ENCONTRO COM A HISTÓRIA - MAST/RJ

domingo, 28 de junho de 2009


ENCONTRO COM A HISTÓRIA


O Museu de Astronomia e Ciências Afins organiza mensalmente um seminário com o objetivo de apresentar a um público variado os resultados de trabalhos realizados por pesquisadores de diferentes formaçoes.

O Encontro com a História acontece pelo menos uma vez por mês, sempre às quartas-feiras, às 14 horas e 30 minutos. As palestras acontecem no auditório do MAST e a entrada é gratuita.

Maiores informações: http://www.mast.br

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Trem da Costa Verde volta a operar este mês


O trem da Costa Verde, que faz o trajeto entre Angra dos Reis e Lídice
volta a operar interligando as duas cidades a partir do próximo dia
19. Inicialmente o projeto ficará a cargo das prefeituras de Angra dos
Reis e Rio Claro, mas a idéia é passar o controle das operações para a
iniciativa privada.

Segundo Sávio Neves, diretor do Trem do Corcovado existe o interesse
em assumir a coordenação do trem da Costa Verde que mantem o trajeto
original de 34 quilômetros e deverá inicialmente funcionar três dias
na semana, como mais uma atração turística da região.
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Um percurso histórico sobre o combate à hanseníase na Fortaleza do início do século XX é o tema do livro da historiadora Zilda Maria Menezes


Ensaio sobre a lepra
Um percurso histórico sobre o combate à hanseníase na Fortaleza do início do século XX é o tema do livro da historiadora Zilda Maria Menezes Lima

No filme “Ensaio sobre a cegueira”, de Fernando Meirelles, uma multidão de pessoas são levadas a abrigos onde ficam isoladas da população “normal”. Por conta do desconhecimento médico sobre as causas da enfermidade, a primeira ação dos governos é evitar que outros sejam contaminados. A cena fictícia, baseada na obra de José Saramago, bem que podia figurar somente nas telas de cinema, porém, na realidade, chegou a ser assistida pelos fortalezenses durante o século passado, após os primeiros registros da lepra, hoje conhecida como hanseníase.

Quem registra tudo é a professora Zilda Maria Menezes Lima, no livro “Uma enfermidade à flor da pele: a lepra em Fortaleza (1920-1937)”. A obra, que será lançada hoje no Museu do Ceará, é a primeira parte da tese de doutorado da historiadora, intitulada “O Grande Polvo de Mil Tentáculos: a lepra em Fortaleza (1920/1942)”, sobre o processo de combate à moléstia milenar, que ainda hoje afeta pessoas, independente de etnia, sexo ou segmento social.

“Minha inquietação era entender como a doença foi abordada historicamente, partindo da divulgação dos casos por periódicos, principalmente através do jornal O Nordeste”, explica. Segundo Zilda, um clima de terror pairava sobre a cidade, onde doentes circulavam em “promiscuidade com a população sadia”, nas palavras de membros da sociedade da época.

Atualmente, o Brasil adota a nomenclatura hanseníase, com a intenção de evitar preconceito e pânico entre a população. A enfermidade tem cura, por meio de tratamento em período relativamente curto, em torno de seis meses, se detectada em estágio inicial, ou em dois anos ou mais dependendo do grau de evolução da doença.

Pioneiro

Barão de Studart, no século XIX, registra os primeiros casos da enfermidade de que se tem notícia no Ceará, em artigo publicado na Revista da Academia Cearense de Letras, em 1897, onde afirma que a doença chegou ao Brasil através dos colonizadores, durante o século XVI. “No estudo, são apontadas as origens dessas pessoas. Foi o pontapé inicial, que acabou servindo como argumento do Barão quando disse que ninguém tinha lhe dado ouvidos no momento em que a doença começava a se alastrar”.

Já a partir de 1920, a Igreja Católica tem grande participação no apoio aos mais necessitados, de acordo com a pesquisadora, promovendo campanhas e alertando os jornais para a necessidade de informar a população. Após o alarde, é construído, em 1928, o primeiro leprosário no Ceará, que, em verdade, funcionava como asilo onde os doentes ficavam isolados do convívio social.

Localizado em Redenção, o prédio recebeu o nome de Antônio Diogo, médico que teve importante atuação na pesquisa para combater a enfermidade. “Ainda hoje, o centro funciona abrigando, agora, pessoas que exibem graves sequelas da hanseníase. Embora curados, ainda é grande o preconceito”, revela.

