "A Segunda Guerra Mundial foi uma guerra para acabar com todas as guerras" - esta definição tornou-se praticamente consensual na cultura popular e política da Alemanha nas décadas seguintes.

Uma das teses centrais do livro é que o principal resultado de todos os horrores da guerra, cujo epicentro esteve em 1945, foi que os alemães emergiram com um poderoso complexo de "vítimas inocentes num mundo injusto". O choque foi tão brutal que não restou aos alemães energia mental para se preocuparem com infortúnios alheios, concentrando-se pragmaticamente nos
seus próprios problemas. À semelhança dos japoneses, eles viveram a tensão entre o desejo de se lembrar dos próprios sofrimentos e a disposição de esquecer o que tinham infligido a outros. Argumento polêmico que deixa muitas perguntas no ar e interrogações para novas pesquisas e outras possíveis respostas. Até porque ainda continua a valer aquela curta e
verdadeira definição de Norbert Elias.

Fabrício Augusto Souza Gomes
E-mail:
fabricio.gomes@gmail.com
 
Fonte: [historia_uerj]
► Leia mais...


► Leia mais...

16 melhores Instituições de pesquisa histórica no Brasil e no Mundo!


É para quem gosta de História e gosta de pesquisar que resolvi oferecer uma lista de 16 Instituições Nacionais e Internacionais que podem ajudar e muito nessas pesquisas, sejam elas pesquisas estudantis ou mesmo informações preciosas para monografias, dissertações...
 
Algumas dessas Instituições podemos acessar o acervo digitalizado, como é o caso por exemploda Biblioteca Nacional Digital ou mesmo da Torre do Tombo em Portugal, o que cá entre nós agiliza muito rs
 
Espero que essa informação ajude aos meus leitores.
► Leia mais...

Dissertação de mestrado (Unisinos) relata casos de amor entre brasileiros e paraguaias durante a guerra.

terça-feira, 23 de março de 2010


Zero Hora.
Porto Alegre, 20 de março de 2010. Acesso em 21.03.10
 
ESTUDO

Entre o amor e a guerra

Dissertação de mestrado na Unisinos relata casos pitorescos de amor entre brasileiros e paraguaias durante o conflito que devastou o país vizinho entre 1864 e 1870

Se você descrê da máxima hippie "faça o amor, não faça a guerra", saiba que ela não se resume a um urro libertário das décadas de 60 e 70 do século passado. Foi, também, prática comprovada nos anos 60 e 70, mas do século anterior, o 19. Se você pensa que a Guerra do Paraguai se limita a escaramuças e política, creia que aqueles difíceis anos entre 1864 e 1870 tiveram muito romance. Para os mais céticos, quem comprova a tese do amor se sobrepondo à guerra e rompendo fronteiras em litígio é um historiador gaúcho que buscou na cúria do bispado de Assunção os registros de relações quase impossíveis entre paraguaias e militares brasileiros. Foram pelo menos 300 casamentos desse tipo.

O estudo "Sob o Olhar da Imprensa e dos Viajantes – Mulheres Paraguaias na Guerra do Paraguai", dissertação de mestrado do historiador Fernando Lóris Ortolan na Unisinos, é recheado de casos pitorescos, ocorridos em 1870, último ano da guerra. Um deles é o pedido formal de casamento elaborado pelo capitão Honório José Teixeira, do Rio de Janeiro, e pela paraguaia María Felipe Iralgo. "Achando-se amasiados e ela já grávida, desejando-se unir a esse matrimônio e estando próxima a retirada do suplicante para o Brasil, pede a Vossa Reverendíssima o pedido desta formalidade", dizem, em carta ao bispo.

Outro pedido formalizado devidamente por escrito ao bispado de Assunção foi feito pelo cabo José Joaquim da Silva. "Com o favor de Deus, querem casar-se o cabo do Esquadrão da 1ª Bateria de Infantaria José Joaquim da Silva, filho de José Duarte da Silva e Maria Cristóvão da Silva, natural de Pernambuco e atualmente em Humaitá, com Maria Dorothea, filha de Izidro Franco e Carlota Benitez Izidro, natural de Pilar, República do Paraguai, sendo seus pais mortos".

Mestre em História pela Unisinos, Ortolan, nascido em Guaporé, 34 anos atrás, é doutorando sobre o mesmo tema (mulheres na Guerra do Paraguai e os efeitos liberais) na Universidade Federal do Paraná, Estado brasileiro colado ao país vizinho.

