Concurso professor efetivo História do Brasil UNIRIO

terça-feira, 30 de setembro de 2008


Peço divulgação do Concurso público para Professor efetivo de História do
Brasil na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/ Unirio.
Envio anexo o edital em PDF.
O link onde pode ser acessada a lista de pontos
é http://www.unirio.br/historia/ppgh.asp .
As disciplinas estão no link http://www.unirio.br/concursos/Edital252008.rtf
ou na folha dirigida, jornal de concursos, na parte de concursos região sul,
Rio de Janeiro. As inscrições poderão ser feitas até dia 6/10

Patricia Horvat-- Secretaria do PPGHPrograma de Pós-Graduação em
História/PPGH - CCHUniversidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro/UNIRIOAv. Pasteur, 458, Urca 22290-240 tel: 21-25421578poshistoria@unirio.br -- Programa de Pós-Graduação em História/PPGH - CCH Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIOAv. Pasteur, 458, Urca22290-240 tel: 21-25421578 poshistoria@unirio.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EDITAL N° 25, DE 26 DE AGOSTO DE 2008
A Reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNIRIO, no uso de suas atribuições, torna público que estarão abertas as
inscrições, no prazo de 40 (quarenta) dias a contar da publicação do presente Edital no Diário Oficial da União, para os Concursos Públicos de Títulos
e Provas nas Áreas de Conhecimento/Disciplinas, abaixo relacionadas, de acordo com as Normas de Concurso (Resolução n° 811/90 do Conselho de
Ensino e Pesquisa, modificada pelas Resoluções nos 1164/94, 1462/95 e 1945/98), a Lei n° 8.112/90, o Decreto n° 4.175/2002, a Portaria Normativa, Interministerial n° 22/2007, publicada no DOU de 02/5/2007, e a Portaria n° 224/2007, publicada no DOU de 24/7/2007, dos Ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

1-Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - Inscrição: Protocolo do CCBS- Rua Silva Ramos, 32, Tijuca (fundos do HUGG), de 9 às 16 h.

5.3- Depto História
Classe: Professor Adjunto, nível 1 (01 vaga - cód. 0308315)
Reg.Trabalho: 40 horas semanais.
Remuneração: R$ 3.897,42
Valor da taxa de inscrição: R$ 97,00
Área/Disciplina Exigência
História do Brasil Contemporâneo
Graduação: História ou Ciências Humanas ou Ciências Sociais Aplicadas
Mestrado e Doutorado: Ciências Humanas ou Ciências Sociais Aplicadas

6- INSCRIÇÃO
6.1- O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado no Banco do Brasil, mediante Guia de Recolhimento da União- GRU, disponível no
guichê do caixa ou no sítio www.stn.fazenda.gov.br, que deverá ser preenchida com os códigos: UG 154034, Gestão 15255, Código GRU 28883-7.
6.2- Documentos exigidos: I-“curriculum vitae” devidamente compro-vado, diplomas exigidos na Área/Disciplina optada, expedidos por ins-tituição
oficial ou reconhecida (o diploma obtido no exterior deverá estar revalidado), acompanhados com o Histórico Escolar. A inscrição de candidatos com
título de Livre Docência somente será aceita se o mesmo tiver sido obtido nos prazos fixados nas Leis n°s 5.802/72 e 6.096/74, que se extinguiram em
setembro de 1976; II-original e cópia de documento oficial de identidade e CPF; III-comprovante do pagamento da taxa de inscrição; IV- é vedada a
inscrição condicional e posterior inclusão de documentos. Outros documentos serão poste-riormente exigidos pelo Departamento de Recursos
Humanos respon- sável pela contratação.
6.3- O despacho do deferimento da inscrição dependerá de parecer fa-vorável do departamento respectivo. A lista dos candidatos inscritos estará
disponível na Decania do Centro em que se localize o concurso. Em caso de indeferimento da inscrição pelo Colegiado do Departa-mento, este
notificará o interessado que, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, poderá entrar com recurso dirigido ao Decano do Centro.
6.4- As inscrições indeferidas serão canceladas, não sendo devolvida a taxa de inscrição.
7- DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1- O prazo de validade do Concurso obedece ao disposto no Decreto nº 4.175/2002 e a Portaria MP nº 450/2002.
7.2- Às pessoas portadoras de necessidades especiais é assegurado o direito de inscrição no presente Concurso Público para o cargo cujas atribuições
sejam compatíveis com a necessidade especial de que são portadoras,na proporção de 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas, em obediência ao
disposto no § 2º do art.5º da Lei nº 8.112/90 e no Decreto nº 3.298/99, respeitando-se a ordem de classificação.
7.3- Os candidatos deverão declarar, no ato da inscrição, se concorrem às vagas reservadas a portadores de necessidades especiais e se neces-sitam de
mecanismos e/ou estratégias para a realização da prova, e se submeterem, quando convocados, a exame médico oficial da UNIRIO, que terá decisão
final sobre a qualificação do candidato como portador de necessidade especial ou não, bem como o grau de deficiência capa-citante para o exercício
do cargo.
7.4- O presente Edital também está disponível na Internet, no sítio http://www.unirio.br
8- INVESTIDURA DO CARGO
8.1- A admissão fica condicionada à aprovação em inspeção médica a ser realizada no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, e ao atendi-mento das
condições constitucionais e legais.
8.2- Caso exerça emprego público, providenciar declaração em papel timbrado, constando cargo exercido, carga horária semanal e horário
discriminado.
8.3- A comunicação feita através da ECT (Correios) não exime o can-didato da responsabilidade do acompanhamento da homologação do resultado
pelo Diário Oficial da União.
8.4- O prazo para o docente empossado entrar em exercício é de 15 (quinze) dias, contados da data da posse (Lei nº 9.527/97).
Malvina Tania Tuttman
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A cidade e a política / Casa de Rui Barbosa


Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (FGV/CPDOC) apresentará em 30/9/2008, às 18 horas, "A cidade pendular: autonomia politica e intervencao federal no Rio de Janeiro dos anos 1930", mais uma apresentação de "A cidade e a política: três momentos históricos das relações entre poder local e nacional no Rio de Janeiro, cidade que se habituou a ser a síntese da nacionalidade". A entrada é franca. Mais informacoes em www.casaruibarbosa.gov.br.
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Prêmio Construindo a Igualdade de Genero


Estao abertas, até 31/10/2008, as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Genero. Podem participar estudantes do ensino médio, de graduação e de pos-graduação. Os prêmios para estudantes de graduação são 5 mil reais e bolsas de Iniciacao Científica, enquanto que os já graduados serao premiados com 10 mil reais e bolsas de Mestrado ou Doutorado do CNPq. Mais informações em http://portal.cnpq.br/portal/page/portal/CNPq/premioIgualdadeGenero.
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V Simpósio Estado e Poder: Hegemonia/UFF


O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Estado e Poder no Brasil(UFF), o Grupo de Estudos Intelectuais e a Nação (UERJ-FFP) e o Laboratório de História Economica e política (Polis-UFF) promovem o V Simpósio Estado e Poder: Hegemonia, de 7 a 10/10/2008. O evento será composto por mesas redondas, conferências e comunicações coordenadas. Mais informações em http://www.simposiohegemonia.pro.br.
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Seminário Os vinte anos da Constituição/UFF


O "Seminário Os vinte anos da Constituicao" acontecerá entre os dias 6 e 10/10/2008, no Salão Nobre da Faculdade de Direito, Niterói-RJ (rua Presidente Pedreira, 62, Ingá). Mais informações em http://www.uff.br. ou através dos tel.: (21) 2629-9642 / 2629-9633.
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X Seminário de História da Cidade e do Urbanismo/Recife


Os Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da UFPE, em Arquitetura e Urbanismo da UFRN, em Engenharia Urbana e Ambiental da UFPB, o Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado da UFAl e o Centro de Estudos da Conservação Integrada promovem o X Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, cuja tematica central é "Cidade, território e urbanismo. Heranças e inovações". O evento, que ocorrerá entre os dias 8 e 10/10/2008, será organizado de acordo com as seguintes sessões temáticas: Transformações e permanencias da cidade e do território; Temporalidades do urbanismo e planejamento urbano; Representações da cidade e do território.
Mais informações em http://www.ufpe.br/xshcu.
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Simpósio Internacional A história da presença britânica na Bahia/Salvador


O Simpósio internacional "Diplomacia, Economia e Cultura. A história da presença britânica na Bahia", promovido pela Sociedade da Igreja de São Jorge, o Cemitério Britânico, com a chancela de Embaixada Britânica no Brasil, realizar-se-á entre os dias 3 e 8/11/2008, em Salvador. Mais informações em http://britanicosnabahia.blogspot.com.
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Debate Brasil de 1958/UFPR


O Núcleo de Estudos Futebol e Sociedade, da linha de pesquisa "Intersubjetividade e pluralidade: reflexões e sentimentos na História", do Programa de Pós-Graduação em História da UFPR convida para um debate sobre o ano de 1958 no Brasil, abrangendo temas como: música popular brasileira, arquitetura moderna, artes plásticas e futebol. O evento será realizado na Rua General Carneiro, 460, 6o andar - Curitiba, no período de 7 a 9/10/2008. A taxa de inscrição é de 5 reais. Mais informações pelo tel.: (41) 3360-5086 / 3360-5105 ou em http://www.ufpr.br.
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Lançamento de livros


- Será lançado o livro de Paulo Fontes (CPDOC), "Um Nordeste em SãoPaulo - Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66)", Editora FGV, nos dias 30/9 e 2/10/2008, das 18h30m às 21h30m, em São Paulo (Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena, São Paulo e Rua Arlindo Colaco, 31 - São Miguel Paulista, respectivamente) e dia 8/10/2008, a partir das 18h30m, na Livraria FGV - Praia de Botafogo, 190 - Botafogo, Rio de Janeiro. Mais informacoes em http://www.fgv.br/editora.


- A Editora FGV e a Livraria Argumento convidam para o lançamento do livro "1968: a paixão de uma utopia", de Daniel Aarão Reis e Pedro de Moraes, dia 30/9/2008 (terça-feira), a partir das 19 horas. A Livraria Argumento fica na Rua Dias Ferreira, 417 - Leblon - Rio de Janeiro.


- As Empresas Abolição, a Capivara Editora e a Livraria Argumento convidam para o lancamento do livro "De Engenho a Jardim. Memórias históricas do Jardim Botanico", de Claudia Braga Gaspar e Carlos Eduardo de Almeida Barata, dia 7/10/2008, às 19 horas, na rua Dias Ferreira, 417, Leblon - Rio de Janeiro.


- Foi lançado "A Universidade Federal de Sao Paulo aos 75 Anos: ensaios sobre historia e memoria", organizado por Jaime Rodrigues. São também autores do livro Ana Lucia L. Nemi, Karen M. Lisboa e Luigi Biondi.


