O caminho para a revolução brasileira passa pela cultura

terça-feira, 6 de abril de 2010


FNDC - Joana Rozowykwiat

Criador do principal programa do Ministério da Cultura - o Pontos de
Cultura -, Célio Turino está se despedindo, em grande estilo, de seu cargo
de secretário nacional da Cidadania Cultural. Ele deixa a pasta no dia 1,
para candidatar-se a deputado federal em São Paulo. Até lá, participa da
Teia 2010, em Fortaleza, evento no qual pode ver de perto o resultado de seu
trabalho para a cultura e o povo que a produz.

Na Teia, é difícil conseguir alguns minutos a sós com Turino. Assediado, ele
posa para fotos, recebe cumprimentos e presentinhos - mostras do que os
grupos culturais estão produzindo com ajuda do MinC. No evento que reúne
representantes de 2500 pontos de cultura e no qual as diversas expressões
culturais do país se exibem, simultaneamente, é fácil perceber o motivo das
reverências.

Em entrevista ao Vermelho, concedida no refúgio da escadaria do Centro
Cultural Dragão do Mar, ele falou sobre a experiência à frente da secretaria
e das transformações promovidas pelos pontos de cultura. "Mudamos
paradigmas. Todas as políticas públicas têm foco na carência e na
vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência, da
capacidade que o povo tem de transformar sua realidade", contou.

Turino, comunista desde os 16 anos, avalia que a identidade brasileira se
fortalece justamente por meio da diversidade. Em ano eleitoral, ele defende
uma "culturalização da política e uma politização da cultura". E adverte:
"não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com
a cultura". Ele será substituído na secretaria pelo poeta e atual diretor do
Programa Cultura Viva, TT Catalão.

Vernelho: Você está deixando o MinC nos próximos dias. Como foi esta
experiência?

Célio Turino: Foram cinco anos e dez meses de trabalho, um mergulho no
Brasil. Fiz centenas de viagens, algumas de barco, como para chegar na terra
indígena dos axaninca e encontrar um ponto de cultura, com estúdio
multimídia e filme premiado em Nova York - feito por índios, falado na
língua deles.

Subir morro, descer ladeira, ir a assentamentos rurais... Pude experimentar
esse Brasil que se faz pelo povo. E o que percebo hoje é que, até como
estratégia do povo brasileiro, por ter vivido numa terra ao mesmo tempo tão
dadivosa e tão injusta, foi se formando uma rede de solidariedade popular,
de criatividade e capacidade de iniciativa, e que floresce por baixo do
tecido social. E quando jogamos foco nessas iniciativas, elas brotam com
muita força.

Hoje são mais de 8 milhões de pessoas participando dos pontos de cultura,
sendo 750 mil, em atividades regulares. Ou seja, é outro movimento social,
outra forma de militância que vai aparecendo. É uma democracia com cara do
povo, por isso alegre. E é isso que a gente vê aqui na Teia, que é uma
mistura de reflexão, organização e encantamento com as apresentações.

Vermelho: Qual a grande inovação dos Pontos de Cultura?

Turino: Mudamos alguns paradigmas. O primeiro deles foi na política pública
de forma geral, não só para a cultura. Todas as políticas públicas têm por
foco a carência e a vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do
oposto, da potência. Não chegamos suprindo uma necessidade do povo, mas
identificando a capacidade que o povo tem de agir e transformar sua
realidade. Algumas pessoas diziam "Célio, você semeou estes pontos pelo
Brasil". Mas eu não semeei, eles estavam lá. Eu reguei.

Com essa mudança, vem outra, na relação entre Estado e sociedade. O Estado
sempre trabalhou com o paradigma da concentração e da imposição. No ponto de
cultura, no lugar do controle, trabalhamos com a confiança. Isso cria um
Estado mais poroso, um povo que exercita mais seu empoderamento e pode
trazer novos padrões de relacionamento entre Estado e sociedade, que
extrapola a questão da cultura em si.

A gente exercitou Marx na prática. Colocamos os meios de produção nas mãos
de quem produz. Isso se traduz com o estúdio multimídia, que permite que a
narrativa seja executada na primeira voz. Mesmo as experiência socialistas
do século XX não chegaram a esse grau de radicalidade democrática. Nos
pontos de cultura é o índio na voz do índio.

Vermelho: E o que permitiu tamanha radicalidade?

Turino: O guarda chuva do Gilberto Gil permitiu que a gente fizesse isso. E
eu diria que a elite dominante não percebeu esse processo, eu até não achei
ruim que a imprensa, especialmente do Centro-Sul nem tenha se dado conta do
que estava acontecendo, porque a gente pôde prosperar com esse grau de
liberdade e radicalidade.