Ao falar das mulheres, dos romances, das guerras e dos seus efeitos, Ortolan se perfila entre os que choram o destino guarani. Em tom lamentoso, conta que a população paraguaia, quando se iniciou a guerra, girava em torno de 420 mil a 450 mil habitantes, baseando-se no censo de 1846. Ao terminar a guerra, estima-se uma população em torno de 231 mil paraguaios e 56 mil estrangeiros – entre eles, brasileiros que por lá ficaram.

Também houve o caso de mulheres paraguaias que seguiram para o Brasil com militares brasileiros. Confira esta relação do quartel em Humaitá, de 6 outubro de 1870: "[...] A tropa, tendo como destino a Província do Rio Grande do Sul [...], com quatro oficiais e 159 praças, bem como 14 praças presos e 48 mulheres, sendo 28 paraguaias [...]".

E há os casos opostos aos dos 300 casamentos. São as mulheres brasileiras que, capturadas em Mato Grosso (hoje Mato Grosso do Sul), por exemplo, acabaram se instalando e se casando no Paraguai. Ou os casos de mulheres brasileiras que seguiram seus maridos militares e participaram do conflito. Segundo o inglês George Thompson, "as sargentas garantiam a ordem nos acampamentos".

Ortolan tenta decifrar o que passava pela mente dos oficiais. Conclui que eles toleravam as mulheres seguindo seus maridos por um motivo, por assim dizer, utilitário:

– Anos no campo de batalha exigiriam muito dos soldados.

Há variações no espaço, no tempo e nas diversas formas de ver o mundo para interpretar os fatos da guerra que desgraçou o Paraguai. Para uns, é a Guerra do Paraguai. Para outros, sobretudo os paraguaios, a Guerra da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). No Brasil, durante o regime militar, o evento era visto como positivo para o país. Nos anos 80, essa visão se transformou. As interpretações predominantes indicavam um teor imperialista na atuação brasileira.

Para os paraguaios, não restam dúvidas: a guerra foi o eixo da decadência nacional, foi ela que forjou o atual país estereotipado pela imagem do contrabando, da falcatrua, da falsidade. Solano López é tido pela grande maioria como um herói, e não ditador, como consta nos livros escolares brasileiros, argentinos e uruguaios. A derrota levou o país, até então reconhecido pela independência e pelo pujante desenvolvimento autônomo, ao empobrecimento e ao comércio informal. Dizem os estudiosos locais que não restou alternativa que não a informalidade – os paraguaios se tornaram párias do continente.

E, mesmo antes e durante o conflito, o isolamento era o custo da ambição autônoma. A guerra, entre 1864 e 1870, começou quando o Brasil realizou uma intervenção armada no Uruguai. Solano López, o presidente paraguaio, tentou agir como intermediador na disputa, o que o Brasil rechaçou. Então, López invadiu as fronteiras do Brasil (no hoje Mato Grosso do Sul) e da Argentina (em Corrientes). Em 1865, formou-se a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) para combater López, e a guerra só acabou com sua morte, em março de 1870. Mais de 1 milhão de pessoas padeceram nos cruentos confrontos.

Ortolan conta que, no pós-guerra, as forças brasileiras de ocupação ficaram até 1876 no país derrotado, o que provocou os centenas de casamentos. Em 1872, dos 55.796 estrangeiros no Paraguai, 30 mil eram soldados. Muitos estrangeiros que chegaram no imediato pós-guerra, vivandeiros especialmente, ficavam "escorados" nas forças de ocupação, para fins de abastecimento. Devido às péssimas condições do país, muitos retornaram com elas – mas não todos.

– Não há números que comprovem isso, mas, devido à xenofobia presente no Paraguai pré-Guerra, em relação aos cambás e negros brasileiros, estes não eram bem vindos ao país. Em parte, isso mudou no pós-Guerra, em razão da própria necessidade de capital estrangeiro como a única fonte de recuperação econômica no momento.

Alguns dados fornecidos pelos historiador: entre os anos de 1882 e 1907, chegaram 12.241 imigrantes ao porto de Assunção, dos quais 9.053 eram homens e 3.188 eram mulheres. Por sua vez, censo de 1 de março de 1886 mostra que havia 94.868 paraguaios e 137.010 paraguaias em seguida à guerra. E – mais impactante – havia entre os adultos (de 31 a 70 anos), depois da guerra, 12.569 homens e 40.105 mulheres. Quase quatro paraguaias para um paraguaio.

As mulheres participaram do maior conflito já ocorrido na América do Sul. Não só se encarregaram da confecção de uniformes e das plantações, mas participaram das frentes de combate. A presença feminina no conflito foi estimulada e aceita. Contam alguns relatos que as mulheres paraguaias participantes da guerra o fizeram pressionadas pelo governo e até por jornais como Cabichuí, El Centinela e o Semanário.