- "História, ciência e infância - narrativas profissionais no contexto de singularização da pediatria como especialidade", de Junia Sales Pereira. Belo Horizonte: Editora Argvmentvm, 2008.
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Palestra - Caminhos antigos

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Terça, 30 de setembro, às 19h30, no auditório da FAED/UDESC, em Florianópolis, acontece mais uma palestra do ciclo "Formas de proteção do patrimônio cultural: experiências catarinenses", atividade do projeto de ensino "No fio da memória: história e patrimônio cultural na contemporaneidade".
A palestra será proferida por Adelson André Brüggemann, graduado em História pela FAED/UDESC.Arqueólogo, Adelson Brüggemann é também pesquisador, entre muitos temas, dos caminhos antigos. Seu TCC, dedicado ao estudo dos projetos de abertura de um caminho que ligasse Desterro a Lages, no século XVIII, ganhou forma de publicação em 2008 (o livro "Ao poente da Serra Geral", publicado pela UFSC).

Palestra: "Meios fios: os caminhos antigos e o patrimônio cultural"
Palestrante: Adelson André Brüggemann.
Data: 30 de setembro de 2008
Horário: 19h30
Local: auditório do Centro de Ciências Humanas e da Educação/FAED - UDESC (Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Bairro Itacorubi, Florianópolis, SC)

Abraços,
Janice Gonçalves (coordenadora do projeto "No fio da memória")

P.S.: Adelson A. Brüggemann também ministrará oficina sobre "Dimensões da arqueologia: compreender artefatos líticos", em 9 de outubro, também na FAED. Mais informações: janice.goncalves@brturbo.com.br
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Fotos no Congresso Scientiarum Historia

domingo, 28 de setembro de 2008




Da esquerda para a direita: Flavia, euzinha, Drª Teresa e Marianne
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Eu no Congresso Scientiarum Historia




Vagner, eu, Drª Teresa e Marianne
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A melhor mesa do Congresso Scientiarum Historia


Essa foi a mesa: "Os arquivos Históricos do Rio de Janeiro"



Da esquerda para a direita a Silvia de Moura (Arquivo Nacional), Maria Cecília (MASP), Drª Teresa Piva (minha "ídala"), Fátima Argon (Museu Imperial) e Dr Filgueiras (UFRJ)
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Retratos das Religiões no Brasil, pela FGV


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CURSO DE EXTENSÃO GUERRA NA ANTIGUIDADE


Hora: 09:00 Local: UERJ Cidade: RIO DE JANEIRO Detalhes:
Inscrições Abertas através de:
Site: www.nea.uerj.br
Tel. 25877295
ou na UERJ sala 9030a

Aulas semanais (sábados)
Período: de 25/10 a 13/12/2008
Horário: das 09 as 12h00
Investimento: apenas R$ 25,00
Facilitadores
Prof. Alair Figueiredo Duarte - NEA/RJ
Prof. Ronald Wilson Marques Rosa - NEA/UERJ

Incluindo palestra:
Profº. Drº. Pedro Paulo Funari
Coord. do Núcleo de Estudos Estratégicos - UNICAMP
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Biblioteca virtual


A excelente "Biblioteca Ayacucho", editada pelo Ministério da Cultura venezuelano desde 1974, está agora disponível pela internet, em formato PDF.

http://www.bibliotecayacucho.gob.ve/fba/index.php?id=103

Para quem ainda não a conhece, A Biblioteca Ayacucho reúne clássicos da literatura, da história, da antropologia (etc) latino-americanas.
Entre os muitos autores: Humboldt, Bolívar, Martí, Sarmiento, Mariátegui, Artigas, Cabrera Infante, JC Onetti, Cortázar, Eustasio Rivera; Ruben Darío, clássicos da época colonial (Poma de Ayala, Garcilaso, Juan de Velasco etc) e os brasileiros Machado de Assis, Lima Barreto, Joaquim Manoel de Macedo, Gilberto Freyre, Euclides da Cunha, Oswald de Andrade e Darcy Ribeiro (que não precisamos ler em espanhol, mas dá a medida do alcance dessa biblioteca)
Me parece que pouco mais de 100 dos quase 250 títulos já estão disponíveis.
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Coleção digitalizada "O Malho" na íntegra


A Fundação Casa de Rui Barbosa digitalizou o acervo de "O Malho", da Coleção Plínio
Doyle, e disponibilizou-o, na íntegra, no site: http://www.casaruibarbosa.gov.br/omalho/index.asp?lk=4

Grande parte da revista está digitalizada, estão disponíveis os 30 primeiros anos.
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III Encontro Nacional de Estudos Egitptológicos


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CNPq abre edital para pesquisas científicas na área de gênero


O CNPq está com verba de R$ 5 milhões para apoio a projetos de pesquisa no campo dos estudos de gênero, mulheres e feminismo. As propostas devem ser enviadas até 20 de outubro. Os recursos foram destacados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério do Desenvolvimento Agrário, que destinou R$ 1 milhão para contemplar exclusivamente projetos focados na temática campo e floresta.
Os demais projetos devem focar nas temáticas que formatam o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Confira o edital: www.cnpq.br/editais/ct/2008/docs/057.pdf.
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IV ENCONTRO DE PESQUISAS DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

sábado, 27 de setembro de 2008


Estamos divulgando através desse e-mail, o IV Encontro de Pesquisas de Graduação
em História. É um evento organizado em conjunto pelo Caderno Universitário
de História e Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele
ocorrerá nos dias 10, 11, 12, 13 e 14 de novembro de 2008, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais.

Os três primeiros encontros foram, exclusivamente, voltados para os graduandos de história, mas nesse ano estaremos abrindo para todos os cursos das humanidades. Objetivamos o alcance de discussões interdisciplinares sobre inúmeras temáticas e a ampliação do intercâmbio intelectual.

Pedimos para os professores divulgarem para seus orientandos e bolsistas inscreverem trabalhos e divulgarem por suas mails lists. Acreditamos que com ajuda de todos,
podemos construir um evento que valorize a graduação dos cursos de humanidades.

Para inscrever trabalho é necessário enviar um e-mail para epgh_ufrj@yahoo.com.br até o dia 30 de outubro de 2008, constando:

- O assunto do e-mail deve ser da seguinte maneira “RESUMO – NOME DA PESSOA”;

- Identificação constando nome completo, instituição, curso e trajetória acadêmica;

- Resumo até 15 linhas e com 3 palavras-chaves em arquivos .doc ou .pdf.

Para informações enviar e-mail para epgh_ufrj@yahoo.com.br e colocar no assunto do e-mail “Informação – Nome da pessoa”.



Obrigado,
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Iphan - Diretora do Museu Imperial de Petrópolis é afastada


Diretora do Museu Imperial de Petrópolis é afastada

Estadão - São Paulo,SP,Brazil
SÃO PAULO - Foi editada na sexta-feira a portaria 119 do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que afasta do cargo
por 60 dias ...

http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art237837,0.htm
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Revista textura

quinta-feira, 25 de setembro de 2008


CHAMADA DE ARTIGOS PARA PUBLICAÇÃO: REVISTA TEXTURA N. 18

TEMA: Fronteiras entre História e Literatura / Literatura e História

O prazo final para recebimento de artigos: 30 de outubro de 2008.

Normas editoriais

TEXTURA, revista semestral da Universidade Luterana do Brasil, destina-se a publicar

trabalhos de cunho acadêmico de pesquisadores nacionais e estrangeiros vinculados aos

cursos de Letras e História que se enquadrem nas normas da revista, sendo aceitos

trabalhos em língua portuguesa, inglesa e espanhola.

Os trabalhos enviados para publicação devem ser endereçados para:

Profª Dra. Jane Thompson Brodbeck (editora da TEXTURA na área de Letras) - j.tb@cpovo.net. e/ou

Profa. Dra. Márcia Janete Espig - marcia.espig@terra.com.br (editora na área de História)

1. APRESENTAÇÃO DOS ORIGINAIS

1.1 os trabalhos devem ser digitados em fonte Times New Roman, tamanho 12, com margens de 25mm e espaçamento de 1,5, utilizando o Word. 6.0 ou superior, as páginas devem ser numeradas a partir da folha de rosto, no canto superior direito;

1.2 os trabalhos deverão ter de 10 a 20 laudas;

1.3 os artigos devem seguir as normas da ABNT, utilizando-se as notas de rodapé apenas para observações referentes ao texto;

1.4 todos os artigos enviados deverão conter um resumo em língua portuguesa e em língua inglesa (abstract) de (6) seis a (10) dez linhas, introduzindo o artigo, juntamente com palavras chaves em português e em inglês (key words), obrigatoriamente, no número de três.

Recomenda-se que os abstract sejam revisados,evitando-se os translators da INTERNET;

1.5 a apresentação deverá conter: identificação, com título, subtítulo (se houver), nome(s) do(s) autor(es), maior titulação acadêmica, cargo atual, instituição que exerce suas funções, telefone, endereço para correspondência, além do endereço eletrônico;

1.6 Para trabalhos escritos em idioma estrangeiro serão aceitas normas como APA, MLA, etc.;

1.7 As citações com mais de 3 linhas devem ser feitas em fonte menor, sem itálicos e/ou aspas. O nome do autor deve aparecer em caixa alta, seguido do ano e página. Ex: (BLOOM, 2002, p.3);

1.8. Nas referências bibliográficas devem constar somente os autores efetivamente citados no texto de forma direta e/ou indireta.

2. PUBLICAÇÃO

2.1 Os trabalhos remetidos para publicação serão submetidos à apreciação do Conselho Editorial ou de outros consultores por este designados, de acordo com as especificidades do tema.

2.2 Os autores serão comunicados, através de correspondência, da aceitação ou recusa de seus artigos. A Comissão Editorial não se responsabiliza pela devolução dos originais remetidos;

2.3 Havendo necessidade de alteração quanto ao conteúdo do texto, será sugerido ao autor que as faça e devolva no prazo estabelecido. Solicita-se revisão minuciosa do artigo no que tange à adequação lingüística;

2.4 Os autores receberão um exemplar impresso da revista.

2.5 O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos autores. Impresso na Editora da ULBRA.
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Machado de Assis e Augusta Candiani


Musa de Machado de Assis, a atriz e cantora lírica Augusta Candiani causou furor na vida da Corte do Rio de Janeiro imperial. Mas um mistério permanece sobre o final da vida de Candiani, que chegou ao Rio em 1843, aos 23 anos, como prima dona da Companhia Italiana de Ópera.

Nascida em Milão, em 1820, Carlotta Augusta Candiani estreou na capital do Império brasileiro em 17 de janeiro de 1844, no principal palco da Corte, o Teatro São Pedro de Alcântara (localizado no então Largo do Rocio, hoje Praça Tiradentes, exatamente onde fica o João Caetano). No programa, a primeira montagem no Brasil da ópera "Norma", de Vicenzo Bellini.

A partir do sucesso estrondoso desta primeira apresentação, Candiani, que veio acompanhada do marido italiano, vai se identificar com a capital e o povo carioca de tal forma que nunca vai sair em definitivo da cidade, incentivando os músicos brasileiros a iniciarem o movimento da Ópera Nacional e rompendo barreiras entre o erudito e o popular ao cantar modinhas, gênero tipicamente brasileiro e mal visto pela elite da época.

Candiani não se tornou musa apenas de Machado de Assis, que a reverenciou em algumas passagens de sua obra, mas também de escritores como Joaquim Manoel de Macedo Martins Penna e do próprio D. Pedro II. O imperador, aliás, e sua esposa D. Teresa Cristina seriam padrinhos de sua filha, em 1844. Dois anos depois, ela se separou do marido e passou a viver com o compositor de modinhas José de Almeida Cabral. Nem é preciso dizer que foi um escândalo para a época. Com o divórcio, Candiani perdeu todos os bens e a guarda da filha.

