Raízes africanas

sexta-feira, 29 de abril de 2011


Projeto African Origins busca descobrir a origem linguística e étnica de quase 70 mil africanos trazidos durante a colonização das Américas

 

Raízes africanas

28/04/2011

Agência FAPESP – Informações sobre as histórias de africanos transportados à força em navios negreiros – ou tumbeiros, como eram chamadas essas embarcações – pelo Atlântico estão reunidas em um novo site na internet.

Trata-se do projeto African Origins, que utiliza como base informações de 9.453 africanos libertados pelas Comissões Mistas (sistema de tribunais internacionais criado na época para julgar os navios acusados de envolvimento no tráfico de escravos) para fornecer dados sobre quase 70 mil pessoas durante a supressão do comércio transatlântico de escravos no século 19.

Pelo site é possível conferir o resultado de uma série de contribuições linguísticas e culturais do registro de um nome. Durante a busca, o usuário tem acesso a informações como o lugar de origem, o ano de partida e o nome do navio em que estava a pessoa desejada, além de traçar os padrões migratórios de africanos carregados do interior da África para portos no litoral do continente.

"Os registros disponíveis até o momento são de escravos libertados em Havana, na capital cubana. Cada registro é analisado detalhadamente antes de ser incluído", disse Domingos Dellamonica Jr., programador no projeto que conta com o apoio do Fundo Nacional para as Humanidades, da Universidade Emory e do Instituto W.E.B. DuBois (Universidade Harvard), todos dos Estados Unidos.

Formado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo, Dellamonica teve mestrado apoiado por Bolsa da FAPESP e concluído em 2007 na mesma universidade. Atualmente, cursa o doutorado na Emory.

African Origins: www.african-origins.org

 

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Sítio Eletrônico da Revista História & Luta de Classes


Temos a satisfação de informar que a revista HISTÓRIA & LUTA DE CLASSES, editada regularmente e de forma periódica desde 2005,  encontra-se disponível on line.
 
Estão disponíveis na íntegra as quatro primeiras edições:
1. Golpe de 1964 (2005)
2. Comunicação, Cultura e Linguagem (2006)
3. Escravidão, Trabalho e Resistência (2006)
4. América Latina Contemporânea (2007)
 
Estão disponíveis, ainda, a Capa, o Sumário e a Apresentação das seguintes edições.
5. Trabalhadores e suas organizações (2008)
6. Imperialismo: teoria, experiência histórica e características contemporâneas (2008)
7. Estado e Poder (2009)
8. Questão Agrária e Reforma Agrária (2009)
9. Teoria da História (2010)
10. Militares e Luta de Classes (2010)
O endereço eletrônico é www.projetoham.com.br
As edições de número  5, 6, 7, 8, 9 e 10 podem ser adquiridas pelo e-mail historiaelutadeclasses@uol.com.br
A edição de número 11, com o dossiê Criminalização e Violência, será lançada em maio de 2011.
Registramos nosso agradecimento ao Laboratório de Microfilmagem e Digitalização da Unioeste, que viabilizou a digitalização das revistas, e ao Projeto História e Análise Midiática, coordenado pela Profa. Dra. Carla Luciana Silva, por viabilizar a hospedagem on line.
 
COMISSÃO EDITORIAL HISTÓRIA & LUTA DA CLASSES
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Convite Lançamento de Livro D. JoãoVI + Wisnik

segunda-feira, 25 de abril de 2011


 
Editora Contra Capa, a FAPERJ e o

Real Gabinete Português de Leitura

convidam para o lançamento do livro


D. João VI e o oitocentismo

 

às 16:00h do dia 26 de abril de 2011,

na Sala dos Brasões

do Real Gabinete Português de Leitura

(Rua Luis de Camões, 30 - Centro).