Vermelho: Qual o impacto dessas mudanças na questão da identidade
brasileira?

Turino: Fica cada vez mais claro que a identidade do brasileiro se fortalece
na diversidade, na troca, no intercâmbio - que não nega as identidade de
cada um, mas vai adiante e cria outra coisa. O Mário de Andrade, em
Macunaíma, falava do herói sem nenhum caráter, que muita gente interpretou
errado. Nenhum caráter significava que o Brasil teria o seu caráter em
formação.

E eu diria que o caráter do brasileiro está se definindo melhor e esse
caráter é a convivência na diversidade, que nos faz fortes. O ponto de
cultura, ao promover uma cartografia da cultura brasileira e feita pelo
próprio povo, ele vai revelando isso. E ele transforma, na medida em que
você se encontra e se relaciona com o outro. É uma dialética. Criamos um
desenvolvimento por aproximação.

Vermelho: O trabalho dos pontos não tem espaço na mídia tradicional. Isso
incomoda?

Turino: Hoje não nos afeta, porque em algum momento eles vão se surpreender
e contar uma história sem conseguir entender o que levou o Brasil a essa
mudança.

Vermelho: Estamos em ano eleitoral e está em discussão na Teia a
consolidação dos programas do MinC como política de Estado. Há risco de
descontinuidade?

Turino: Risco sempre há. Mas a gente tomou um conjunto de iniciativas, como
as redes estaduais, que envolveram outra forma de compromisso prático,
independente de partidos políticos. Mas é necessária, sim, a apresentação de
leis e esse é o tema do Fórum de Pontos de Cultura, que vai até quarta (01).

Está se trabalhando em cima de duas leis. A Lei Griô, em fase de coleta de
assinaturas, para os mestres da cultura oral, e a Lei Cultura Viva, da
autonomia e do protagonismo popular. Para que a gente seja coerente com o
conceito construtivista do programa, achamos que os projetos devem vir por
iniciativa popular, mesmo que leve mais tempo.

Vermelho: Qual a importância dessa Teia, em final do governo, e acontecendo
pela primeira vez em uma cidade nordestina?

Turino: É um esforço fazer aqui, pela questão dos custos e tudo mais. Mas
esse é nosso papel. A Teia tem um componente simbólico grande. A primeira
foi na Bienal de São Paulo, por uma decisão simbólica, porque aquele é o
espaço da arte chamada de arte, do cânone da arte. Era preciso que a
produção cultural da periferia entrasse naquele espaço.

Depois fomos para o Palácio das Artes, em Minas, sempre no sentido de que o
povo entra pela porta da frente. Em 2008, foi na Explanada dos Ministérios
e, agora, no Nordeste. Comparo a Teia com um movimento de guerrilha
simbólica: os pontos, enquanto focos de áreas livres de pensamento; e a Teia
é a incursão desses focos. Esse componente da cultura é muito forte. Digo
até que não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não
seja com a cultura.

Vermelho: Quais os avanços na política cultural da gestão Lula e o que ficou
por fazer?

Turino: Cultura não tem fim. Mas houve uma mudança inconteste. O slogan do
MinC, até 2002, era "cultura é um bom negócio". Reduzia cultura a
mercadoria. O orçamento era pequeno, 0,2%. Hoje, só com o Cultura Viva,
investimos quase isso. A cultura ficava no eixo Leblon-Jardins. Era a mesma
coisa do tempo do D. Pedro II.

Hoje é diferente. Há uma política de cultura, uma descentralização, o Estado
se estruturou, trabalhamos mais no caminho do fundo público, há diálogo com
a diversidade brasileira. E sem deixar de lado essa chamada cultura de
mercado.

Vermelho: O que você sugere ao programa de governo do sucessor do presidente
Lula?

Turino: Consolidar e avançar esse processo desencadeado na política cultural
do governo Lula. Agora é momento de dar um passo adiante. Com essa base toda
do pensamento da cultura brasileira, a gente começar a mudar a política, com
a culturalização da política e a politização da cultura.

Vermelho: Você falou em avançar em relação ao que já foi feito, mas em que
caminho? Qual a principal demanda agora?