O Cabichuí de 12 de agosto de 1867 cita o "gesto magnífico, digno de figurar nas páginas da história", daquela "singular mulher da estirpe dos guarani, mãe de quatro filhos". Trata-se de Francisca Cabrera. Ao notar que os brasileiros cercavam seu vilarejo, Francisca se escondeu no mato com os filhos, armada de um punhal. Era um incentivo para as mulheres a guerrearem na base da lisonja. O Cabichuí relatou os feitos, também, de Barabara Alen e Dolores Caballero, que, atacadas por um jaguar, mataram-no e doaram sua pele a López.

LÉO GERCHMANN


Fonte: [historiacultural_go]
► Leia mais...

Morreu nessa terça-feira (23) o professor István Jancsó


Morreu nessa terça-feira (23) o professor István Jancsó. O velório ocorre a partir das 11h30 no Hospital Beneficência Portuguesa (Rua Maestro Cardim, 769, Bela Vista, São Paulo) e, no período da tarde, seu corpo será cremado no Crematório da Vila Alpina (Av. Francisco Falconi, 437, Vila Alpina, São Paulo).

Jancsó era professor Titular do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP e, atualmente, era o coordenador geral do Projeto Brasiliana USP. Pesquisador renomado na área de história, suas pesquisas tinham por foco a problemática das estruturas nacionais, sendo desenvolvidas no âmbito do Projeto Temático "A formação do Estado e da nação brasileiros (1780-1850)", com o apoio da FAPESP. Atualmente orientava três projetos de Iniciação Científica, três de mestrado, cinco de doutorado, supervisionando três estágios pós-doutorais. Ocupava o cargo de editor da revista eletrônica de História Almanack Brasiliense, e integrava o conselho editorial de cinco revistas especializadas.

Mais informações: (11) 3091-3220

Fonte: USP Online
► Leia mais...

V SIMPÓSIO ESCRAVIDÃO E MESTIÇAGENS: AMBIENTES, PAISAGENS, ESPAÇOS


V SIMPÓSIO ESCRAVIDÃO E MESTIÇAGENS: AMBIENTES, PAISAGENS, ESPAÇOS.
06 a 09/04/2010 - Universidade Salgado de Oliveira, Niterói.

    Em sua quinta edição, o Simpósio congrega estudiosos dos mais diversos aspectos relativos à escravidão no Brasil e em outras partes, tanto a negra, quanto a de crioulos, mestiços e índios, assim como os relativos às dinâmicas das mestiçagens biológicas e culturais engendradas nessas sociedades, entre os séculos XV e XIX. Pretende-se fomentar análises comparativas entre regiões e entre temáticas complementares, estudos relativos ao universo dos ex-escravos e de seus descendentes e discussões proporcionadas por diferentes enfoques, conceitos, metodologias e abordagens historiográficas, estimulando o diálogo entre os especialistas e entre eles e o público interessado. É objetivo, também, dar continuidade ao mapeamento e à divulgação de estudos, pesquisas, projetos e eventos relativos à temática, o que tem facilitado o intercâmbio entre instituições e a circulação dos pesquisadores associados ao grupo. Dentro das perspectivas de organização da área de História que vêm sendo delineadas em fóruns nacionais e internacionais, desejamos constituir uma rede de pesquisadores e de instituições que se dediquem a essa temática, que possa captar recursos, promover encontros e publicações regulares e projetos coletivos, conectando-nos com outras redes já existentes e em fase de organização no Brasil e no exterior.

► Leia mais...

Boletim Tema Livre - ed.01: Difusor acadêmico e cultural


 

 

 

BOLETIM TEMA LIVRE – 01

Difusor acadêmico e cultural

www.revistatemalivre.com/boletim

Realização: www.revistatemalivre.com

Contato: boletim@revistatemalivre.com

Periodicidade: Mensal

Nº 01 – Niterói, 01 de março de 2010.

1.     Apresentação

Na internet desde sua primeira edição, datada de abril de 2002, quando poucas eram as publicações relacionadas à História que disponibilizavam o seu conteúdo on-line, a Revista Tema Livre inovou e foi uma das pioneiras nesta questão, trazendo, de forma inteiramente gratuita e, portanto, democratizando conteúdo de qualidade a leitores de várias partes do globo.

Decorridos oito anos, a Revista Tema Livre lança o Boletim Tema Livre, de periodicidade mensal, que visa ser um veículo que preste serviço aos interessados em História, mas, também, em cultura e arte. Nas páginas do boletim, o leitor da nova publicação será informado sobre concursos públicos, defesas de teses, lançamentos de livros, notícias, atividades acadêmicas e culturais que estão a ocorrer no Brasil e no mundo, enfim, dados que contribuam à vida acadêmica e cultural de nossos leitores.