Nova fase

Em 1930, a saúde pública passa por uma nova fase e, com ela, começam a ser discutidas questões da saúde pública, incluindo a hanseníase. “Nesse momento, são construídos leprosários com mais estrutura para contabilizar o número de enfermos. Lá, também se fabricava o chamado óleo do chalmoogra, que já era utilizado na Índia para disfarçar as feridas na pele, embora não tivesse nenhum poder curativo”.

De acordo com a historiadora, o local acolhia pessoas de baixa renda. Os mais abastados eram mantidos em casa, em quartos isolados. Após o Golpe do Estado Novo, em 1937, esse quadro mudou. Através de uma política autoritária, todos eram isolados no centro. As famílias mais ricas, com o intuito de separar os parentes do restante dos doentes, construíam casas particulares dentro do prédio.

A partir de 1940, uma nova esperança surge para os enfermos dos grandes centros do País: as chamadas sulfonas. No Ceará, somente dez anos depois, é que o remédio passa a ser oferecido à população, distribuída pelo Ministro da Educação e Saúde, à época, Gustavo Capanema. “Minas Gerais e São Paulo eram os estados com o maior número de enfermos. No Ceará, o número era grande, mas não justificava tamanho alarde”. Segundo Zilda, as sequelas físicas, a característica contagiosa da doença e o desconhecimento das causas etiológicas somavam fatores para aumentar o preconceito e o medo das pessoas em contrair a enfermidade bíblica.

Apesar da importância da pesquisa, que de acordo com a historiadora, é pioneira no Estado em abordar a doença no campo da História, Zilda confessa que ainda é grande a desinformação e o preconceito com relação à hanseníase. “É dever dos meios de comunicação, e principalmente da televisão, informar a população sobre os tipos de tratamento, o qual hoje após duas ou três semanas faz com que a doença não seja mais contagiosa”.

Discursos

De acordo com Zilda, a enfermidade já foi alvo de diversas interpretações ao longo da história. Na Antiguidade, um sacerdote diagnosticava e dava instruções a respeito da doença. Na Idade Média, a Igreja Católica era responsável pelo trabalho. Somente a partir da Modernidade, o olhar médico domina a cena. “Antes disso, ter lepra significava ser atingido por Deus em virtude de pecado ou alguma falta grave cometida”, explica

A pesquisadora ainda antecipa a realização de um projeto do Museu do Ceará, com o qual se pretende fazer um trabalho de organização, restauração e catalogação de documentos antigos do leprosário Antônio Diogo, onde existem prontuários e fotografias da época. “Já iniciamos o processo. Ficarei responsável pela parte histórica. A intenção é transformar a antiga administração do prédio em um museu”, revela.

TRECHO

´A hanseníase continua sendo um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento (...) As explicações para a persistência de uma moléstia considerada erradicada do mundo civilizado são as mais variadas: deficiência de informações, baixa cobertura dos programas de tratamento, deficiência de capacitação de recursos humanos nas unidades de saúde, alto índice de abandono de tratamento, dificuldade de controle e supervisão dos programas em funcionamento, além da baixa prioridade em relação a outros problemas de saúde pública, considerados mais urgentes.

Por mais que pretenda-se afastar a hanseníase dos sentidos que lhe foram imputados historicamente, a incapacidade da ciência médica em promover a sua extinção e mais que isso, por não ter conseguido apagar em muitos casos as suas marcas físicas, mesmo promovendo a sua cura, deram a essa enfermidade um caráter estigmatizante que, mesmo em nossos dias, expõe seus portadores a preconceitos inaceitáveis.

Entende-se que o estigma que ainda hoje cerca essa doença está relacionado às suas características clínicas. As manifestações externas da hanseníase acabaram compondo um conjunto complexo de reações na sociedade e no doente pelas deformidades e incapacidades resultantes de sua evolução sem tratamento, pela evolução crônica e de longa duração, pelo prolongado período de incubação e início silencioso, pela alta endemicidade e associação com baixos padrões de vida e pela aparente incurabilidade´.

Uma enfermidade à flor da pele - A lepra em Fortaleza (1920-1937), páginas 176-177, 2009.