Ela passa então a viajar por todo o Brasil pela Companhia Dramática Cabral, sempre misturando o erudito com o popular. Chega a morar no Rio Grande do Sul, onde atua no desenvolvimento do teatro e da ópera na província, e volta ao seu amado Rio de Janeiro em 1877. Continua a atuar até 1880, quando se retira para o bairro de Santa Cruz, na atual zona oeste carioca e na época zona rural da Corte. Morre aos 69 anos, em 28 de fevereiro de 1890, logo após o fim do Império.

Não se sabe até hoje em que casa Candiani teria morado em Santa Cruz. O que se sabe é que foi na atual rua Senador Camará. Alguns elegantes sobrados da época ainda existem no bairro e o boato é que D. Pedro II teria doado uma casa para ela em Santa Cruz. Após a morte do marido ela teria vivido com, ou próxima de, Bartholomeu Guimarães, um ator cômico português que também morreu em Santa Cruz um ano depois de Candiani. O grande desafio para os historiadores da vida da cantora é saber o que ela fez em Santa Cruz durante os dez últimos anos de vida e onde teria morado.

Mais informações no excelente blog *http://agrinalda.blogspot.com/*,
da pesquisadora Andréa Carvalho, que está concluindo um livro sobre
Candiani.

--
Paulo Clarindo
Grupo de Pesquisa do Subúrbio Carioca
A. C. Amigos do Patrimônio
amigosdopatrimonio@gmail.com
www.amigosdopatrimonio.blogspot.com
(21) 9765-6038 / 2224-6184 / 3769-4221
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Informativo da Revista de História


Notícias da Revista de História da Biblioteca Nacional - 2008

Com a palavra...
O brega desconstruído
Autor da biografia censurada sobre Roberto Carlos, Paulo César de Araújo comenta sua pesquisa sobre a produção de música brega durante o governo militar.

Okupar é resistir
Originário da contra-cultura dos anos 60, o movimento squatter ganhou o mundo com seus ideais de solidariedade e afronta aos valores do sistema capitalista.

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Observatório
Cem latinos ilustres
Eleição escolhe os personagens mais influentes da cultura latino-americana

Três não é demais
Iphan anuncia ação integrada de tombamento de três patrimônios históricos no Piauí

Chaminés abandonadas
Pesquisadora indiana comenta sobre os processos de desindustrialização e o enfraquecimento da classe trabalhadora

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E ainda...
Identidade eslava
Curadora do Museu Nacional de Belas Artes comenta vida e obra de Andy Warhol

Arquivos na rede
Google anuncia plano de digitalização de jornais antigos

Visite: www.revistadehistoria.com.br
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III Encontro Nacional de Estudos Egitptológicos


Primeira Circular

III ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS EGIPTOLÓGICOS:

DOCUMENTO E MONUMENTO NO ANTIGO EGITO

O III Encontro Nacional de Estudos Egiptológicos: Documento e Monumento no Antigo Egito objetiva dar continuidade às propostas geradas em suas duas edições anteriores e promover o debate acadêmico sobre o poder, a religião, a economia e a sociedade dos três períodos históricos do Egito na Antigüidade: o faraônico, o helenístico e o romano, a partir de fontes textuais, epigráficas, papirológicas, iconográficas e arqueológicas. Tais documentos encontram-se presentes, em geral, nos monumentos do antigo Egito, testemunhos de uma sociedade ímpar não somente no contexto das civilizações da Antigüidade, bem como em permanências que ainda influenciam nossos dias.

DATA: de 10 a 12 de novembro.

LOCAL: Universidade Federal Fluminense - Bloco O, Auditório do ICHF - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, sala 209.

DATA LIMITE PARA INSCRIÇÕES DE COMUNICAÇÕES COM ENVIO DE RESUMO: 10 de outubro de 2008.

LOCAL E HORÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DAS INSCRIÇÕES:

Sede do Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade, Sala 310, Bloco C Campus Gragoatá - Niterói - RJ.

DIA
HORÁRIO

Segunda
10:00 as 12:00

Terça
11:00 as 20:00

Quarta
10:00 as 12:00

Quinta
14:00 as 20:00




SITE: em breve melhores informações.

E-MAIL PARA CONTATO: geemaat@gmail.com

TELEFONE: 0XX21-26292603

VALORES DAS INSCRIÇÕES: Estudantes - R$ 10,00; Professores e demais participantes - R$ 15,00.

PÚBLICO ALVO: Professores dos ensinos superior, médio e fundamental. Estudantes universitários e do ensino médio. Demais interessados em Egiptologia.

PROMOÇÃO: Grupo de Estudos Egiptológicos Maat - Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade da Universidade Federal Fluminens
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Museu Internacional da Escravidão


Muito interessante!
No blog http://museusepatrimonio.blogspot.com tem, inclusive, link para acessar a página do museu, e outras coisinhas mais... Copiei e colei o artigo, para quem não quiser ir até o blog.

Museu Internacional da Escravidão

Museu mostra como europeus se aproveitaram da escravidão.

Inaugurado em Liverpool no ano passado, Museu Internacional da Escravidão expõe os
fundamentos econômicos que ajudam a entender a história. Acervo explica
como o tráfico de escravos foi central para a Revolução Industrial. Por
Maurício Hashizume.

Liverpool - Há uma expressão em Inglês que resume a "naturalidade" da dinâmica mercantil: business as usual, ou seja, um negócio comum, como outro qualquer. Pois é assim que o Museu Internacional da Escravidão retrata o comércio transatlântico de escravos, que vigorou dos séculos XVI ao XIX.
Inaugurado na famosa cidade dos Beatles em 23 de agosto de 2007 - por ocasião dos
200 anos do Ato pela Abolição do Comércio de Escravos -, o museu inglês expõe os fundamentos econômicos da escravidão. Cumpre, dessa maneira, os três principais objetivos a que se propõe: mostrar como milhões de africanos foram escravizados, evidenciar a participação crucial de Liverpool (e da Inglaterra como um todo) no processo, e enfatizar as conseqüências dessa exploração para as diferentes partes envolvidas.
Os conteúdos dos painéis que fazem parte do museu, localizado na revitalizada Albert Dock, servem de complemento ao (pouco) que se aprende sobre a escravidão nos bancos escolares do Brasil, uma ex-colônia de Portugal - nação que aliás sucumbiu justamente diante da ascensão inglesa.
São três seções montadas para os visitantes. A primeira busca mostrar um pouco da vida e da cultura da África Ocidental: com a reconstituição de parte de uma vila do povo Igbo e a exibição do artesanato, das manifestações culturais e dos conhecimentos
tradicionais desta região da África. Nesse segmento inicial, os organizadores do museu priorizam a valorização da diversidade cultural do continente africano, definido como "berço das civilizações", do qual "todos nós somos descendentes".
Os alicerces econômicos do comércio transatlântico de escravos aparecem na segunda parte do museu, chamada de "passagem do meio". Depois de recuperar (e condenar) o pensamento racista adotado como justificativa para as intervenções coloniais
("superiores" em comparação com os nativos "bárbaros") por parte dos "conquistadores" europeus (primeiro portugueses e espanhóis, depois principalmente ingleses, franceses e holandeses), as placas e objetos históricos do acervo compõem uma desconstrução reveladora das transações triangulares entre Europa, África e América.
Liverpool foi a capital do comércio transatlântico de escravos africanos (Foto:
Maurício Hashizume)Alma do negócio Nunca foi segredo que o comércio transatlântico de escravos atendia uma demanda por mão-de-obra, pois as nações européias estavam interessadas em aumentar a produção de gêneros como açúcar, café, algodão e tabaco em território colonial para abastecer o crescente consumo europeu. Não havia braços suficientes nas próprias colônias, já que muitos nativos foram dizimados, fugiram ou
ficaram doentes com as invasões dos "conquistadores".
A forma como essas operações de tráfico negreiro eram organizadas, no entanto, nunca
mereceu explicação mais detida nos estudos da história brasileira. Os visitantes saem do museu com a noção concreta de que a comercialização de escravos se assemelhava a um investimento de alto risco, mas com possibilidades de retornos exponenciais - típico da ciranda financeira.
Era custosa e complexa a preparação de uma embarcação para esse fim.
Mercadores convocavam parceiros (outros mercadores, banqueiros, políticos, fazendeiros e até pequenos "investidores") para formar um pool, uma espécie de consórcio para a repartição dos custos e riscos e, por conseguinte, para a viabilização do negócio. Registros dão conta de que a estruturação de apenas uma viagem em 1790 custou, por exemplo, £ 10 mil (libras esterlinas). Corrigido para valores atuais, esse "investimento" seria equivalente a £ 550 mil, ou melhor, cerca de R$ 1,8 milhão.
A participação de diversos interessados também facilitava outra providência essencial para o tráfico: a arrecadação de mercadorias necessárias para a "troca" por escravos africanos. Com mais pessoas envolvidas, ficava mais simples reunir produtos que interessavam aos "dominadores" da África que capturavam à força e
vendiam escravos. Encontrar gente disposta a fazer parte desse tipo de
empreitada não era tarefa muito complicada: segundo relato de um observador que vivia em Liverpool na época, praticamente todo homem da cidade era um mercador.
Além disso, existia uma estreita coincidência entre o poder político e a exploração do comércio de escravos. A própria Royal African Company inglesa, fundada em 1672 e
ativa até 1750, deteve o monopólio do comércio de ouro e de escravos com os africanos até 1698. O principal comandante e maior acionista da empresa era James, irmão do rei e Duque de York.

Capital do tráfico negreiro Mercadores de escravos como Thomas Golightly, que foi prefeito de Liverpool nos idos de 1720, reiteravam a conexão direta entre o pólo econômicos e a classe política. As docas da cidade foram inauguradas em 1715 e a Casa
da Alfândega (Custom House) foi construída em 1722. Algumas das construções daquela época, como a estação da Great Western Railway (veja foto acima) encravada na região portuária, continuam até hoje em pé.
No final do século XVIII, Liverpool se tranformara na capital do comércio transatlântico de escravos. O escritor William Mathews, testemunha dos acontecimentos, assinalou uma adesão em bloco do povo da cidade ao tráfico escravagista, que satisfazia o "desejo indiscriminado de participar de negociações comerciais e ganhar dinheiro em todas as oportunidades".
As estimativas dão conta de que pelo menos 1,5 milhão de africanos tenham sido transportados da África para a América por embarcações que partiram de Liverpool. Esse contingente consiste em mais de 10% do total de escravos vendidos de que se tem conhecimento.
Um conjunto de fatores explica a dianteira assumida por Liverpool nesse quesito em comparação com outras cidades inglesas como Londres e Bristol. Cidade portuária, Liverpool é também um ponto de convergência de rios e canais. Roupas, armas de fogo, munições e ferro chegavam com preços relativamente baixos no burburinho do comércio local. Em suma, os mercadores de Liverpool baixaram custos, eram mais rápidos e mais
flexíveis. Com o tempo, estreitaram relações com os vendedores de escravos do Oeste da África. Aproveitaram-se dessa proximidade para providenciar todos os produtos almejados por seus parceiros comerciais.