Turino: Acho que avançar no entendimento de que quem faz cultura é a
sociedade, as pessoas, não o Estado. É preciso aprofundar a radicalização
democrática. E a gente vê que há mesmo uma relação da cultura com a política
e isso vai ter que ser posto. O país está em uma encruzilhada e tem que se
perguntar qual caminho quer assumir: transformamos tudo em mercadoria, em
coisa, ou criamos uma plataforma a partir do bem comum.
Essa ideia do comum vai ser recolocada no século XXI, tanto que eu assumo
com muito mais convicção a minha condição de comunista, a partir desse
sentido. Eu me coloco à serviço da difusão dessas ideias e desse processo.

http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=512937

Fonte: [culturabrasil]

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História para Historiadores


www.cafehistoria.ning.com/profile/ConversaCappuccino?xg_source=msg_mes_network

 Entrevistado: Senador Paulo Paim (PT-RS)
 Conversa Cappuccino - A seção de entrevistas do Café História!

*História para Historiadores*

Senador conversa com o Café História sobre projeto de lei de sua autoria que
pretende regulamentar a profissão de historiador no Brasil

*Ele não é historiador, mas seu trabalho está prestes a mudar o estatuto de
milhares de historiadores brasileiros. Podemos definir desta forma a
importância do novo entrevistado do Café História, o Senador Paulo Paim
(PT-RS), autor do projeto de lei que prevê a regulamentação do ofício de
historiador, no Brasil.

Nascido em 15 de março de 1950, em Caxias do Sul, Paulo Paim é metalúrgico
formado pelo SENAI. Foi deputado federal de 1987 a 2002. Desde 2003 é
senador, eleito no pleito de outubro de 2002 pelo PT com 2.102.904 votos
(19,07% dos votos válidos), pelo estado do Rio Grande do Sul. É filiado ao
Partido dos Trabalhadores.

Para saber mais sobre o projeto do senador que afeta a todos os
historiadores do país, confira abaixo uma entrevista exclusiva que o Café
História fez com o senador.*

*CAFÉ HISTÓRIA -Senador Paulo Paim, antes de tudo, muito obrigado por
aceitar a entrevista do Café História. Recentemente, o seu projeto de lei
para a regulamentação da profissão de historiador tem sido tema de grandes
debates em nossa rede. Por isso, é uma grande honra poder escutá-lo. E
começamos nossa conversa resgatando o surgimento de sua proposta: por que
regulamentar a profissão de historiador? Quando e como surgiu a idéia?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Sou eu quem agradece a oportunidade de conversar com
vocês neste espaço. Sobre a pergunta, o projeto nasceu das inúmeras
reivindicações da categoria. Consideramos o pedido justo, afinal, os
profissionais da área precisam ter seus direitos reconhecidos. Mais que
isso, reconhecer e regulamentar a profissão é mostrar aos historiadores que
o país valoriza o trabalho e os profissionais.

*CAFÉ HISTÓRIA -O que falta para que o projeto de lei seja totalmente
aprovado e posto em prática? Quanto tempo isso deve demorar? Ainda há
possibilidade de alteração do texto?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Para que a matéria vire lei, é necessário que a
Câmara vote e aprove a matéria da forma como saiu aqui do Senado. Se houver
alteração na Câmara, a matéria retorna ao Senado. Infelizmente, não podemos
prever o tempo de tramitação, pois isso dependerá da tramitação na Câmara.
Nesse ponto digo sempre que o rufar dos tambores nas ruas deve se fazer
ouvir aqui no Congresso. Pressionar é sempre um bom caminho.

*CAFÉ HISTÓRIA -Senador, qual a opinião de seus colegas senadores sobre esse
projeto de lei? Quais deles estão mais empenhados na defesa dessa "causa"?*

*SENADOR PAULO PAIM* - A aprovação da matéria, por unanimidade, demonstra
que todos os senadores são favoráveis a nossa proposta. Foi um trabalho
coletivo. Eu sou o autor e o relator é o senador Cristovam Buarque.

*CAFÉ HISTÓRIA - Alguns pesquisadores autônomos e pesquisadores de áreas
co-relatas temem que a lei possa vir a ser prejudicial aos não-portadores de
diploma em história. Isso é verdade?*

*SENADOR PAULO PAIM* - O reconhecimento da profissão vai exigir que as
pessoas tenham diploma. Espero que a iniciativa não venha a trazer prejuízo
para os pesquisadores que se debruçam sobre a História.

*CAFÉ HISTÓRIA - Como evitar que a regulamentação da profissão priorize
regras, normas e pré-condições, deixando em segundo plano aquilo que é
primordial na pesquisa histórica, ou seja, o livre exercício crítico e a
ética na pesquisa?*

*SENADOR PAULO PAIM* - As normas e regras devem existir para que haja
organização e eficiência no trabalho. Com certeza, o equilíbrio é a receita.
Acredito que bem equalizados, estes itens só contribuirão para que o
exercício crítico e a ética sejam sempre a prioridade na pesquisa histórica.