A AUTORA

Currículo Zilda Maria Menezes Lima é licenciada em História (Universidade Federal do Ceará), Especialista em Teorias e Metodologias da História (Universidade Estadual do Ceará), Mestre em História do Brasil (Universidade Federal de Pernambuco) e Doutora em História Social (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ministrou aulas no Ensino Médio em várias escolas da rede particular de Fortaleza e em 1994 iniciou suas atividades acadêmicas na FAFIDAM (campi da Universidade Estadual do Ceará em Limoeiro do Norte), onde além da atividade docente foi vice e coordenadora do curso de História. Atualmente é professora da Universidade Estadual do Ceará (campi de Fortaleza) na área de Teorias e Metodologias da História e História da Saúde e das Doenças no Brasil e no Ceará.

LIVRO

Zilda Maria Menezes Lima

R$ 10
243 PÁGINAS
2009
MUSEU DO CEARÁ

Uma enfermidade à flor da pele: a lepra em Fortaleza (1920-1937)

Mais informações:

Lançamento do livro ´Uma enfermidade à flor da pele - A lepra em Fortaleza (1920-1937)´.
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História dos subúrbios cariocas no programa Rio, Capital do Conhecimento.


*História dos subúrbios cariocas no programa Rio, Capital do
Conhecimento
*
A história dos subúrbios do Rio e sua contribuição para o
crescimento da cidade estão na pauta do programa *Rio, Capital do
Conhecimento*. A produção da MultiRio mostra a origem desses bairros, o
perfil de sua população, o surgimento das escolas de samba, do jongo e
outras tantas manifestações culturais. Vera Barroso recebe o pesquisador
Márcio Pinõn de Oliveira, doutor em Geografia HumaNa pela USP, e o
antropólogo Rolf Ribeiro de Souza. O programa vai ao ar na próxima segunda,
*dia 29, às 14h, ao vivo, na BandRio*.

*Confira a programação completa e outras ações em
**www.multirio.rj.gov.br*
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Curso de história gratuito via internet - Direito à Memória e à Verdade

quinta-feira, 25 de junho de 2009


Curso Direito à Memória e à Verdade

Faça sua inscrição até 29/06/2009 em www.direitomemoria.org.br

Gratuito 3 mil vagas

O curso Direito à Memória e à Verdade será aplicado à distância via Internet, buscando oferecer aos professores da rede pública de ensino médio, uma formação inovadora, com reflexão crítica e numa perspectiva dos direitos humanos, da história do Brasil (1964 – 1988) da ditadura militar até a promulgação da Constituição de 1988.

Certificado de extensão
A duração do curso será de 4 meses com carga horária de 60 horas. Para concluir o curso e receber o certificado de extensão universitária cada participante deverá ter estudado o conteúdo, organizado em web aulas, e realizado as atividades propostas, sempre com o auxilio da tutoria.

Conteúdo
O conteúdo, elaborado para o curso, conta com os temas: Ética, cidadania, direitos humanos e memória, o contexto pré–autoritário, os movimentos sociais, a arte e a censura política, os movimentos de resistência, a tortura, literatura e política no contexto autoritário, a transição política, anistia, reflexões sobre a ditadura militar, memória do período da ditadura no Brasil, memória e esquecimento.

Público
Serão 3.000 vagas para professores da rede púbica de ensino, preferencialmente para professores de história, sociologia e filosofia, mas sem desconsiderar a participação de professores de outras áreas do conhecimento como língua portuguesa e literatura. O curso será gratuito para os participantes, pois conta com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Realização
Ágere Cooperação em Advocacy
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH
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Guerra perdida - Revista de História da Biblioteca Nacional


Guerra perdida

Composta por Fernando Henrique Cardoso e outros líderes da América Latina, a Comissão sobre Drogas e Democracia apresentou suas propostas em congresso internacional.
Adriano Belisário na Revista de História da Biblioteca Nacional


Apesar de acompanhar a humanidade desde tempos remotos, o comércio e consumo de tóxicos ainda suscitam polêmicas. Longe de serem encarados com naturalidade, os hábitos são combatidos em diversos países com uma política que ficou conhecida pela alcunha de "guerra contra as drogas". Em resposta a este modelo, outras alternativas tratam o assunto como um problema de saúde pública e não como caso de polícia. É nesta segunda abordagem que se enquadram as propostas da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia.

Os resultados foram apresentados no 28° Congresso Internacional da Latin American Studies Association (LASA), realizado em junho no Rio de Janeiro. A sessão da Comissão contou com a mediação de Eric Hershberg, da Simon Fraser University, além da participação do pesquisador Bruce Bagley, da Universidade de Miami, e de Diego Garcia Sayán, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos que compareceu ao evento cobrindo a ausência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, outro membro da Comissão.