Assim, está dada a largada desta nova etapa de Tema Livre, preparada especialmente para você, caro leitor, que nos acompanha nesta jornada de quase uma década.

2.     a) Edição nº13 da Revista Tema Livre

- Entrevistas com os historiadores:

- A uruguaia Ana Frega, da Universidad de la República (UDELAR);

- O brasileiro João Paulo Pimenta, da Universidade de São Paulo (USP);

- O francês radicado no Chile, Patrick Puigmal, da Universidad de Los Lagos.

- Artigos:

- "As revoluções de Maio e Liberal do Porto no Estado Cisplatino Oriental", do historiador Fábio Ferreira (Doutorando PPGH-UFF)

-"Secuestros y tráfico de esclavos en la frontera uruguaya: Estudio de casos posteriores a 1850", do historiador uruguaio Eduardo Palermo (Mestre em História pela UPF e diretor do Centro de Documentación Histórica del Río de la Plata)

- "Indisciplinados ou disciplinados? As discussões sobre os partidos políticos na câmara dos deputados" de Riberti de Almeida Felisbino (Doutor em Ciências Sociais pela UFSCar)

- "Projeto de pesquisa - suas funções e partes constitutivas" de José D'Assunção Barros (Doutor em História pela UFF, Professor Visitante da UFJF e Professor Titular da USS)


- Matérias:

Brasil: Cobertura da exposição internacional "Um Novo Mundo, Um Novo Império: A Corte Portuguesa no Brasil"

Uruguai: 1º Congresso Latino-Americano de História Econômica (CLADHE I)/4as Jornadas Uruguaias de História Econômica, que congregou pesquisadores de diversos países da América Latina, da Europa, e dos EUA.


- Fotografia:

Na seção fotos, novas imagens de Portugal, com a segunda parte da exposição virtual dedicada à cidade de Lisboa, com suas maravilhas, história e importantes pontos turísticos

 

Acesse:

http://www.revistatemalivre.com

2        b) Novas seções da Revista Tema Livre: Notícias, oportunidades profissionais e agendas acadêmica e cultural

NOTÍCIAS

- Historiadores, a um passo da regulamentação da profissão.

- Historiador é a 5ª melhor profissão dos EUA

- É estabelecido o "Dia Nacional dos Historiadores"

Para lê-las, basta acessar:

www.revistatemalivre.com/noticias

CONCURSOS PÚBLICOS E OPORTUNIDADES PROFISSIONAIS

Dentre vários concursos e oportunidades de bolsas, destacam-se as seguintes:

- Real Gabinete Português de Leitura: Está aberto o Edital de Seleção de Candidatos às BOLSAS DE PESQUISADOR SÊNIOR e JÚNIOR 2010

- UFRGS: Concurso público: Professor. Vários departamentos: Sociologia, Letras Clássicas e Vernáculas, Línguas Modernas, Arte Dramática, etc.

- UDESC: Concurso público: Professor. Várias áreas: História, Antropologia, Geografia, Educação, Prática Teatral, Língua Portuguesa, Administração, Marketing, Contabilidade, Psicologia etc

Para mais informações concernentes a esta lista e, ainda, a outras oportunidades profissionais, acesse:

www.revistatemalivre.com/oportunidades

AGENDAS ACADÊMICA E CULTURAL

Acadêmica

Informes sobre os eventos acadêmicos que irão ocorrer no Brasil e no Mundo.

www.revistatemalivre.com/agendaacad.html

Cultural

Informes sobre os eventos culturais, como exposições, mostras e festivais de teatro e cinema que irão ocorrer no Brasil e no Mundo.

www.revistatemalivre.com/agendacult.html

3.     Convite à comunidade acadêmica

a)      A Revista Tema Livre está aceitando artigos para suas próximas edições. Para maiores detalhes, ver:

      www.revistatemalivre.com/chamada.html

b)      Os organizadores/realizadores interessados em anunciar seus eventos acadêmicos (Simpósios, lançamento de livros, defesas de teses...) e culturais (Mostras, exposições...) de forma inteiramente gratuita no Boletim Tema Livre, favor enviar os respectivos dados para eventual publicação: boletim@revistatemalivre.com

O envio do anúncio não significa a obrigatoriedade da publicação do mesmo no Boletim Tema Livre. Por fim, os eventos que forem publicados no Boletim Tema Livre são de inteira responsabilidade dos realizadores dos eventos, sendo o Boletim Tema Livre mero veículo informativo e difusor acadêmico e cultural.


► Leia mais...