A breve apresentação do livro

será seguida pela palestra de

 

José Miguel Wisnik

 

"Fernando Pessoa e a Canção Brasileira"

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CONCURSO HISTORIA DA AFRICA - UFBA - SALVADOR - BAHIA

quarta-feira, 20 de abril de 2011


CONCURSO HISTORIA DA AFRICA - UFBA - SALVADOR - BAHIA
 
 
O Departamento de História da Universidade Federal da Bahia (Salvador)
ira realizar em breve (edital por sair) CONCURSO PUBLICO para HISTORIA
DA AFRICA (Prof. Adjunto, nivel doutor).
 
O concurso estará ABERTO às pessoas portadoras de graduação e
doutorado nas seguintes áreas academicas:
 
HISTORIA, ANTROPOLOGIA, CIENCIAS SOCIAIS/SOCIOLOGIA, GEOGRAFIA e
ESTUDOS AFRICANOS
 
 
Os pontos sobre os quais serão realizados as provas serao os seguintes:
 
1. História e historiografias da África: fontes, métodos e interpretações;
2. A idéia de África: teorias e imaginário ;
3. Sociedades e Estados na África;
4. Religiões africanas, islamismo e cristianismo;
5. Escravidão e tráfico de escravos na/da África;
6. Povos e territórios culturais na África;
7. Colonialismos: teorias e práticas;
8. Os nacionalismos africanos;
9. Independências e lutas de libertação;
10. A África hoje: problemas e perspectivas.
 
 
As provas serao:
 
ESCRITA (eliminatoria/calssificatoria) com peso tres (3)
DIDATICA (calssificatoria) com peso tres (3)
TITULOS (classificatoria) com peso dois (2)
Defesa de MEMORIAL (classificatoria) com peso (2)
 
 
Maiores detalhes poderao ser vistos no edital passado de concurso da UFBA (06/210) pois as regras a serem seguidas serao as mesmas. Os
prazos de inscrição, etc serão outros.
 
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Lançamento do livro “DIÁRIO DE BORDO DO ALMIRANTE NEGRO” hoje

sexta-feira, 15 de abril de 2011


 

Espaço Cultural Marinheiro João Cândido

C O N V I T E

 

PARA O PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO "DIÁRIO DE BORDO DO ALMIRANTE NEGRO" DA ESCRITORA E PROFESSORA ELISABETE NASCIMENTO.

15/04/2011, ÀS 18HS, NO ESPAÇO CULTURAL ALMIRANTE JOÃO CÂNDIDO - MERITI PREVI -

RUA DEFENSOR PÚBLICO ZILMAR DUBOC PINAUD, 232 - VILAR DOS TELES - SÃO JOÃO DE MERITI - RJ. O ESPAÇO ESTÁ LOCALIZADO NO 3° ANDAR DO PRÉ...DIO MERITI PREVI - PRÓXIMO À PREFEITURA DE SÃO JOÃO DE MERITI - EM FRETE À OAB.

MAIORES INFORMAÇÕES (21) 3022-3599 OU (21) 9847-8111 - O EVENTO SERÁ REALIZADO NA SEXTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2011 - ÀS 18 HORAS

 

SINÓPSE DO LIVRO

 

O "Diário de Bordo do Almirante Negro" é uma obra ficcional destinada ao público infanto-juvenil.

O livro trata do protagonismo de João Candido na Revolta da Chibata, numa perspectiva da cosmovisão yorubana. Neste aspecto, a ancestralidade dialoga com o personagem negro.

É uma homenagem ao centenário e ao corpo negro masculino.

A narrativa é iniciada com a aparição de três princesas africanas, as senhoras Ladetá, Lacalá e Lanasso, que entregam ao menino um mapa do tesouro para ser decifrado. E qual é o tesouro? A sua própria vida e a luta pelo término do martírio dos corpos na Marinha de Guerra. (Professora Elisabete Nascimento).

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Livro retrata a mineração no Brasil colonial (Carta Capital, 06/04/2011)


Livro retrata a mineração no Brasil colonial

Em cem anos, mil toneladas de ouro foram retiradas de terras brasileiras e levadas para a Europa. Lucas Figueiredo, escritor e jornalista, traz a tona detalhes desse fenômeno, responsável pela vinda de milhões de pessoas para o país, pela construção de cidades e destruição de povos. Histórias com sabor de reportagem desfilam em seu novo livro, Boa ventura! A corrida do ouro no Brasil – 1697 a 1810 – A cobiça que forjou um país, sustentou Portugal e inflamou o mundo, que será lançado na noite desta quarta-feira  no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.

