Ipea lança portal de mapas

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Ipea lança portal de mapas
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o portal Mapas Ipea, que permite a visualização, no mapa brasileiro, de diversas informações sobre os municípios do país

A ferramenta possibilita a consulta de grande número de dados, incluindo população, área, Produto Interno Bruto (PIB), rodovias, estatísticas de educação e quantidade de servidores públicos nos municípios.

Elaborado a partir do software livre I3Geo, o Mapas Ipea reúne em um só portal informações públicas que têm como fonte ministérios e outros órgãos federais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - alguns dos quais utilizam há mais tempo a mesma plataforma.

Os mapas permitem também consultar, por exemplo, quais municípios têm acesso mais rápido a aeroportos e quais têm mais famílias em situação de pobreza. A ferramenta permite que qualquer pessoa monte seu próprio mapa, sobrepondo as camadas de dados que lhe interessam, permitindo novos cruzamentos de dados.

Utilizando a ferramenta de buscas, ou a partir de ampliação no mapa do Brasil, o usuário chega à cidade que deseja pesquisar. A interface está disponível em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e italiano. De acordo com o Ipea, o portal será constantemente atualizado com novas bases de dados.

Mais informações: http://mapas.ipea.gov.br

(Agência Fapesp, 9/2)

 
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Memória da imprensa


Memória da imprensa
 
Arquivo Público do Estado de SP acaba de lançar o site Memória da Imprensa

Há décadas a historiografia contemporânea tem incorporado a imprensa como fonte fundamental para se compreender momentos históricos e a atuação de protagonistas. Mas a fragilidade e as limitações do papel impresso, especialmente seu acesso, representam dificuldades aos pesquisadores.

Com o objetivo de ampliar o acesso a jornais e revistas do século 19 e início do século 20 no Brasil, o Arquivo Público do Estado de SP acaba de lançar o site Memória da Imprensa, uma seleção de periódicos digitalizados do acervo da instituição.

O serviço reúne por enquanto 14 títulos de jornais e revistas de época, que permitem acompanhar a trajetória da imprensa paulista e brasileira a partir da seleção de exemplares de 1854 a 1981.

De acordo com o Carlos de Almeida Prado Bacellar, coordenador do Arquivo Público, além de ampliar o acesso, outro objetivo importante do novo site é preservar os raros originais das publicações.

"Jornais e revistas antigos têm um suporte muito delicado. O papel amarela com facilidade e a consulta é muito complicada. O acesso direto aos originais ajuda a destruir ainda mais. Quanto mais conseguirmos passar para o formato digital, mais colaboraremos na preservação dos originais", disse à Agência Fapesp.

Segundo ele, a partir de agora pesquisadores não terão acesso aos originais dos jornais e revistas que já estão em formato digital. "Só poderão consultar em casos muito específicos e que serão analisados. Essa é uma iniciativa importante para preservar o acervo", disse.

Parte do acervo já digitalizado ajuda a reconstituir momentos importantes dos mais de 200 anos de história da imprensa no Brasil. Pesquisadores já podem acessar desde publicações que marcaram época, como a revista A Cigarra (1914-1975) e o jornal Última Hora (1951-1971), até títulos menos conhecidos, como o jornal sindical Notícias Gráficas (1945-1964) e o anarquista La Barricata (1912-1913).

Segundo Bacellar, a ideia é colocar à disposição do público um conjunto variado de fontes. "Buscamos alguns exemplos de periódicos famosos, mas que ilustrem tendências ou conceitos diferentes. Temos desde a grande imprensa até pequenos jornais e revistas com perfis mais variados, como sindicais, políticos ou culturais", disse.

A digitalização dos jornais e revistas é uma iniciativa interna do Arquivo do Estado. "Algumas digitalizações em curso estão envolvidas diretamente em projetos de pesquisa relacionados, como, por exemplo, à imigração em SP, e à resistência política durante a Ditadura Militar", explicou.

Movimento

O Memória da Imprensa já soma mais de 1.670 páginas de jornais, mas, de acordo com seu coordenador, as páginas disponíveis ainda representam uma amostra ínfima, se comparadas com a totalidade disponível no Arquivo do Estado.

"Esperamos que esse material sirva para o uso do professor em sala de aula e dos próprios alunos. Caso o professor queira dar uma aula sobre o período da República Velha no Brasil pode, por exemplo, consultar alguns jornais anarquistas do período", disse.

Um dos destaques é o periódico alternativo Movimento, que liderou a campanha pela anistia durante a ditadura militar. Lançado em 1975 e fechado em 1981, teve 3.093 artigos e 3.162 ilustrações censurados pela ditadura.

Segundo Bacellar, a alimentação do site será feita ao longo do ano de forma aleatória, com relação aos títulos. "Mas, às vezes, coincide com solicitação externa. Uma entidade pede, por exemplo a digitalização de um determinado jornal. De qualquer forma, pretendemos chegar, até o fim do ano, com mais de 2 milhões de páginas digitalizadas", disse.

O Arquivo Público do Estado de SP é um dos maiores arquivos públicos brasileiros. Sua hemeroteca tem cerca de 1,2 mil títulos e 32 mil exemplares de revistas e mais de 200 títulos de jornais.

Já estão disponíveis no site as revistas O Malho (1902-1954), Panóplia (1901-1935), Anauê! (1935), Vida Moderna (1907-1925) e Escrita (1975-1988), além dos jornais Lanterna (1901-1935), Acção (1936), Germinal (1902-1913) e Correio Paulistano (1854-1963), este último o primeiro diário da província de SP.

Para acessar a página e mais informações:
www.arquivoestado.sp.gov.br/memoria

(Alex Sander Alcântara, Agência Fapesp, 9/2)

                                                       
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Seminário de História do Açúcar


História do Açúcar
Por Da Redação - agenusp@usp.br
Do USP Online

Estão abertas as inscrições para o terceiro Seminário de História do Açúcar- Produção, Trabalho e Estrutura Fundiária. O evento é organizado por entidades da Faculdade de Filosofia, Letra s e Ciências Sociais (FFLCH), pelo Museu Paulista (MP), mais conhecido como Museu do Ipiranga, e pelo Museu Republicano Convenção de Itu, todos da USP, além da Associação Internacional de História do Açúcar e o Centro de Estudos de História do Atlântico.
Para discutir o tema "Produção, Trabalho e Estrutura Fundiária" são convidados os pesquisadores do Brasil e do exterior, com o intuito de estimular o diálogo e a troca de experiências. O seminário contempla, de forma interdisciplinar, a perspectiva histórica do açúcar, procurando-se garantir a intervenção dos diversos ramos do conhecimento.
O período de inscrição de trabalhos envolvidos na temática do seminário vai até o dia 23. A programação completa do evento e a ficha de inscrição estão no site da Faculdade.
O evento que se destina à comunidade acadêmica atuante em instituições de ensino e pesquisa, bem como a estudantes de graduação, pós-graduação e cursos de especialização das áreas de História, Arquitetura, Antropologia, Sociologia e público interessado em geral, acontecerá na Casa de Cultura Japonesa (Av. Prof. Lineu Prestes, 159, Cidade Universitária, São Paulo).
Mais informações: (11) 3091 1511/2101, site www.fflch.usp.br/cjc/2sha/index.html
                                                    
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