Base da Revolução Industrial
Ainda na seção intermediária da "passagem do meio", o Museu Internacional da Escravidão também dá nome aos bois quando trata dos beneficiados do tráfico negreiro. Algumas personalidades como Richard Watt, que fez fortuna explorando escravos na Jamaica e depois comprou uma mansão em Liverpool, são citadas nominalmente no acervo. Famílias milionárias tradicionais como os Gladstone também aparecem diretamente vinculadas à escravidão, assim como bancos importantes - Thomas Leyland, Heywoods (absorvido posteriormente pelo Barclays) e até o Banco da Inglaterra. O tráfico impulsionou ainda investimentos em outros setores, como na
mineração, ligação que fica evidente no caso do empresário Richard Pennant, que redirecionou os lucros advindos do comércio escravagista pra construir um império com base na extração da ardósia (utilizada para diversos outros fins). Defensor incondicional da escravidão, ele foi o primeiro Barão de Penrhyn.
Os dados coletados não deixam dúvidas, portanto, que a escravidão esteve na base da Revolução Industrial. Com os benefícios econômicos decorrentes da exploração do
modelo colonial, os ingleses puderam injetar recursos em setores estratégicos como a siderurgia, a extração de carvão mineral e a formação dos bancos. Concomitantemente, a mão-de-obra escrava propiciou o aumento de produção de gêneros como açúcar e algodão, atendendo à demanda do mercado interno europeu.
Essa conjunção de fatores contribuiu para o desenvolvimento da indústria têxtil e das bases da infra-estrutura produtiva (estradas, canais, etc.) na Inglaterra, nação
soberana absoluta no comércio de escravos durante o século XVIII. Era o jogo de "ganha-ganha", em que os ingleses lucravam com a venda de escravos, com o comércio dos produtos por eles cultivados e ainda investiam em indústrias próprias e na estrutura necessária para garantir ainda mais acúmulo de riqueza no futuro.
O tráfico negreiro se estendeu por quatro séculos. Pelo menos 12 milhões de pessoas foram escravizadas. Dois terços dessa estimativa eram formados por homens com
idade de 15 a 25 anos. Ou seja, as nações européias capturaram a mão-de-obra dos africanos em seu favor, fator que evidentemente se tornou um obstáculo para o desenvolvimento dos povos locais.
De quebra, armas de fogo e munições estavam entre os principais produtos que os europeus transportaram para os comerciantes da África em troca de escravos. A posse de armas de fogo era fundamental para a manutenção das atividades dos "mercadores" de escravos. Essa troca certamente ajudou a perpetuar os conflitos internos na África e está no pano de fundo da instabilidade política que marca o continente. Sem força de trabalho e "inundada" por um arsenal bélico, os povos africanos viram
as possibilidades de desenvolvimento tolhidas. Uma declaração pinçada do acervo faz uma pertinente dupla constatação: a África ajudou a desenvolver a Europa e a Europa ajudou a não desenvolver a África. Esse tipo de relação extremamente desigual pode ser estendido, com as devidas adaptações, às colônias da América e da Ásia.

Rotina dos escravos
Elementos de sobra no museu relembram as condições enfrentadas pelos escravos.
Desde a compilação de dados sobre três viagens realizadas pelos barcos Brooks, Bud e Rose - com a catalogação das respectivas durações dos trechos, da quantidade de alimentos consumidos e de quantos chegaram vivos às ilhas do Caribe - até a exibição de material audioviovisual replicando a viagem nos navios negreiros em telões. Em média, as viagens da África para o continente americano duravam cinco semanas.As
pessoas eram obrigadas a ficar em espaços apertados, sem ar, nos "porões" das embarcações. Água para beber e comida eram limitadas.
Os homens eram separados das mulheres e das crianças. Alguns eram forçados a dançar para entreter a tripulação. Era freqüente o abuso sexual de mulheres. Traumas abatiam muitos dos escravizados. Alguns ficavam sem comer e revoltas explodiam em pelo menos uma de cada dez viagens da África para a América. Todas eram reprimidas com ferocidade. De acordo com um levantamento do British Privy Council de 1789, uma média de 12,5% dos escravos morria antes de chegar ao destino.
A troca de "donos" era comum. Escravos eram forçados a caminhar por longos trechos
da costa africana até os locais de embarque para atravessar o Oceano Atlântico. Esqueletos empalados expostos nos fortes demonstravam o que aconteceria se alguém tentasse fugir. Mesmo com todas essas dificuldades, líderes resistiram. Como Tomba, líder do povo Baga no Guiné (1720), e Agaja Trudo, rei de Dahomey (1724-1726).
Uma das passagens mais trágicas do tráfico se deu com o navio Zong. A embarcação deixou a costa africana no dia 5 de março de 1781 com 440 escravos a bordo. Durante a viagem, 132 foram jogados ao mar e apenas 208 chegaram à ilha que hoje é a Jamaica. O grupo de "investidores" entrou na Corte Inglesa para cobrar £ 30 (libras esterlinas) por cada corpo jogado ao mar. A ação não resultou em ressarcimentos e o capitão Colingwood (acusado de assassinato) não foi condenado, mas a repercussão do caso foi péssima para os defensores do comércio de escravos.
Uma réplica de uma fazenda no sistema plantation foi montada no Museu Internacional da Escravidão. No modelo "Casa Grande e Senzala", os escravos enfrentavam vários tipos de violência. De todos os lados, vinham pressões para que os africanos se desvinculassem de suas identidades. Eram marcados com ferro quente e tratados como
animais. Mesmo com tudo isso, não faltaram casos de resistência. O caso de Zumbi dos Palmares, liderança popular que desafiou escravocratas no Nordeste brasileiro, está registrado em Liverpool.

Mudança de postura
A partir do século XIX e na esteira da Revolução Industrial, a posição da Inglaterra mudou. Em 1807, o tráfico negreiro se tornou ilegal no país.
Os ingleses passaram a pressionar pelo fim desse comércio, em resposta ao fortalecimento das mobilizações abolicionistas e especialmente de olho na conversão de escravos em potenciais consumidores de seus produtos industrializados. Liverpool passara de capital do comércio transatlântico de escravos para capital do algodão. Essa é a participação inglesa no tocante à história da escravidão mais frisada aos brasileiros. Em 1810, Portugal - que tinha transferido a Coroa para o Brasil em 1808 - e Inglaterra assinam o Tratado de Aliança e Amizade, no qual os ingleses já exigem restrições ao tráfico negreiro. Também por pressão da Inglaterra, Portugal concorda, durante o Congresso de Viena de 1815, em vetar o tráfico acima da Linha do Equador. Depois de desempenhar papel importante na independência do Brasil, os ingleses continuaram pressionando pela abolição. O Brasil acabou assinando um
tratado com mais restrições nesse sentido em 1826 e, em 1831, promulgou lei que proíbe o comércio de escravos com outras nações da África.
Em 1833, o Parlamento aprovou a abolição da escravatura também na parte das Antilhas pertencente à Inglaterra, no Canadá e no Cabo da Boa Esperança (sul da África do Sul). Em 1845, o Parlamento inglês aprovou o Bill Aberdeen, que determinou o aprisionamento de embarcações utilizadas no tráfico de escravos. Entre 1808 e 1869, a Esquadra do Oeste africano da Real Marinha Inglesa desbaratou cerca de 1,6 mil
navios negreiros e libertou cerca de 150 mil africanos. Mesmo assim, mais de um milhão de pessoas ainda foram escravizadas e transportadas durante o século XIX.
Entre os legados da escravidão (que estão na terceira e última seção do museu que já recebeu a visita de 302 mil pessoas), foram destacados nomes famosos de ruas de Liverpool que têm alguma relação com o comércio de escravos. A herança musical e a
presença de uma comunidade negra em Liverpool ganharam espaço reservado nessa parte. Personalidades negras foram resgatadas e a influência do tráfico negreiro para o racismo existente até hoje está exposta com destaque.
Um memorial, construído pelo Babalaô Yoruba Orlale Kan Babaloa , presta homenagem aos ancestrais negros. E uma escultura feita a partir de sucata e objetos reciclados por jovens de Porto Príncipe, no Haiti, simboliza o déficit de liberdade, que não acabou com o fim da escravidão antiga. "As pessoas hoje não têm mais correntes em seus braços e suas pernas, mas ainda têm correntes em suas mentes. Quando não se tem comida ou moradia, não se vive livremente", disse um dos autores da peça.
Logo na entrada do Museu Internacional da Escravidão, há uma declaração do ex-escravo William Prescott, captada em 1937. "Eles vão lembrar que nós éramos vendidos, mas não que éramos fortes. Eles vão lembrar que éramos comprados, mas não que éramos corajosos". Em seguida, os organizadores do museu prometem: "Nós
lembraremos. Essa história foi negligenciada por muita gente durante
muito tempo".

Fonte: [LIIB - Icomos/Brasil]
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UFF-CEO: Seminário Internacional Diálogos entre Direito e História: cidadania e justiça


Seminário Internacional Diálogos entre Direito e História: cidadania e justiça

28 a 30 de outubro de 2008

Faculdade de Direito/UFF

Maiores informações, acesse a página
http://www.ceo.historia.uff.br/c.php?c=agenda&id=20 ou pelo e-mail seminariodireitoehistoria@gmail.com
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Blog sobre Museus e Patrimônio, encontro 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008


Prezados colegas,

é com prazer que informo a criação de um blog sobre o Encontro "Museus e
Patrimônio:um outro mundo é possível", realizado na UNIRIO em janeiro de
2008.

http://www.museusepatrimonio.blogspot.com/

A proposta é ampliar o blog para outros debates e idéias que possam somar às
discussões do encontro e às práticas variadas no campo do patrimônio. Por
isso, peço a ajuda de todos para que me enviem artigos, textos, reportagens,
notícias, projetos, editais, eventos, seminários, defesas, manifestações,
barricadas, enfim,... o que vocês achem interessante divulgar no blog.

Abs,
Julia
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Curso Cristianismo Primitivo


Curso Cristianismo Primitivo

Com o Prof. André Barroso
De 02 de outubro a 27 de novembro de 2008
(aulas todas as quintas-feiras)
Horário: 19h00 às 21h00
Valor: R$50,00 mensais
Local: Centro Cultural João XXIII (Rua Bambina, nº 115 – Botafogo)

Inscrições pelo site: www.puc-rio.br/centroloyola
ou pelo email: scursosloyola@puc-rio.br


Atenciosamente,
Joice
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Exposição itinerante "Tesouros do Museu Nacional",

domingo, 21 de setembro de 2008



CONVITE

O Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba e o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro têm a honra de convidar para a abertura da exposição itinerante "Tesouros do Museu Nacional", como parte das atividades do I Encontro de História do Império Brasileiro, em parceria com a Estação Cabo Branco Ciência Cultura e Artes/ Prefeitura de João Pessoa/PB.

PROGRAMAÇÃO

Data: 26 de setembro de 2008 - 6ª feira

Local: Parque Cabo Branco/ Altiplano (no 2º pavimento da Torre)

19 horas - Palestra "Museu Nacional, um tesouro: história e acervo"
palestrante: Profª Dra. Thereza Baumann (Seção de Museologia - Museu Nacional/ UFRJ)

20 horas - Abertura da exposição itinerante "Tesouros do Museu Nacional"


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II Seminário Internacional do Jesus Histórico


II Seminário Internacional do Jesus Histórico
Boletim Informativo N° 5 – Ano II
Curso "Jesus no Cinema".