Figueiredo ficou mais de três anos imerso na pesquisa para a obra. O autor define o período como a primeira corrida por ouro do Mundo e que foi responsável por forjar o Brasil. O evento faz parte do programa Sempre um Papo. Lucas Figueiredo conversará com a platéia em debate mediado pelo também jornalista Alfonso Borges.

CartaCapital: Como surgiu o interesse de explorar o tema?

Lucas Figueiredo: Surgiu na redação. Fiz uma pauta sobre o assunto da mineração brasileira, que inclusive ganhou premio Esso. A partir daí, me apaixonei por essa história, que eu defino como a maior aventura brasileira.

CC: Como encontrou as informações?

LF: Viajei para diversos lugares como Portugal, França, Benim. Busquei fontes primárias, o que é muito interessante para o trabalho do jornalista. O repórter busca mais a historia saborosa, pode se ater em detalhes que nem sempre são valiosos para um historiador, mas que trazem essa narrativa da reportagem.

Na França, encontrei muitas cartas de embaixadores franceses em Lisboa que contam os cem anos da corrida do ouro no Brasil.  Eu entrevistei muita gente. Eu fui atrás desses acervos e tinha muita coisa escondida então foi preciso entrevistar muita gente para chegar às informações que eu queria. Tem muita coisa disponível em Portugal hoje, mas que não há nenhum interesse em se mostrar. É um livro que tem uma pretensão historiográfica, que é trazer para uma linguagem acessível o que melhor foi produzido em todas áreas que o livro perpassa. Se você pegar o Aleijadinho, a guerra dos emboabas, a Inconfidência, Fernão Dias, a ocupação do Mato Grosso, tudo que a academia produziu e tem uma produção maravilhosa, foi abordado, com a indicação das fontes. O livro tem a marca de colher tudo que já foi processado dentro da academia.

CC: Como começa a narrativa?

LF: A partir de uma curiosidade: como o mundo chegou a eleger o ouro como principal meio de troca e como ele começou a ser usado como moeda no século 4 antes de Cristo.

Quando o Brasil foi descoberto, o ouro já era o meio utilizado em todo mundo. Ter ouro, já naquela época, significava ter dinheiro na mão. Porque o ouro sempre foi usado? Porque houve a grande fome de ouro nessa época? Foi a partir daí que os europeus começaram a buscar ouro fora do mundo conhecido. Encontra-se algum ouro na África, e logo depois Portugal e Espanha chegam à América. A quantidade de ouro encontrada durante a corrida do ouro em Minas é bem maior que todo ouro encontrado por Portugal até então, em toda sua história. De 1700 a 1800, foram encontradas 1000 toneladas do metal. A humanidade nunca tinha visto essa quantidade de ouro. Isso girou intensamente a economia global.

CC: Qual a importância do livro hoje?

LF: No Brasil, se consome pouca história. Nessa pesquisa, eu fiquei fascinado em descobrir como a formação do Brasil se dá através de um processo de cobiça, da riqueza metálica, de um processo predatório. Portugal não tinha intuito de formar uma nação aqui, ele buscava apenas o enriquecimento próprio.

CC: O Brasil teve algum ganho com essa exploração?

LF: O Brasil saiu com muitos lucros. Existe uma visão ultrapassada da história que o Brasil foi explorado e por isso prejudicado. Esse olhar está mudado um pouquinho. Isso aqui não era uma nação, era um pedaço de Portugal. Nesse processo de Portugal, todo interior da colônia foi desbravado, ultrapassando a linha de Tordesilhas. Buscando o ouro chega-se em terras como Rondônia, Goiás, que eram terras da Espanha. Esse processo todo vai alargar as nossas fronteiras e fazer do Brasil um país continental.

A primeira arquitetura genuinamente brasileira, a musica, e literatura vão nascer nesse processo. Acho que tem uma herança muito forte no Brasil deixada por esse processo

A cultura negra, muito importante até hoje para o país, chegou nessa época.