O ponto de partida dos debates foi a constatação do fracasso da guerra contra as drogas, liderada pelos Estados Unidos e aplicada no mundo todo durante o século XX. Segundo os estudiosos, o caso da América Latina apresenta características bem particulares desta derrota. A mistura da repressão policial com a pobreza teve resultados literalmente explosivos. “Parecia que os Estados Unidos estavam dispostos a lutar contra as drogas até o último colombiano, dispostos a sacrificar um país inteiro”, criticou Bruce. Segundo seus dados, há mais de 350 organizações ligadas ao tráfico de drogas na Colômbia.

Segundo Garcia, os números mostram que tanto a produção quanto o consumo não diminuíram nas últimas décadas na região. Ao contrário, aumentaram. “Há uma relação muito forte entre armas de fogo e tráfico de drogas. Na Guatemala, por exemplo, há regiões totalmente controladas pelo poder paralelo, sequer o Exército tem acesso”, disse Diego.

De acordo com a Comissão, o direcionamento de recursos públicos unicamente para o combate à influência dos traficantes não é a estratégia mais adequada. Diego Garcia apontou uma distorção nas políticas governamentais que seguem esta linha, pois mantém altos os níveis de impunidade ao comércio internacional. “Não existe solução ideal. Precisamos buscar substituir os paradigmas da segurança para a saúde e fazer campanhas que elucidem melhor os efeitos das drogas”, propôs.

O reconhecimento da necessidade de mudanças graduais embasa a proposta de descriminalização da maconha, defendida abertamente por Fernando Henrique Cardoso e toda Comissão. Por ser considerada uma droga de baixo risco, a alteração do estatuto da erva é vista como o primeiro passo de uma longa caminhada. Um passo tímido, na opinião de Bagley.

Críticas às propostas

Bruce reconheceu a necessidade de trabalhar com a redução de danos no lugar da campanha que busca eliminar o uso de drogas por completo. Porém, segundo ele, apenas a descriminalização do uso de maconha não irá resolver o problema dos países andinos ou da Colômbia, tampouco irá acabar com o tráfico. Bagley propõe que se pense também em propostas ainda mais polêmicas, como a revisão da ressalva ao comércio da maconha e a descriminalização da cocaína.

“Eliminar o crime organizado é difícil porque você pode eliminar um, mas rapidamente outros aparecerem. E o informe da Comissão mantém a possibilidade do tráfico e cultivo serem ilegais. Para uma droga ser consumida na Holanda ou em Portugal, é preciso um cultivo e um comércio anterior. Deste modo, iremos apenas encarcerar menos europeus”, sentenciou Bagley.

Bruce lembrou ainda do Harrison Act como o último debate sério sobre drogas nos Estados Unidos. Promulgada em 1914, esta lei pode ser considerada como o ponto de partida da guerra contra os tóxicos. O esforço nesta cruzada conseguiu até mesmo a proibição ao álcool quatro anos depois, mas, ao contrário das demais drogas, esta foi novamente liberada anos depois.

A revisão daquela legislação inspira a Comissão, que pretende uma mudança nos rumos das políticas públicas sobre drogas na América Latina. Desta vez, porém, as decisões não devem cair do norte. “A América Latina não pode esperar os Estados Unidos nesse assunto”, incitou Bagley ao final de seu discurso.
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Curso: O Jesus histórico e as origens do Cristianismo


Curso: O Jesus histórico e as origens do Cristianismo
Ementa: No final da década de 20 do primeiro século da Era Comum um camponês iletrado, oriundo da Galiléia, região ao norte da Palestina romana, tornou-se o líder de um movimento popular messiânico que, arregimentando seguidores entre camponeses e pescadores também iletrados, dedicou-se a espalhar pessoalmente suas propostas de reinterpretação das tradições sagradas de Israel e de resistência pacífica ao domínio imperialista romano. Seu nome: Jesus de Nazaré. Após ser morto por crucifixão, seus seguidores tomaram rumos diferentes e deram origem a vários cristianismos, cada um com suas peculiaridades e convicções. Por meio de uma abordagem histórica em diálogo construtivo com a antropologia, a arqueologia e a crítica literária, o curso tem como proposta, sem vínculos com qualquer sistema de crenças, abordar os fatos e as idéias que permitiram o surgimento dos cristianismos originários.