Saudações a todos os amigos de caminhada!!

Gostaria de lembrar a você que estamos a menos de um mês para nosso próximo
curso: "Jesus no Cinema", para tanto é mister lembrar-lhes dos detalhes
referentes a esse curso:


As inscrições serão feitas da seguinte forma:


Conta bancária
Banco Itaú
Ag: 1108
C/C: 26748-3 em nome de "Faculdades Católicas"
- Valor: R$60,00


Após o depósito fazer inscrição pelo telefone (21)3527-2010/ (21)9479-1442 ou
e-mail scursosloyola@puc-rio.br

LEMBREM-SE QUE AS VAGAS SÃO LIMITADAS!!!!

Forte abraço a todos e até o dia do evento!!


Um abraço!
Daniel Justi
Produção Jesus Histórico
Contatos: (21) 7632-2001
email: jesushistorico@ifcs.ufrj.br



Prof. Ms. Manuel Rolph De V. Cabeceiras
Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade /
Departamento de História -
Universidade Federal Fluminense

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5282475495829462
Site: http://br.geocities.com/ceiauff/
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VIII Seminário dos Alunos PGFIL-UERJ


Estão abertas as inscrições de resumos para o VIII Seminário dos Alunos de Pós-graduação em Filosofia da UERJ. As inscrições vão até o dia 5 de setembro.

Podem enviar resumos os alunos de Pós-graduação de todas as áreas de conhecimento, assim como concluintes de Graduação em fase de elaboração de monografia e pesquisadores de Iniciação Científica que desenvolvam pesquisas filosóficas.

Para mais informações: http://br.geocities.com/seminariouerj/
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Chamada de trabalhos - Universos da História


Foi prorrogado para o dia 30 de setembro o prazo final de entrega de artigos, resenhas e transcrições para a primeira edição da Universos da História, revista discente do curso de História da UNIRIO. Maiores informações no site:
http://br.geocities.com/universosdahistoria
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CURSO DE EXTENSÃO GUERRA NA ANTIGUIDADE


Inscrições Abertas através de:
Site: www.nea.uerj.br
Tel. 25877295
ou na UERJ sala 9030a

Aulas semanais (sábados)
Período: de 25/10 a 13/12/2008
Horário: das 09 as 12h00
Investimento: apenas R$ 25,00
Facilitadores
Prof. Alair Figueiredo Duarte - NEA/RJ
Prof. Ronald Wilson Marques Rosa - NEA/UERJ

Incluindo palestra:
Profº. Drº. Pedro Paulo Funari
Coord. do Núcleo de Estudos Estratégicos - UNICAMP
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3 livros do Hobsbawm p/ download gratis


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I SIMPÓSIO DE ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS


Entre os dias 25 e 27 de novembro, o NEOM-UFF, TEMPO-UFRJ, CEA-UCAM e o LECC, realizarão o I SIMPEC- Simpósio de Estudos Contemporâneos. Identidades e conflitos: o Oriente Médio e a África em foco.

Ementa:
O simpósio acolherá participações de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que abordarão os aspectos históricos e político-sociais dos conflitos contemporâneos nas regiões do Oriente Médio e da África. Deve-se ressaltar que o conceito de conflito adquire um sentido abrangente que contempla não apenas os confrontos bélicos, mas também as disputas no campo da literatura, cultura e religião.

O simpósio também contará com uma exposição de charges sobre o tema.


Local:
AUDITÓRIO DO CFCH
Campus da Praia Vermelha / UFRJ
Av. Pausteur, 250 - Urca, Rio de Janeiro - RJ.

Inscrições:
De resumos para as sessões de comunicação e de charges para a exposição serão realizadas de 08 a 30 de setembro.

Para maiores informações sobre locais de inscrições e normas dos trabalhos: http://www.simpec.blogspot.com/
E-mail: simpec2008@hotmail.com
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Sítios arqueológicos da Amazônia correm risco de desaparecer

sábado, 20 de setembro de 2008


Achei muito interessante a fala do colega historiador e reproduzo aqui para vocês.

Sítios arqueológicos da Amazônia correm risco de desaparecer
Um vasto conhecimento sobre os primeiros habitantes da região amazônica pode
se perder para sempre por conta da ação humana desordenada na região.
Sítios arqueológicos lá existentes correm o risco de serem destruídos por
causa de atividades agrícolas, especialmente aquelas que levam à mecanização
do solo, desmatamento, desenvolvimento de pecuária - que implica no pisoteio
do sítio arqueológico pelo gado e normalmente também expõe os sítios ao uso
do fogo na limpeza de pastagens- implantação de grandes obras de
infra-estrutura etc.

Para Marcos Vinicius Neves, historiador e arqueólogo, atualmente exercendo a
função de diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi
Brasil, existe uma ameaça ainda mais perigosa do que essas de caráter físico
que são as oriundas daquilo que chama de má interpretação dos sítios. "Uma
divulgação de caráter sensacionalista atrai um tipo de público que não está
interessado na conservação dos sítios, mas sim em sua exploração
indiscriminada e feita sem critérios científicos para tirar deles o máximo
de proveito e lucro. Com isso passam a ser atraídos para esses sítios
pessoas místicas e aventureiros de todas as naturezas, além do que a
sociedade local cria uma imagem distorcida de sua existência e importância,
prejudicando sensivelmente os processos de educação patrimonial", explica

Segundo especialistas, outro risco iminente aos sítios arqueológicos é a
construção/pavimentação da BR-317, que ligará o Acre ao Pacífico e passará
pela área de maior concentração de geoglifos do Estado, trazendo consigo
todos os problemas que as estradas causam na Amazônia: desmatamento,
ocupação desordenada, entre outros.

Histórico - Descobertos em 1977 pelo professor Ondemar Dias e uma equipe do
Instituto de Arqueologia Brasileira do Rio de Janeiro, os geoglifos acreanos
são valetas escavadas na terra que formam figuras geométricas, como círculos
e quadrados, de dimensões e diâmetros variados. Em algumas regiões essas
figuras são ligadas por estradas, caminhos que atingem até três quilômetros
de extensão. Alguns arqueólogos acham possível utilizar esse termo -
geoglifo - para designar esse tipo de sítio arqueológico, enquanto outros
acham inadequado. "Usando um ou outro nome, o mais importante é o sentido
com que usamos tais nomenclaturas", diz Neves.

Os sítios apresentam ocorrência ampla, numa área que se estende do norte da
Bolívia até o sul do Amazonas, passando pelos vales dos rios Acre, Purus e
Iquiri no Estado do Acre. No sentido leste-oeste eles vão de Sena Madureira
até Rondônia. Por conta dessa dimensão territorial, muitos estudos ainda
estão sendo feitos na área. Até agora já foram identificados ao menos cem
estruturas desse tipo.

Dentre as possíveis explicações até agora aventadas para a utilização feita
dos geoglifos pelos habitantes do passado, destacam-se três: a primeira diz
que as estruturas de terra foram feitas para defesa os povos que ali
habitavam; outra sustenta que os sítios tinham função econômica
(determinadas técnicas de plantio ou criação de animais); e a terceira alega
que tinham finalidade simbólica para os povos que as construíram. Segundo
Neves, seria prematuro afirmar categoricamente qualquer uma dessas
alternativas como verdadeira. O momento é para novos questionamentos, e nem
mesmo o uso combinado das possibilidades acima descritas está descartado.

Para o arqueólogo, "é importante entender que o sítio arqueológico por si só
ou o material que nele ocorre são inexpressivos até que se realizem
pesquisas que valorem essas ocorrências. Entretanto, cabe ressaltar que
todas as atividades desenvolvidas pelos homens, qualquer ação que remova
material, que perturbe o contexto original de deposição do material
arqueológico no solo e o desmatamento dessas áreas que expõe os sítios a
processos de erosão mais intensos trazem prejuízos, muitas vezes
irreparáveis à possibilidade de estudo e interpretação deles pela ciência".

Conhecimento perdido - Com a destruição dos geoglifos, a perda de
conhecimentos a respeito da floresta seria significativa. Um extenso leque
de saberes sobre o funcionamento e melhor aproveitamento dos recursos da
floresta pode se perder, sem a devida compreensão dos Longos processos de
ocupação e transformação do meio em sua relação com as sociedades.

"Muito do que se pretende fazer na Amazônia já foi feito algum dia pelas
sociedades que aqui viveram nos últimos milênios: manejo florestal como
instrumento de conservação ambiental não é nenhuma novidade (apesar das
aparências contrárias). Dito de outra forma, as sociedades indígenas têm
direito à sua própria história, que não começa há apenas quinhentos anos e
isso tem sido sistematicamente negado por nossa sociedade. Com essas
pesquisas poderemos, enfim, aprender a viver melhor junto à floresta (o que
não é possível sem ela como acreditam alguns desenvolvimentistas)" fala
Marcos Neves.

O que fazer? - Uma das alternativas para evitar essa destruição dos sítios
seria o incentivo ao turismo arqueológico não predatório. Entretanto, mais
do que isso, se faz necessário um trabalho junto às comunidades locais que
enfatize a importância dos geoglifos como fonte de autoconhecimento delas,
de resgate de suas raízes, ao invés de enxergar apenas as possibilidades de
negócio envolvidas.

Neves alerta que para se abrir um desses sítios à visitação pública de forma
segura e sem depredá-lo é preciso primeiro um alto investimento em pesquisa
e implantação de infra-estrutura para a visitação (sinalização, passarelas,
cercas, etc.), "além de ser um trabalho de médio e longo prazo (com
objetivos de curto prazo a emenda pode sair pior que o soneto)".

Existe ainda o programa de Educação Patrimonial, que está em sua fase inicial de implantação por meio de ações isoladas e considera a necessidade de atingir as comunidades do entorno desses sítios, visando a sensibilizá-la para a importância histórica dos vestígios. O governo do Estado sinalizou alguns sítios ao longo da BR-317 com informações de contextualização e da legislação vigente. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Acre (IPHAN-Acre) produziu uma pequena cartilha situando corretamente as informações disponíveis acerca desses sítios. Mas tudo em caráter experimental. "Será necessária uma ampla articulação institucional (para evitar sobreposições e lacunas), bem como uma ação de longo prazo para que esse processo de Educação Patrimonial dê frutos consistentes", diz Neves. (Fonte: Filippo Cecilio/ Amazônia.org)
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Sítios arqueológicos da Amazônia correm risco de desaparecer


Achei muito interessante a fala de nosso colega e a reproduzo aqui.

Sítios arqueológicos da Amazônia correm risco de desaparecer
Um vasto conhecimento sobre os primeiros habitantes da região amazônica pode
se perder para sempre por conta da ação humana desordenada na região.
Sítios arqueológicos lá existentes correm o risco de serem destruídos por
causa de atividades agrícolas, especialmente aquelas que levam à mecanização
do solo, desmatamento, desenvolvimento de pecuária - que implica no pisoteio
do sítio arqueológico pelo gado e normalmente também expõe os sítios ao uso
do fogo na limpeza de pastagens- implantação de grandes obras de
infra-estrutura etc.