Você tem aí uma grande migração forçada que acaba deixando uma herança imensa. De todo o período da escravatura, que é de mais ou menos 350 anos, vieram 3 300 000 escravos da África. Desses, 600 000 só para trabalhar com mineração.  O dobro veio para atuar no entorno da atividade mineradora, no comércio, nas fazendas, nas obras. Naquela época se faziam estradas ligando as cidades. Isso ocupou uma quantidade de mão de obra imensa, que mudou o Brasil. Se não fosse o ouro, o Brasil teria hoje menos influência da cultura negra.

CC: Em que locais se assiste essa influência?

LF: Em Minas Gerais, assiste-se muito. Na Bahia também, pois era a porta de entrada dos negros. Eles deixaram sua marca em todos os lugares, na música, na própria mineração, pois eles que sabiam garimpar, muito melhorar que os portugueses e os paulistas. Vão ensinar como se capta esse ouro miúdo que existia na colônia. Vão influenciar desde a musica, a comida, a arquitetura, porque eles trouxeram para cá o modo de construir que se usava na áfrica. Até hoje você vê que isso existe. Se você escutar Clube da Esquina, você vai ver que aquela temática da solidão, da Igreja e do negro, aquilo é século 18 puro, corrida do ouro pura.

CC: Isso influenciou a mudança do Brasil?

LF: Ali, o Brasil estava sendo forjado. Portugal ficou patinando aqui 200 anos sem achar ouro. Se você analisar de 1500 a 1700, são dezenas de expedições que entram no sertão sem achar o ouro. Eu conto a história dessas expedições, que são grandes aventuras e que partiam de Porto Seguro e depois de São Paulo. Nesse processo, vai se ocupando o Brasil. Depois, em outro momento, quando o ouro é descoberto, há uma média anual de migração da Europa para o Brasil de 60 000 homens por ano. Isso graças à corrida do ouro. Antes, havia 300 000 habitantes não índios. Quando o ouro acaba, a colônia já tem 3.600.000 habitantes. A primeira formação do Brasil acontece dentro desse processo da corrida do ouro.

CC: E movimentos como a Inconfidência Mineira?

LF: A Inconfidência Mineira acontece exatamente em um período em que o ouro começa a acabar (esse ouro de aluvião mais fácil de catar) e Portugal continua querendo a mesma quantidade de antes. Isso vai gerar grandes revoltas que, em Minas, deságua na inconfidência mineira, um movimento muito importante para a formação do Brasil.

Naquela época, ainda não se pode dizer que a inconfidência é um movimento de independência porque não tinha essa conotação. Eram pessoas querendo resolver o problema particular da região deles. Queriam a autonomia das Minas Gerais. Mas isso depois, vai ser o concreto que vai ajudar a criar o movimento emancipatório a partir daquela primeira experiência.

CC: Qual a principal característica da exploração do ouro?

LF: A imensa força do homem, que é capaz de ocupar um pedaço de terra como o Brasil, absolutamente inóspito e o sertão igualmente inóspito. Para sair do litoral de São Paulo até a cidade de São Paulo gastava-se 4 dias. Para ir de São Paulo a Minas Gerais, no início, gastava-se dois meses. Isso era feito a pé porque ninguém tinha cavalo naquela época e as pessoas andavam descalças. Mesmo os brancos porque na verdade bota era um artigo raríssimo.  Aquela imagem que a gente costuma ver nos livros dos Bandeirantes usando bota está errada porque nos primórdios eles andavam descalços. Imagina atravessar a mata atlântica, aquele paredão imenso. Era necessário subir as montanhas todas e conseguir chegar vivo do outro lado era uma vitória, num lugar que tinha índios antropófagos, feras, animais peçonhentos dos mais variados tipos. Esse homem consegue ocupar isso. A força do homem é uma coisa impressionante. E do outro lado, a cobiça.  Isso tudo foi motivado pela cobiça do ouro.

CC: Ocorreu um processo civilizatório?