Professor responsável: Lair Amaro dos Santos Faria (PPGHC/UFRJ)

Local: Centro Cultural João XXIII - Rua Bambina, 115 - Botafogo

Horário: 19h às 21h

Valor: R$ 50,00

25/08 -1.º Encontro – Um Jesus, quatro evangelhos primitivos
01/09 - 2.º Encontro – No princípio era a lista
O problema sinótico e sua melhor solução
Implicações de Q para as origens do cristianismo
08/09 - 3.º Encontro – O evangelho segundo o gêmeo de Jesus
A Biblioteca de Nag Hammadi e o Evangelho de Tomé
15/09 - 4.º Encontro – O primeiro Paulo
O evangelho contra-imperial de Paulo
A domesticação do apóstolo Paulo por meio das cartas deuteropaulinas
22/09 - 5.º Encontro – Ouvindo a história inteira
O evangelho de Marcos como uma narrativa completa sobre opressores e oprimidos
29/09 - 6.º Encontro – As comunidades joaninas
06/09 - 7.º Encontro – Com quantos "apócrifos" se faz um Evangelho?
13/10 - 8.º Encontro – Judas Iscariotes: de traidor a discípulo amado
20/10 - 9.º Encontro – As mulheres no movimento de Jesus
27/10 - 10.º Encontro – "Quando deres um banquete, conv

Mais informações e inscrições: www.puc-rio.br/centroloyola
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Lançamento de Livros - 23 junho

sábado, 6 de junho de 2009


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Chamada para entrega de trabalhos - UFRR


O Programa de Pos-Graduacao em Historia da Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro/UFRRJ esta' recebendo trabalhos para a apresentacao no I
Seminario de 'Relacoes de poder, trabalho e movimentos sociais' é Cruzando fronteiras: Novos olhares sobre a historia do trabalho' ate' o
dia 14/6/2009. O e-mail para envio dos trabalhos e'
seminariocruzandofronteiras@gmail.com. Mais informacoes em http://www.ufrrj.br/posgrad/cphistoria/.
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Chamada para artigos e trabalhos


Chamada para artigos e trabalhos


- A revista virtual 'Historia Agora' abre chamada de artigos para os dossies: 'Teorias e narrativas na historia recente e dialogos da historia
cultural e o tempo presente', edicao nº7. Inscricoes ate' 5/7/2009. 'Novos
Lideres: relacoes internacionais em tempo de crise', edicao nº8.
Inscricoes ate' 5/11/2009. O e-mail para envio dos trabalhos é
publique@historiagora.com.
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Pós em História do Cristianismo


Olá Companheiros conferme informado a algum tempo, está aberta a pré-inscrição para o curso de pós em História do Cristianismo Antigo no Rio de Janeiro. Quem irá oferecer será a UNISUAM.
Os interessados devem efetuar a pré-inscrição ligando para o telefone abaixo.

(21)3882-9797
Pró-reitoria de extensão


Um grande abraço.


Obs: não deixem de ligar, disso depende a criação de turma


André LS Barroso
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Seminário "O Rio Oitocentista nas revistas ilustradas"


O RIO OITOCENTISTA NAS REVISTAS ILUSTRADAS: MODOS DE LER E VER CULTURA, ARTE E LITERATURA NO SEGUNDO REINADO

CASA DE RUI BARBOSA

8 E 9 DE JUNHO

A Fundação Casa de Rui Barbosa, o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e o Laboratório de História Oral e Imagem da UFF promovem nos dias 8 e 9 de junho o seminário O Rio de Janeiro oitocentista nas revistas ilustradas: modos de ler e ver arte, cultura e literatura no Segundo Reinado. O evento, com participação gratuita, acontece no auditório da FCRB. As inscrições devem ser feitas na data da abertura, a partir das 9h.
O seminário reunirá pesquisadores de diferentes áreas, com o objetivo de discutir várias dimensões da sociedade oitocentista do Rio de Janeiro, a partir das apresentações e representações culturais enfocadas nas revistas ilustradas do Segundo Reinado. Tal qual a diversidade de temas envolvidos simultaneamente nas revistas, o evento procura tratar da produção musical e artística, crítica de arte, moda vestimentar e decoração doméstica, cidade e sociabilidade, produção gráfica, literária e jornalística, mecenato e política cultural, favorecendo o diálogo entre história social, história da cultura e história da arte.