Para Marcos Vinicius Neves, historiador e arqueólogo, atualmente exercendo a
função de diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi
Brasil, existe uma ameaça ainda mais perigosa do que essas de caráter físico
que são as oriundas daquilo que chama de má interpretação dos sítios. "Uma
divulgação de caráter sensacionalista atrai um tipo de público que não está
interessado na conservação dos sítios, mas sim em sua exploração
indiscriminada e feita sem critérios científicos para tirar deles o máximo
de proveito e lucro. Com isso passam a ser atraídos para esses sítios
pessoas místicas e aventureiros de todas as naturezas, além do que a
sociedade local cria uma imagem distorcida de sua existência e importância,
prejudicando sensivelmente os processos de educação patrimonial", explica

Segundo especialistas, outro risco iminente aos sítios arqueológicos é a
construção/pavimentação da BR-317, que ligará o Acre ao Pacífico e passará
pela área de maior concentração de geoglifos do Estado, trazendo consigo
todos os problemas que as estradas causam na Amazônia: desmatamento,
ocupação desordenada, entre outros.

Histórico - Descobertos em 1977 pelo professor Ondemar Dias e uma equipe do
Instituto de Arqueologia Brasileira do Rio de Janeiro, os geoglifos acreanos
são valetas escavadas na terra que formam figuras geométricas, como círculos
e quadrados, de dimensões e diâmetros variados. Em algumas regiões essas
figuras são ligadas por estradas, caminhos que atingem até três quilômetros
de extensão. Alguns arqueólogos acham possível utilizar esse termo -
geoglifo - para designar esse tipo de sítio arqueológico, enquanto outros
acham inadequado. "Usando um ou outro nome, o mais importante é o sentido
com que usamos tais nomenclaturas", diz Neves.

Os sítios apresentam ocorrência ampla, numa área que se estende do norte da
Bolívia até o sul do Amazonas, passando pelos vales dos rios Acre, Purus e
Iquiri no Estado do Acre. No sentido leste-oeste eles vão de Sena Madureira
até Rondônia. Por conta dessa dimensão territorial, muitos estudos ainda
estão sendo feitos na área. Até agora já foram identificados ao menos cem
estruturas desse tipo.

Dentre as possíveis explicações até agora aventadas para a utilização feita
dos geoglifos pelos habitantes do passado, destacam-se três: a primeira diz
que as estruturas de terra foram feitas para defesa os povos que ali
habitavam; outra sustenta que os sítios tinham função econômica
(determinadas técnicas de plantio ou criação de animais); e a terceira alega
que tinham finalidade simbólica para os povos que as construíram. Segundo
Neves, seria prematuro afirmar categoricamente qualquer uma dessas
alternativas como verdadeira. O momento é para novos questionamentos, e nem
mesmo o uso combinado das possibilidades acima descritas está descartado.

Para o arqueólogo, "é importante entender que o sítio arqueológico por si só
ou o material que nele ocorre são inexpressivos até que se realizem
pesquisas que valorem essas ocorrências. Entretanto, cabe ressaltar que
todas as atividades desenvolvidas pelos homens, qualquer ação que remova
material, que perturbe o contexto original de deposição do material
arqueológico no solo e o desmatamento dessas áreas que expõe os sítios a
processos de erosão mais intensos trazem prejuízos, muitas vezes
irreparáveis à possibilidade de estudo e interpretação deles pela ciência".

Conhecimento perdido - Com a destruição dos geoglifos, a perda de
conhecimentos a respeito da floresta seria significativa. Um extenso leque
de saberes sobre o funcionamento e melhor aproveitamento dos recursos da
floresta pode se perder, sem a devida compreensão dos Longos processos de
ocupação e transformação do meio em sua relação com as sociedades.

"Muito do que se pretende fazer na Amazônia já foi feito algum dia pelas
sociedades que aqui viveram nos últimos milênios: manejo florestal como
instrumento de conservação ambiental não é nenhuma novidade (apesar das
aparências contrárias). Dito de outra forma, as sociedades indígenas têm
direito à sua própria história, que não começa há apenas quinhentos anos e
isso tem sido sistematicamente negado por nossa sociedade. Com essas
pesquisas poderemos, enfim, aprender a viver melhor junto à floresta (o que
não é possível sem ela como acreditam alguns desenvolvimentistas)" fala
Marcos Neves.

O que fazer? - Uma das alternativas para evitar essa destruição dos sítios
seria o incentivo ao turismo arqueológico não predatório. Entretanto, mais
do que isso, se faz necessário um trabalho junto às comunidades locais que
enfatize a importância dos geoglifos como fonte de autoconhecimento delas,
de resgate de suas raízes, ao invés de enxergar apenas as possibilidades de
negócio envolvidas.

Neves alerta que para se abrir um desses sítios à visitação pública de forma
segura e sem depredá-lo é preciso primeiro um alto investimento em pesquisa
e implantação de infra-estrutura para a visitação (sinalização, passarelas,
cercas, etc.), "além de ser um trabalho de médio e longo prazo (com
objetivos de curto prazo a emenda pode sair pior que o soneto)".

Existe ainda o programa de Educação Patrimonial, que está em sua fase inicial de implantação por meio de ações isoladas e considera a necessidade de atingir as comunidades do entorno desses sítios, visando a sensibilizá-la para a importância histórica dos vestígios. O governo do Estado sinalizou alguns sítios ao longo da BR-317 com informações de contextualização e da legislação vigente. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Acre (IPHAN-Acre) produziu uma pequena cartilha situando corretamente as informações disponíveis acerca desses sítios. Mas tudo em caráter experimental. "Será necessária uma ampla articulação institucional (para evitar sobreposições e lacunas), bem como uma ação de longo prazo para que esse processo de Educação Patrimonial dê frutos consistentes", diz Neves. (Fonte: Filippo Cecilio/ Amazônia.org)

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Capitalismo


Capitalismo, sistema econômico, político e social no qual os agentes econômicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transações são de natureza monetária.

Comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre-mercado). "Capitalismo" é o nome que se dá às atitudes econômicas decorrentes naturalmente numa sociedade que respeita a propriedade privada e a liberdade de contrato. As pessoas quando sujeitas a estas condições, com o intuito de satisfazer seus desejos e/ou necessidades, tendem espontaneamente a dirigir seus esforços no sentido de acumular capital, o qual é então usado como moeda de troca a fim de adquirir os serviços e produtos desejados. Como se percebe, o nome veio a calhar, pois informa diretamente uma das principais características imanentes, que é o acúmulo de capital (embora nenhum indivíduo seja obrigado legalmente a acumulá-lo). O capital, por sua vez, pode ser adquirido e/ou expandido basicamente pelo trabalho produtivo e o comércio, mas como o primeiro também pode se enquadrar na classificação de comércio, a rigor e em última instância, o acúmulo se dá pelo comércio voluntário. O Capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.

Fonte: Wikipédia
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Mercantilismo


Quero que fique bem claro a diferença entre o Mercantilismo e o Capitalismo, por isso vou colocar aqui para vocês as "definições" dos dois segundo a Wikipédia.

Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e os finais do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os estados. É possível distinguir três modelos principais: bulionismo ou metalismo, colbertismo ou balança comercial favorável e mercantilismo comercial e marítimo.

Segundo Hunt, o mercantilismo originou-se no período em que a Europa estava passando por uma aguda escassez de ouro e prata em barra, não tendo, portanto, dinheiro suficiente para atender ao volume crescente do comércio.[1]

O termo Mercantilismo, foi criado pelo economista Adam Smith em 1776, a partir da palavra latina mercari, que significa "gerir um comércio", de mercadorias ou produtos. De início foi usado só por críticos como o próprio Smith.

As políticas mercantilistas partilhavam da crença de que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma balança comercial favorável). Essa crença é conhecida como bulionismo ou metalismo.

O estado desempenha um papel intervencionista na economia, implantando novas indústrias protegidas pelo aumento dos direitos alfandegários sobre as importações, (protecionismo), controlando os consumos internos de determinados produtos, melhorando as infra-estruturas e promovendo a colonização de novos territórios (monopólio), entendidos como forma de garantir o acesso a matérias-primas e o escoamento de produtos manufaturados. A forte regulamentação da economia pelo mercantilismo será contestada na segunda metade do século XVIII por François Quesnay e pelo movimento dos fisiocratas.
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Condorcet: Um Mestre Revolucionário


“Sob a mais livre das constituições, um povo ignorante é sempre escravo”, escreveu o inspirado francês Marie-Jean-Antoine-Nicolas Caritas Condorcet.

Literato, filósofo, economista, matemático e político, ele sucumbiu numa prisão parisiense no ano de 1794 nas mãos dos terríveis jacobinos liderados por Robespierre, depois de ter colaborado ativamente naquele movimento revolucionário que pretendia acabar com os desmandos de uma monarquia abusiva, mas acabou tornando-se o primeiro grande movimento terrorista de que se tem noticia.

“A arma da Revolução é o terror”, afirmava Robespierre transformado em personagem na “Morte de Danton” do escritor George Buchner. Possivelmente ele tenha sido o pai de todos os terroristas e a Revolução Francesa o berço dos indignados que imaginam que o terror e a violência possam resolver as desavenças que a inteligência e a sensibilidade humanas não souberam conciliar; e o inspirado Marquês de Condorcet uma das mais ilustres vitimas do terror naquele tempo.

Condorcet concebia a possibilidade do aperfeiçoamento humano e foi contagiado pelo otimismo e pela indignação de Voltaire contra os impostores e ditadores, e de quem foi editor. Em “Esboço de Um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano”, sua visão otimista fica muito evidente, contrapondo-se ao pessimismo de alguns pensadores da época.

Foi vítima do Terror por contrapor-se à hegemonia ditatorial dos jacobinos - impostores de estreitas luzes que até hoje têm assento em muitas instituições - que não admitiam oposição de nenhuma espécie e se refestelavam no poder indefinidamente. Considerava que o desenvolvimento humano não poderia coexistir com os preconceitos e as crenças, pois estaria alicerçado na liberdade de pensar; que o progresso coletivo dependia do progresso dos indivíduos, material e espiritualmente falando.

Condorcet idealizou a escola pública na França que foi modelo para todo o mundo; defendeu as liberdades da mulher, as aposentadorias e pensões, o combate às guerras, o controle inteligente da natalidade.

Com tantas idéias, tanta vontade de viver, tanto otimismo, morreu solitário nos porões do terror sufocado pelo ódio dos poderosos para os quais tudo se resume no poder, na riqueza e no jogo de seus mesquinhos interesses.

O que os impostores e os ditadores não compreendem é que os pensamentos criados pelos Condorcet sobreviverão e chegarão à mente de muitas pessoas no futuro, transportando os ideais de progresso e aperfeiçoamento humanos através do fomento ao estudo, à educação, e que nenhuma violência conseguirá calá-los.

Os homens e os povos do futuro poderão, então, liberar-se das amarras seculares que engendram os ódios, os rancores e as guerras.

A humanidade deve muito ao Marquês de Condorcet e haverá de honrar a sua memória comungando com os nobres ideais que inspiraram a sua vida.