LF: Se você imaginar Minas Gerais, na virada de 1600 para 1700, a população branca do estado é zero. Trinta anos depois já são 30 mil habitantes não-indígenas. Em 50 anos, MG passa de uma população não-indígena inexistente para uma cidade como Ouro Preto com um teatro que executa os grandes clássicos da Europa. Um lugar que se tinha um sistema de fornecimento de água moderníssimo. Em 50 anos, comparando, faz-se uma Nova York no interior do Brasil. E isso é civilizatório. Com a música, pela primeira vez, genuinamente brasileira. A literatura brasileira.

CC: Que outro ponto importante o livro aborda?

LF: O livro fala muito do Brasil, mas fala também do impacto desse ouro em Portugal, como esse ouro financiou a loucura de muitos reis portugueses que gastaram esse toda riqueza em muito luxo e ostentação. Retrata também como esse ouro é usado pela Inglaterra para financiar o grande Império Inglês. E como também houve um grande impacto na África também. Ali, na África, acontece uma tragédia. No continente africano, a corrida do ouro não tem nenhum processo civilizatório. Eu fui lá também para mostrar como a corrida do ouro no Brasil causa uma grande tragédia na África. Por baixo, tem um milhão e meio de pessoas que foram aprisionadas na África e trazidas à força para trabalhar nessa economia diretamente com a mineração ou nas atividades que a sustentavam. Milhares morreram.

 

Fonte: [historia_colonial]

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Palestra Fernando Pessoa e a canção brasileira + Curso de Extensão

quarta-feira, 13 de abril de 2011


 
 
 

Real Gabinete Português de Leitura
Centro de Estudos

Polo de Pesquisa sobre Relações Luso-Brasileiras – PPRLB

Rua Luís de Camões, 30 (Centro) – CEP 20051-020 – Rio de Janeiro – RJ

Tel: 2221-3138    Fax:  2221-2960    E-mail: gabinete@realgabinete.com.br

 Palestra de

 

José  Miguel  Wisnik

 

Sobre

 

Fernando Pessoa

e a canção brasileira 

 

A difusão da obra de Fernando Pessoa no Brasil passa por sua ampla incorporação ao repertório da música popular através de shows e discos. Em meio a esse repertório, o foco recairá sobre o diálogo travado nas canções e ensaios de Caetano Veloso com a obra do poeta português, e a importância, para esse diálogo, do pensamento sebastianista de Agostinho da Silva, que atuou no Brasil e, em especial na Bahia, no início dos anos 60.

 Dia: 26 de abril

Hora: 16:00

Entrada livre 

 

 

 

 

 

Curso de Extensão

Período: de 04/05/2011 a 25/05/2011 (4 encontros)

Às quartas-feiras    -    Horário: 14h às 17h 30m  -   Inscrições: Estudantes: R$ 15,00   -    Demais: R$ 20,00

OS ESQUECIDOS

RELEMBRADOS NO REAL

 

                                    Coordenadoras:  Profª. Berty Biron (PPRLB)

                                                                  Profª. Maria do Socorro F. de Carvalho  (UFRJ)

  

Ementa: O ensino  da literatura e da cultura portuguesa detém-se  principalmente em autores legitimados pelo cânone. Esta prática impede que nomes menos conhecidos, mas nem por isso menos significativos, sejam estudados. Coerente com o papel de difusor da cultura portuguesa no seu conjunto, o Polo de Pesquisa sobre Relações Luso-Brasileiras (PPRLB) retoma iniciativas anteriores bem sucedidas e programa novo curso de extensão universitária, que pretende rever conceitos fixados.  Professores especialistas em literatura e cultura portuguesa relembrarão alguns desses criadores "esquecidos" ou à margem do cânone, contribuindo para minimizar seu desconhecimento.

 

Programa:

DATA

PROFESSOR – AULA

 

4/05/2011

14h

Roni Menezes (USP) - Poesia e pedagogia em João de Deus

A aula abordará as interpenetrações da poesia lírica e da pedagogia de João de Deus, além de avaliar os muitos retratos do poeta português deixados pela historiografia.