Programação:

8 de junho – segunda-feira

:: 9h30 - Abertura

Imprensa e impressos brasileiros – do surgimento à modernidade - Isabel Lustosa (FCRB)

:: 10h – 11h30 – Mesa 1

Imagens da cidade: a construção de um imaginário urbano nas revistas oitocentistas cariocas - Denise Gonçalves (UFV)

Charges e arte-sequencial no fim do Império - Octavio Aragão (Ufes)

Notas sobre o baile da Ilha Fiscal: sociedade e representação no Segundo Reinado - Maria Cristina Volpi Nacif (UFRJ)

:: 14h – 15h30 – Mesa 2

Imprensa ilustrada no Rio de Janeiro do Segundo Reinado: da caricatura à notícia, do desenho à fotografia, da litografia à xilografia - Joaquim Marçal (PUC-Rio)

Humor, cultura e ação política na imprensa ilustrada da capital do Império - Maria da Conceição Francisca Pires (UFV)

Aprendendo a ver os jardins: lições em revistas - Carlos Gonçalves Terra (UFRJ)

:: 16h -17h30 – Mesa 3

A Revista Illustrada de Angelo Agostini e a crítica do Salão de 1884 - Ana Cavalcanti (UFRJ)

O Rio de Janeiro na Semana Ilustrada: um diálogo entre a sátira e outros gêneros modernos - Laura Nery (Uerj)

“Em atenção aos nossos costumes, nosso clima e nossas belas”: Francisco de Paula Brito e o uso de imagens na Marmota Fluminense (1852 –1857) - Renata Santos (Museu Victor Meirelles – Iphan)

9 de junho - terça-feira

:: 10h –11h30 – Mesa 4

Um agitador cultural na vida da Corte: o tipógrafo Paula Brito - Monica Pimenta Velloso (FCRB)

A República e seus símbolos: a campanha republicana e os periódicos ilustrados no Rio de Janeiro oitocentista - Aristeu Lopes (Doutorando UFRGS)

A guerra ilustrada: caricaturas em combate no Segundo Reinado - Michelle Oliveira (mestre UFF)


:: 14h – 15h30 – Mesa 5

Revistas ilustradas e projeto gráfico no Segundo Reinado: primeiras considerações - Rafael Cardoso (PUC-Rio)

A França nos livros e jornais do Rio de Janeiro: uma longa história - Tania Bressone (Uerj)

Música em periódicos oitocentistas - Martha Tupinambá de Ulhoa (Instituto Villa-Lobos – Unirio)

:: 16h –17h30 – Mesa 6

Nação, progresso e civilização na imprensa ilustrada do Rio de Janeiro oitocentista: um estudo comparativo entre os periódicos Minerva Brasiliense e Ostensor Brasileiro - Lúcia Garcia (Doutoranda Uerj)

Periódicos científico-literários no Brasil oitocentista - Moema Vergara (Museu de Astronomia)

Fundo, detalhe e satisfação visual: decoração doméstica nas revistas oitocentistas - Marize Malta (UFRJ)
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CONCURSO DE MONOGRAFIA ARQUIVO DA CIDADE

quarta-feira, 3 de junho de 2009


IV° ANO DO CONCURSO DE MONOGRAFIA

ARQUIVO DA CIDADE


PRÊMIO PROF. AFONSO CARLOS MARQUES DOS SANTOS


Inscreva-se no Concurso de Monografias promovido pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão da Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura do Rio.


Acesse o site www.rio.rj.gov.br/arquivo para saber mais a respeito das normas.

As inscrições foram prorrogadas até 01 de julho de 2009.

O Concurso de Monografia Arquivo da Cidade/2009 – Prêmio Afonso Carlos Marques dos Santos de Pesquisa promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, através do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, tem por objetivo selecionar uma (1) pesquisa que tome o Rio de Janeiro como tema, quer enfocando o passado da cidade, na linha do resgate histórico, quer tratando de temas do tempo presente, promovendo análises e discussões sobre o Rio Contemporâneo.

São critérios para julgamento:

a) relevância do trabalho;

b) contribuição da pesquisa para divulgação das fontes do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro;

c) profundidade da análise;

d) originalidade da abordagem do tema;

e) coerência no desenvolvimento e na organização do texto;

f) apresentação, nas citações, transcrições, notas e observações, de referências completas das fontes e bibliografia consultadas.


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Beatriz Kushnir
Diretora
Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro
Rua Amoroso Lima, 15
Cidade Nova 20211-120
Tel.: (21) 2503 3097 ou 2273-3141/4582
Tel/Fax: (21) 2273-4582
www.rio.rj.gov.br/arquivo
arquivog@pcrj.rj.gov.br
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