Informaçoes sobre o autor

Nagib Anderáos Neto

www.nagibanderaos.com.br

Fonte: Artigos do Brasil
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Condorcet: Um Mestre Revolucionário


“Sob a mais livre das constituições, um povo ignorante é sempre escravo”, escreveu o inspirado francês Marie-Jean-Antoine-Nicolas Caritas Condorcet.

Literato, filósofo, economista, matemático e político, ele sucumbiu numa prisão parisiense no ano de 1794 nas mãos dos terríveis jacobinos liderados por Robespierre, depois de ter colaborado ativamente naquele movimento revolucionário que pretendia acabar com os desmandos de uma monarquia abusiva, mas acabou tornando-se o primeiro grande movimento terrorista de que se tem noticia.

“A arma da Revolução é o terror”, afirmava Robespierre transformado em personagem na “Morte de Danton” do escritor George Buchner. Possivelmente ele tenha sido o pai de todos os terroristas e a Revolução Francesa o berço dos indignados que imaginam que o terror e a violência possam resolver as desavenças que a inteligência e a sensibilidade humanas não souberam conciliar; e o inspirado Marquês de Condorcet uma das mais ilustres vitimas do terror naquele tempo.

Condorcet concebia a possibilidade do aperfeiçoamento humano e foi contagiado pelo otimismo e pela indignação de Voltaire contra os impostores e ditadores, e de quem foi editor. Em “Esboço de Um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano”, sua visão otimista fica muito evidente, contrapondo-se ao pessimismo de alguns pensadores da época.

Foi vítima do Terror por contrapor-se à hegemonia ditatorial dos jacobinos - impostores de estreitas luzes que até hoje têm assento em muitas instituições - que não admitiam oposição de nenhuma espécie e se refestelavam no poder indefinidamente. Considerava que o desenvolvimento humano não poderia coexistir com os preconceitos e as crenças, pois estaria alicerçado na liberdade de pensar; que o progresso coletivo dependia do progresso dos indivíduos, material e espiritualmente falando.

Condorcet idealizou a escola pública na França que foi modelo para todo o mundo; defendeu as liberdades da mulher, as aposentadorias e pensões, o combate às guerras, o controle inteligente da natalidade.

Com tantas idéias, tanta vontade de viver, tanto otimismo, morreu solitário nos porões do terror sufocado pelo ódio dos poderosos para os quais tudo se resume no poder, na riqueza e no jogo de seus mesquinhos interesses.

O que os impostores e os ditadores não compreendem é que os pensamentos criados pelos Condorcet sobreviverão e chegarão à mente de muitas pessoas no futuro, transportando os ideais de progresso e aperfeiçoamento humanos através do fomento ao estudo, à educação, e que nenhuma violência conseguirá calá-los.

Os homens e os povos do futuro poderão, então, liberar-se das amarras seculares que engendram os ódios, os rancores e as guerras.

A humanidade deve muito ao Marquês de Condorcet e haverá de honrar a sua memória comungando com os nobres ideais que inspiraram a sua vida.



Informaçoes sobre o autor

Nagib Anderáos Neto

www.nagibanderaos.com.br

Fonte: Artigos do Brasil

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CONDORCET


CONDORCET: a ideia de progresso e a existência de leis no âmago do processo histórico
Membro da Academia das Ciências, interveniente na Revolução Francesa, presidente da Assembleia Legislativa, para a qual foi eleito em 1791 e posteriormente membro de uma subcomissão de Salvação Pública, Condorcet (1743-1794) foi uma importante figura do seu tempo.
Após ter-se visto forçado a entrar na clandestinidade por discordar da Constituição de carácter jacobino aprovada pela Convenção, Condorcet inicia a sua obra Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito Humano, onde faz referências claras relativamente à concepção que tem da evolução do processo histórico, assim como de leis a este inerente.
O excerto da obra referida que agora apresentamos pretende, pois, deixar salientada esta ideia, reforçando o que já dissemos em post anterior sobre a existência de leis em História, assim como a sua variedade, de acordo com os sistemas filosóficos ou teorias construídos:

"Se o homem pode predizer, com segurança quase completa, os fenómemos cujas leis conhece; se mesmo quando elas lhe são desconhecidas pode, segundo a experiência do passado, prever, com grande probabilidade, os acontecimentos do futuro; por que razão se havia de considerar como empresa quimérica a de traçar, com alguma verosimilhança, o quadro dos futuros destinos da espécie humana, segundo os resultados da sua história? O único fundamento da crença nas ciências naturais é a ideia de que as leis gerais, conhecidas ou ignoradas, que regem os fenómenos do universo, são necessárias e constantes; e por que razão este princípio havia de ser menos verdadeiro para o desenvolvimento das faculdades intelectuais e morais do homem do que para outras operações da natureza? Enfim, visto que as opiniões formadas de acordo com a experiência do passado, sobre os objectos da mesma ordem, são a única regra na conduta dos homens mais sábios, por que razão se havia de proibir o filósofo de apoiar as suas conjecturas sobre esta mesma base, desde que ele não lhe atribua uma certeza superior à que pode nascer do número, da constância e da exactidão das observações?"

Intrinsecamente ligada a esta ideia temos aquela que salienta que o processo histórico traduz o progresso da Humanidade, progresso este verificado ao nível das mais variadas vertentes e ao nível das diferentes dimensões do Homem. Imbuído de uma visão claramente europocentrista/ocidental, Condorcet apresenta da seguinte forma o seu pensamento a este respeito:

"As nossas esperanças quanto à condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o aperfeiçoamento real do homem. Irão todas as nações aproximar-se um dia do estado de civilização a que chegaram os povos mais esclarecidos, mais livres, menos presos a preconceitos, tal como os franceses e os anglo-americanos? Irá desaparecer, pouco a pouco, a distância imensa que separa estes povos da servidão das nações submetidas aos reis, da barbárie das tribos africanas, da ignorância dos selvagens? Haverá sobre o globo regiões cuja natureza tenha condenado os habitantes a jamais gozarem de liberdade, a jamais exercerem a sua razão? (...)
Por último, deverá a espécie humana melhorar, quer por novas descobertas nas ciências e nas artes e, como consequência necessária, nos meios de bem-estar individual e de prosperidade comum; quer por progressos nos princípios de conduta e de moral prática; quer, enfim, pelo aperfeiçoamento real das faculdades intelectuais morais e físicas que pode ser igualmente o resultado, ou do aperfeiçoamento dos instrumentos que aumentam a intensidade e dirigem o emprego destas faculdades ou mesmo da organização natural do homem?
Respondendo (...) encontraremos, na experiência do passado, na observação dos progressos que as ciências e a civilização fizeram até aqui, na análise da marcha do espírito humano e do desenvolvimento das suas faculdades, os motivos mais fortes para acreditar que a natureza não pôs nenhum limite às nossas esperanças".

(Excertos retirados de: GARDINER, Patrick- Teorias da História. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. 69-70. Sublinhado nosso).


Para os colegas que estão me pedindo para falar sobre Condorcet.

Fonte: História e Ciência
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IX ECEL


Caro(a) colega,

Gostaríamos de informar que a programação completa do IX ECEL assim como os resumos das apresentações já estão disponíveis em nossa página na Internet (www.letras.ufrj.br/ecel).
Esperamos poder contar com o seu auxílio da divulgação desta informação.

Cordialmente,
Comissão Organizadora do IX ECEL

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UFF-História: Edital para seleção de Mestrado e Doutorado 2009


Já está disponível o Edital para a seleção 2009

http://www.historia.uff.br/posgrad/selecao.php
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Blog interessante


Blog sobre Museus e Patrimônio

http://marcosdotempo.blogspot.com/
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UCP - Pós-Graduação: Africa Brasil: Laços & Diferenças


Universidade Católica de Petrópolis
Petrópolis-RJ

Pós-Graduação em Africa Brasil: Laços & Diferenças

Inscrições no site: http://www.atlanticaedu.com.br/#

Africa Brasil: Laços & Diferenças
Área: História, Literatura & Cultura Afro-BrasileiraCurso: Africa Brasil: Laços & Diferenças
Coordenador: Maria Teresa Salgado
clique aqui para ver o perfil do coordenador

Objetivos:Discutir aspectos da história e da cultura do continente africano, considerados fundamentais para uma compreensão da formação da cultura brasileira. Pesquisar a contribuição do negro na cultura brasileira à luz das trocas interculturais que estabeleceram com o continente africano ao longo do período colonial e também posteriormente. Investigar sobre a pluralidade histórica e cultural de variados povos africanos e as formas como contribuíram para a constituição da sociedade brasileira. Analisar produções literárias e artísticas em geral dos paises africanos de língua oficial portuguesa, bem como a produção artística e literária afro-brasileira, destacando o papel de afirmação e emancipação que se desenvolveu no seio dessas produções. Capacitar os alunos metodologicamente, ensinando-lhes técnicas de fichamento, resenhas, relatórios e monografias.Atender, do modo mais amplo e aberto possível, à demanda da Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que determina " o estudo da história da Africa, dos africanos, da luta dos negros no Brasil, da cultura negra e do negro na formação da sociedade nacional" como conteúdos fundamentais nas disciplinas de educação artística, história e literatura. ministradas no curriculo oficial das redes pública e particular de ensino.

PROGRAMA

África em perspectiva no cinema
Introdução à História da África
Mitologias africanas
Arte Africana e Afro-Brasileira
Organização Social Africana
Metodologia da Pesquisa Científica
O Negro no Brasil: panorama histórico
Cultura/Literatura afro-brasileira
Religiões Africanas na diáspora
Cultura e Literatura angolana
Cultura e Literatura moçambicana
Cabo Verde: Cultura e Literatura
Panorama histórico: Angola, Moçambique, Cabo Verde.
Relações raciais e literatura infanto-juvenil
Estratégias para uma discussão da Lei 10.639

Corpo docente convidado

Ana Lúcia Mayor - UFRJ
Carmen Tindó R. Secco - UFRJ
Conceição Evaristo - Escritora
Edna Maria dos Santos - UERJ
Heloisa Toller - UERJ
Luena Nunes Pereira - UNICAMP

Luis Antonio Simas
Lia Faria - UERJ
Marilene Rosa Nogueira da Silva -UERJ
Maria Nazareth Fonseca - PUC Minas
José Flávio Pessoa de Barros - UERJ
José Maria Nunes Pereira - Universidade Candido Mendes
Laura Padilha - UFF
Simone Caputo Gomes - USP
Sílvio Renato Jorge - UFF

Público alvo:
Professores de literatura, História, Comunicação, Educação Artística e profissionais de área afins, bem como todos que possuem interesse pelos temas a serem abordados.
Duração:
15 meses
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Evento UFRJ - Tutankhamon


A Prof. Marisa Castello Branco falará sobre Tutankhamon, dia 23 de
setembro, em homenagem ao Egito promovida pelo Fórum de
Ciência e Cultura da UFRJ, como parte do projeto Oriente Ocidente.



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Biblioteca Digital REDARTE


Em nome da REDARTE, gostaria de contar com sua colaboração para
divulgação do lançamento da Biblioteca Digital REDARTE.
Ressalto que a biblioteca do Museu Histórico Nacional faz parte deste
projeto.