*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão pode ser um primeiro passo
para a constituição de Conselho Regional ou Nacional de História? Qual o
impacto da aprovação dessa lei para os cursos de Ensino Superior em
História?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Certamente pode vir a ser a primeira de muitas
conquistas para a área. Acredito que a partir da regulamentação haverá mais
procura pelos cursos, sem falar na questão da valorização dos cursos e dos
profissionais.

*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, conforme vimos nos últimos anos, a regulamentação
de profissões, no Brasil, vem provocando grandes celeumas. Enquanto busca-se
regulamentar a profissão de historiador, os jornalistas, por exemplo, vêem a
sua profissão passar grandes mudanças, como a queda da obrigatoriedade do
diploma do Ensino Superior. Qual a sua opinião sobre essa exigência para o
exercício do jornalismo?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Acredito que é necessário aprovarmos a regulamentação
da profissão de jornalistas. É preciso que se entenda que há uma diferença
entre escrever bem e ser um bom jornalista. Além do mais, a não
regulamentação da profissão, a meu ver, faz com que o jornalismo brasileiro
perca muito no aspecto de independência e investigação. Os profissionais,
por sua vez, precisam ter respeitado o fato de que se prepararam para atuar.

*CAFÉ HISTÓRIA - O senhor acredita ainda na regulamentação de outras
profissões? Quais?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Sim. Acredito. É preciso termos claro que
regulamentar profissões é garantir direitos para os trabalhadores. Por isso,
sou a favor de diversas categorias. De minha autoria, por exemplo,
apresentei a regulamentação dos profissionais da educação física, dos
comerciários, motoristas, ortoptistas.

*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão certamente vai ajudar a criar
novos postos de trabalhos e estabilidade para os profissionais da área. Mas
será que, no futuro, a história pode ser alvo de delimitações que partam da
política e não do meio intelectual/acadêmico?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Não sabemos exatamente o que poderá acontecer no
futuro, mas a responsabilidade do legislador é estar à frente do seu tempo.
Cumpri com o meu dever olhando para o presente e apostando num futuro
diferente. Se ficarmos paralisados que futuro teremos? A regulamentação da
profissão é um marco e é responsabilidade de todos os profissionais da área
ocupar este espaço que é naturalmente seu.

*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, centenas de leitores e associados do Café História
receberam com entusiasmo a aprovação do seu projeto na Comissão de Assuntos
Sociais do Senado. O que o senhor poderia dizer a esses mais de 19 mil
estudantes, pesquisadores e professores de história?*

*SENADOR PAULO PAIM* - Em primeiro lugar parabenizo a todos por terem
conquistado essa vitória, afinal, ela não é minha, mas de cada um vocês. Em
segundo, quero que saibam que me alegra ver a luta de vocês que escolheram
essa belíssima profissão. Nosso país precisa, cada vez mais, de pessoas que
se interessem pela área, pois apenas quem conhece o rumo dos acontecimentos
pode olhar para o futuro e nos auxiliar a trilhar um belo caminho. Por isso,
mais uma vez, parabéns a todos sejam estudantes, pesquisadores e
professores. Sei que o caminho que vocês escolheram nem sempre é o mais
fácil, mas certamente é um dos mais importantes e belos para a história de
nossa gente. Tenho certeza que a felicidade de vocês é também a minha.
Quando coração de vocês bater mais forte com a conquista alcançada, podem
ter certeza que o meu explodirá de satisfação. Abraços a todos.
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Às 7:45 em 6 abril 2010,
Gostaria de ver publicado na área deste debate do Café História a Nota Pública da
FEMEH e a Carta Aberta que o Movimento Nacional Contra a Regulamentação, de
Educação Física, enviou à ANPUH. Seria bom, inclusive, fazer entrevista com
alguém que defende um outro ponto de vista. Sugiro, por exemplo, a Thaýs de
Oliveira, da UFPR.
Aqui na ANPUH-MS, onde sou da diretoria, rolou um debate interessante via
e-mail, com posições contra e a favor da regulamentação. Isso indica que não
é uma questão resolvida essa da regulamentação. Às 7:26 em 6 abril
2010, Sebastião Luiz Alves disse
... A luta em busca do reconhecimento poderia ser evitada se existissem
parlamentares compromissados com os anseios dos pesquisadores, mestres e
doutores em história. Mas como sempre nesse país, talvez seja vital e
urgente pressionar os mesmos. Na minha visão, é um ato desnecessário porque
essa categoria milenar não só esta buscando o seu reconhecimento, mas o que
justo e lhe pertence por direito. A história do Brasil no geral vive graças
a esses profissionais, que preservaram a identidade e muitas vezes,
alteraram o rumo da história ora manipulada pelos poderes na época, dando
enorme contribuição e enaltecendo o valor dessa classe vital na educação e
cultura de nosso povo. Parabéns e um forte abraço. Às 6:42 em 6 abril
2010, André Egg 
disse...
Regulamentar a profissão me parece um caminho na contra-mão. Significa impedir, colocar
exigências, restringir. É saudável que haja liberdade de atuação
profissional.