 

4/05/2011

16h

Profª Graça Ferreira (ESTÁCIO / PPRLB) - Azulejos de Portugal

A aula pretende relembrar os principais mestres da Azulejaria portuguesa esquecidos ou desconhecidos do século XVIII ao XIX.

 

11/05/2011

14h

Profª Luciana Villas-Boas (UFRJ) - A Arte da Guerra do Mar de Fernão Oliveira

Mostraremos como A Arte da Guerra do Mar de Fernão Oliveira representa um marco na legitimação da expansão européia e na relação entre religião e colonização.

 

 

11/05/2011

16h

Prof. Carlos Ziller (UFRJ) - Os astrônomos de Portugal e os cometas do século XVII

As observações de cometas cumpriram um importante papel na grande transformação das idéias científicas nos séculos XVI e XVII. Manuel Bocarro Francês, António Pimenta, Manuel Gomes Galhano Lourosa e ainda outros publicaram seus estudos sobre os cometas de 1618, 1664/5 e 1669, participando do esforço conjunto dos astrônomos da Europa. Esse empreendimento ficou abandonado alguns séculos sendo recuperado apenas há uns dez anos.

 

 

18/05/2011

14h

Elizabeth Martini (UERJ) Conto fantástico

O escritor Álvaro do Carvalhal (1844 – 1868) faleceu muito jovem, legando a edição póstuma dos Contos, de 1868. Dado o estranhamento que sua obra provocava, permaneceu, durante muito tempo, incompreendido entre os seus pares. Carvalhal foi tido depois como um dos precursores do gênero fantástico em Portugal. Proponho uma visão panorâmica da vida e obra do autor, em meio à Regeneração portuguesa (entre 1851 e 1868).

 

18/05/2011

16h

Ana Cristina Comandulli  (UFF / PPRLB) -  Sobre a obra de António Feliciano de Castilho

António Feliciano de Castilho é conhecido apenas como "árcade póstumo", a que a Geração de 70 passou a negar como um homem que fez parte da construção do romantismo português. Desejamos apresentar outro Castilho que merece ser resgatado e ter sua obra reconhecida, ou pelo menos, conhecida.

 

25/05/2011

14h

Sheila Moura Hue (PPRLB) -  Alimentação no Brasil quinhentista

A partir dos textos escritos no século XVI, vamos investigar as relações entre colonos, portugueses e índios através da alimentação, e observar as trocas culturais entre Europa, Ásia, África e América.

 

25/05/2011

16h

Luis Munaro (UFF / PPRLB) -  Liberalismo e Brasil no século XIX

João Bernardo da Rocha Loureiro e José Liberato, portugueses exilados na Inglaterra, além de colaborarem ativamente com a ventilação de ideias liberais em Portugal foram pioneiros em um raciocínio que se pode chamar anti-brasileiro (1814-1822).

 

Real Gabinete Português de Leitura

Rua Luís de Camões, 30 - Centro

CEP: 20051-020 – Rio de Janeiro – RJ   -      Tel:  2221-3138   Fax:  2221-2960

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Seminário Internacional História do Tempo Presente


Seminário Internacional História do Tempo Presente
 
 

O Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de
Santa Catarina informa e convida a realização do I SEMINÁRIO
INTERNACIONAL HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE.

O evento ocorrerá entre 07 e 09 de Novembro de 2011, na UDESC, em
Florianópolis (SC).

Cronograma básico:
Envio de propostas de comunicações: 15 de abril a 15 de junho de 2011
Divulgação dos trabalhos aceitos: 01 de julho de 2011
Data-limite para envio dos textos completos: 01 de setembro de 2011

Inscrições: O pagamento para inscrever trabalhos nos Simpósios
Temáticos ocorrerá após a aprovação dos mesmos pelos/as
coordenadores/as.
R$ 50,00 sócios ANPUH
R$ 75,00 não sócios ANPUH
(isenção do pagamento para professores de educação básica da rede
pública de Santa Catarina)

Informações em www.seminariotempopresente.faed.udesc.br

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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com
.

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