Clique no link abaixo o convite virtual:
http://www.blackbox2go.com/Clientes/DocPro/EvREDARTE/ConviteEvento.html

Grata,

Atenciosamente,
Mary Komatsu Shinkado
Biblioteca/Mediateca "Araújo Porto Alegre"
Museu Nacional de Belas Artes
Av. Rio Branco, 199/ 2 andar
20040-008 - Rio de Janeiro - RJ
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Curso sobre jardins históricos

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


A Fundação Casa de Rui Barbosa promove, em seu auditório, entre 3 de novembro e 5 de dezembro, das 14 às 17h, o curso Intervenção em jardins históricos.

Ministrada pelo arquiteto e paisagista Sérgio Treitler (IPHAN), a oficina tem como objetivo abordar aspectos teóricos e práticos da paisagismo em jardins históricos. Faz parte do conteúdo temas como o conceito de paisagem, história dos jardins, evolução do paisagismo no Brasil, o conceito de tombamento, a criação do IPHAN, legislação, a acessibilidade e os jardins históricos e vista técnica pelo Jardim da Casa de Rui Barbosa.

Público-alvo: arquitetos, paisagistas, gestores de museus e instituições que funcionem em bens tombados, estudantes de arquitetura, paisagismo e interessados pelo tema.

Dias e horário: 3, 4, 7, 10, 17, 19, 21 e 24 de novembro (aulas teóricas); 3 e 5 de dezembro (aulas práticas). Das 14h às 17h.

Carga horária: 30 horas

Valor: R$ 300,00 (servidores da FCRB e do IPHAN têm desconto de 50%)

Informações: 21 3289-4663/4664.

Apoio: Associação dos Amigos da Casa de Rui Barbosa
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Seminário de políticas públicas de cultura


O departamento cultural da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) está organizando, com o apoio da Fundação Casa de Rui Barbosa, o Seminário de políticas públicas de cultura do estado do Rio de Janeiro. O evento acontece entre os dias 28 de julho e 15 de dezembro, no campus da universidade: rua São Francisco Xavier, 524, 1º andar. Há 220 vagas disponíveis e as inscrições são gratuitas.
Mais informações: 2587-7320.
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Culturas Urbanas


A tradicional série vai se dedicar no segundo semestre ao tema A cidade e a política. A palestra de abertura será A cidade pendular: autonomia política e intervenção federal no Rio de Janeiro dos anos 30, com Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (CPDOC/FGV). Dia 30 de setembro, às 18h, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-4640.

série Culturas urbanas vai se apresentar no segundo semestre com uma roupagem nova. Aproveitando o momento das eleições municipais, serão promovidas quatro palestras com o tema A cidade e a política*. Na abertura da série está programada a palestra A cidade pendular: autonomia política e intervenção federal no Rio de Janeiro dos anos 30, com o pesquisador Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (CPDOC/FGV). O evento acontece no dia 30 de setembro, às 18 horas, na sala de cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa. A entrada é franca.


:: Ementa
O discurso acerca da autonomia política do Distrito Federal, reiterado por diferentes correntes que mobilizaram a vida política da cidade, constituiu um elemento de ordenamento do campo de atuação político-paridária nos anos 20 e 30. Na lógica da proposta autonomista se evidenciava o pólo antagônico a ela correlacionado: os constrangimentos estabelecidos pelo mecanismo interventivo federal na cidade. Para a compreensão da trajetória política das principais lideranças que atuaram neste período é de fundamental importância situá-las em relação a este eixo bipolar, compreendendo de que forma se articularam as relações estabelecidas entre as forças políticas locais e o governo federal. Com especial ênfase no período da administração Pedro Ernesto no Executivo Municipal, esta sessão visa à compreensão da dinâmica política do antigo Distrito Federal em uma fase de abruptas transformações.



* Sobre a série Culturas urbanas - A cidade e a política
Ao longo de 138 dos 186 anos de Brasil independente, o Rio de Janeiro foi capital, fazendo com que os poderes nacionais e municipais se superpusessem e, muitas vezes, se confundissem. No momento em que a população carioca volta às urnas para escolher seu prefeito e vereadores, fazer um balanço dessa história e das características que adquiriram as lutas de poder local é um exercício que pode ajudar-nos a compreender melhor a síndrome de uma cidade que insiste em se ver como espelho da nacionalidade, ao mesmo tempo que não consegue resolver algumas das questões mais básicas da vida de seus habitantes. A série de palestras cobrirá quatro momentos da história política do Rio de Janeiro.

Próximas palestras:

21 de outubro - Marly Silva da Motta (CPDOC/FGV): Os anos 1960;

25 de novembro - Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ): O tempo presente.
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3º seminário de Políticas Culturais


Políticas Culturais: reflexões e ações


A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) promove, nos dias 24, 25 e 26 de setembro, o 3º Seminário Políticas Culturais: reflexões e ações. O evento, organizado pelos pesquisadores Lia Calabre e Maurício Siqueira (FCRB), reunirá especialistas e estudiosos na área de políticas culturais com o objetivo de divulgar trabalhos e promover debates no campo das ações políticas, da gestão cultural, do patrimônio, do audiovisual e dos estudos da festa.

A participação é gratuita. Serão concedidos certificados a participantes com pelo menos 75% de freqüência. Informações e inscrições: por e-mail ou pelo telefone 21 3289-4636.


Programação


24 de setembro – quarta-feira

13h30 – Inscrições

14h – Abertura

14h30 –16h30h Mesa I – Rumos Gestão Cultural – a polis

:: As lonas e a lama: coletivismo e ação no Rio de Janeiro e Recife
Márcia de N.S.Ferran e Rejane Calazans (CPDA – UFRRJ)

:: Lugares da cultura na contemporaneidade: a polis
Cleisemery Campos da Costa (UNIVERSO) e Mariella Pitombo (FFCH/UFBA – Cult-Ufba)

17h30 – 20h Mesa II – Rumos Gestão Cultural – o público

:: Do Cinema para o Audiovisual: o que mudou?
Anita Simis (UNESP – Campus de Araraquara) e Melina Marson (Sesc-SP)

:: Centros Culturais e a formação de novos públicos
Isaura Botelho (FBN – Cebrap) e Maria Carolina Vaconcelos Oliveira (USP-Cebrap)

:: OS e OSCIP, Novas Formas de Gestão para a Cultura?
Luzia Aparecida Ferreira (MAC-USP) e Taiane Fernandes (UFBA-CULT)


25 de setembro – quinta-feira

09h30 – 12h Mesa III – Estudos e Economia da Festa

:: O carnaval da Bahia e sua economia do lúdico
Paulo Miguez (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia –UFRB)

:: Da reciprocidade ao prestígio: a Festa do Divino de Pirenópolis e a circulação obrigatória de riquezas
Felipe Berocan (PPGA-UFF e LeMetro/IFCS-UFRJ)
:: Mardi Gras: uma terça-feira gorda alimentada o ano inteiro
Fred Góes (Faculdade de Letras – UFRJ)

:: (Um Carnaval se faz) com homens e litros: mediações sociais e organização da festa no Nordeste.
Bruno César Cavalcanti (LACC/ICS/UFAL)

12h –14h – Intervalo

14h –16h30 Mesa IV – Campos investigativos

:: O programa BNB de Cultura
Henilton Menezes (BNB)

:: Construção dos públicos e dinâmica dos museus
Luciana Sepúlveda (FIOCRUZ – Observatório dos Museus e Centros Culturais)

:: Cultura em Números – Anuário de Estatísticas Culturais
Andréa Gomes da Silva (SPC-Minc)

:: Formação em Gestão Cultural. Eficiência e Humanismo
Cristina Amélia Pereira de Carvalho (UFPE)

:: Festivais audiovisuais brasileiros: um diagnóstico do setor
Tetê Matos (UFF/IBEFEST)


17h –19h30 Mesa V – Bases de Dados - Possibilidades de Estudos: a Munic/IBGE

:: Profissionalização no campo da gestão pública da cultura nos municípios brasileiros: um quadro contemporâneo
Lia Calabre (FCRB)

:: Recursos Humanos da Cultura: perfil, nível e área de formação nos municípios brasileiros
Maria Helena Cunha (DUO Informação e Cultura)

:: O Orçamento Participativo e a Munic/IBGE: Cruzando os dados em Fortaleza
Alexandre Barbalho (UECE – UFC)

:: Equipamentos, meios e atividades culturais nos municípios brasileiros: indicadores de diferenças, desigualdades e diversidade cultural
José Márcio Barros (PPg da PUC/Minas – Observatório de Diversidade Cultural) e Paula Ziviani (UFMG)



26 de setembro – sexta-feira

9h –12h Mesa VI – Políticas para a área de Patrimônio

:: Patrimônio Cultural – visões e experiências
Dora Alcantara (IPHAN)

:: Política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial
Márcia Sant'Anna (IPHAN)

:: RegistRo do Patrimônio Vivo - limites e possibilidades da apropriação do conceito da cultura popular na gestão pública (PE)
Maria Acselrad (FUNDARPE)

:: Políticas de Memória e de Museus
Mário Chagas (IPHAN/UNIRIO)


14h – 16h30 Mesa VII - Economia do Audiovisual

:: Evolução do mercado cinematográfico no Brasil 1991-2007
Fábio Sá Earp (IE/UFRJ – LAV/UFRJ) e Helena Sroulevich (LAV/UFRJ)

:: Implicações e limites do viés cinematográfico da política audiovisual brasileira no cenário da convergência
Alex Patez Galvão (ANCINE)

:: O impacto da carga tributária na exibição cinematográfica no Brasil
Rodrigo Guimarães (LAV/UFRJ)
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Prêmio Casa de Rui Barbosa 2008


A Fundação Casa de Rui Barbosa, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, está promovendo o Concurso de Monografias "Prêmio Casa de Rui Barbosa 2008". A temática da monografia será de livre escolha do candidato, devendo, contudo, ser relacionada aos acervos bibliográficos e arquivísticos da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Os prêmios, no valor de R$9.000,00 (nove mil reais) e R$6.000,00 (seis mil reais), serão concedidos aos autores dos trabalhos classificados no concurso em primeiro e em segundo lugares, respectivamente. A critério da Comissão Julgadora ainda poderão ser indicadas até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com o título de destaque, indicação para publicação – a qual se poderá dar pelas Edições Casa de Rui Barbosa ou por terceiros a critério do autor –, além de kits com livros das Edições Casa de Rui Barbosa.

Serão apenas considerados os trabalhos inéditos, redigidos em língua portuguesa e assinados sob pseudônimo.

Poderão participar do concurso, individualmente ou em grupo, com apenas uma monografia, pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras, com conclusão comprovada em graduação superior. As inscrições deverão ser feitas por via postal expressa (do tipo SEDEX ou similar) no seguinte endereço:

PRÊMIO CASA DE RUI BARBOSA

Fundação Casa de Rui Barbosa

Serviço de Arquivo Histórico e Institucional

Rua São Clemente, 134 – Botafogo

22260-000 Rio de Janeiro, RJ

O prazo para a inscrição se encerrará no dia 30 de setembro de 2008, valendo como comprovação da inscrição no prazo determinado a data de expedição contida no carimbo dos Correios.

O resultado final será publicado no Diário Oficial da União, e estará disponível no sítio da FCRB (www.casaruibarbosa.gov.br) a partir do dia 31 de outubro de 2008.

Mais informações: (21) 3289-4645 / pesquisa@rb.gov.br

Veja o edital na íntegra.
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