A demanda pelos cursos superiores de história já é alta. O que traz ganhos à
profissão é a qualidade dos cursos superiores e, principalmente, a
capacidade de fazer as aulas de história serem muito interessantes no ensino
fundamental. Às 5:28 em 6 abril 2010, Antonio lana Peixoto disse
...
No que diz respeito a regulamentaçao de profissão, os dignos parlamentares
deveriam regulamentar a profissão de politicos, como vereadores para evitar
que analfabetos e desinformados façam LEIS para o BRASIL, como também
deveriam regulamentar a profissão de SACERDOTES e PASTORES de IGREJAS
evitando que ignorantes da HISTORIA, da FILOSOFIA da PSICOLOGIA e da propria
religião que professam ganhem dinheiro usando a FÉ do cidadão brasileiro.
Além disso deveriam regulamentar a PROFISSÃO de MASSOTERAPEUTAS evitando que
PROSTITUTOS usem esta denominação em anuncios de vendas de serviços sexuais
em jornais. Às 23:40 em 5 abril 2010, Bruno Leal disse
...
Às 12:07 em 27 março 2010, Moisés Moreira da Silva disse
...
Impressionante!
O professor Salles e Café História tocaram num assunto muito importante: *O
eurocentrismo*. Como ele mesmo ressalta, independente de países asiáticos
serem potências emergentes, já deveriam ser estudados ha muito tempo... Não
esquecemos do que esses povos criaram, desenvolveram e descobriram, o leme,
a bússola, a pólvora... estes são alguns. Como não debruçarmos diante da
história do Império Chinês, as maravilhas da Índia e Japão! Os europeus
descobriram a América tentando alcançar esta parte do mundo. Que maravilha
não seria se Alexandre conseguisse chegar àqueles territórios... A História
Ocidental continua discriminando. Já é tempo de se colocar em livros
didáticos de forma abrangente, o que acontecia no Extremo Oriente durante as
conquistas de Alexandre, a formação, ascensão e declínio do Império Romano,
o feudalismo, a formação dos Estados Nacionais europeus... a cultura
oriental é maravilhosa, não são apenas um amontoados de povos com "olhinhos
puxados", são como os índios, cada um com suas particularidades incríveis!!! Às
9:11 em 17 março 2010, Rachel Araújo da Silva disse
...
Eu não tenho palavras para dizer a Ricardo Salles o que ele escreve é demais
entre suas obras sou apaixonada pelo livro " E o vale era o escravo" afinal
Vassouras é minha cidade! Obrigada CAFÉ HISTÓRIA por nos proporcioanarem
tamanha experiência. Às 16:09 em 12 março 2010, Paulo Roberto Waldemiro disse
...
Eu como bacharel em História pela UERJ (termino a licenciatura em no meado de
2010)Maracanã, só fico triste pelo professor Ricardo não pertencer mais a
UERJ, parabéns CAFÉ HISTÓRIA! PARABÉNS PROFESSOR RICARDO SALLES! Às 21:30 em
8 março 2010, Aline Nunes Rafero Gonçalves disse
...
Muito me orgulho de fazer parte do Café história, são essas matérias que nos
motivam e servem de combustível para continuarmos nosso trabalho com mais
sabedoria e integridade. Parabéns Café história, parabéns prof. Ricardo
Salles! Às 20:02 em 1 março 2010, Diego Ramos disse
...
Parabéns Prof. Ricardo. Tive o fortúnio de estudar Introdução à História com você na
UERJ-FFP e o conteúdo de sua entrevista só vem a ratificar aquilo que todos
sabemos lá: que é um dos maiores nomes no ensino de História hoje em
atividade no país. Parabéns também ao Café.

--
C L A R I N D O
(Paulo Clarindo)
(21) 2261-0012 / 2656-9810 / 9765-6038
AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL
amigosdopatrimonio@gmail.com
www.amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com
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