OS GREGOS E A FILOSOFIA PLAGIADA DOS AFRICANOS

sábado, 27 de fevereiro de 2010


A filosofia grega é ensinada como a origem do pensamento reflexivo, intelectivo e criador humano e que a civilização Greco-romana nos legou todas as boas exformações, as tinha como referências no aprendizado filosófico e pedagógico...
Os europeus através dos séculos têm usado a manipulação para omitir, mentir, dominar e excluir, quando na verdade, foi à África o continente criador da filosofia, documentos históricos comprovam que Sócrates, Aristóteles, Platão e tantos outros buscaram na África seus conhecimentos...
Leia o artigo e acesse o livro STOLEN LEGACY (O LEGADO ROUBADO) de George G. M. James no Blogger no CNNC/BA:
http://cnncba.blogspot.com/
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Rio de Janeiro: 445 anos


Rio de Janeiro: 445 anos

26/02/2010 Notícias do Portal UERJ Eventos:

Era 1º de março de 1565. Em uma praia próxima onde hoje está o Pão de Açúcar, o militar português Estácio de Sá fundava a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e começava o processo de expulsão dos franceses que, na época, ocupavam o litoral carioca. Igrejas, ruas centenárias e outros marcos compõem o cenário que conta os 445 anos de história da cidade. E será percorrendo estes pontos geográficos que a UERJ comemorará o aniversário da cidade realizando mais uma edição do projeto Roteiros do Rio, do Instituto de Geografia. A proposta é trazer para os dias atuais a história iniciada às margens da Baía de Guanabara.
São três opções de caminhadas agendadas para o dia 1º de março. A primeira começará às 9h30 parte da  Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos (rua Uruguaiana) indo até a Catedral Metropolitana. Já a segunda tem início marcado para às 15hs e sairá da igreja da Glória rumo ao Museu da República, no Catete. Quem optar pelo roteiro noturno, o ponto de encontro será nas escadas da Casa França- Brasil às 20h30, e termina na Cinelândia, em frente ao Odeon.
A participação é gratuita e aberta ao público.
As inscrições devem ser feitas pelo telefone: 88717238 ou pelo e-mail: roteirosgeorio@uol.com.br

www.roteirosdorio.com  
A coordenação é do professor João Baptista Ferreira de Mello e o projeto conta com a participação dos bolsistas  Ricardo Brenelli  e   Ivo Venerotti e das mestrandas Melissa Anjos  e  Olga Maíra Figueiredo.


Confira a seguir os roteiros organizados pelo projeto para esta segunda-feira 1º de março:


ROTEIRO 1:


"AS CATEDRAIS DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO"
Dia 1º de março de 2010.
Encontro: 9h30 - Em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos (rua Uruguaiana);
Roteiro:
• Igreja das Irmandades Negras de Rosário e Benedito  (abrigou a Catedral de São Sebastião entre 1737 e 1808), templo no qual a Corte Portuguesa agradeceu a viagem bem sucedida em março de 1808 e, mais tarde, tornou-se sede da Câmara;
• Rua da Vala/Rua Uruguaiana (metrô do Rio de Janeiro);
• Rua do Rosário – Igreja de Santa Cruz dos Militares (abrigou a Catedral de São Sebastião de 1734 a 1737):
• Rua 1º de Março – Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé e do batizado de Isabel de Bourbon e Bragança (abrigou a Catedral de São Sebastião de 1808 a 1976):
• Rua Sete de Setembro (antiga Rua do Cano) – a requalificação da Rua da Quitanda;
• Rua São José – Largo da Carioca – Esplanada de Santo Antônio – Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro (sagrada a o final dos anos setenta).


ROTEIRO 2:


"DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DO CATETE, FLAMENGO  E  GLÓRIA"
Dia 1º de março de 2010
Encontro: 15 horas – Alto do Adro da Igreja de Nossa Senhora da Glória.
Roteiro:
• Igreja da Glória (visita) – Plano Inclinado;
• Praça do Russel – Memorial Vargas (visita);
• Flamengo (Uruçumimim dos indígenas e Henriville da França Antártica);
• Castelinho (visita) – Rua Dois de Dezembro;
• Travessa Pinheiro;
• Rua Machado de Assis;
• Galeria do Cinema São Luis;
• Largo do Machado;
• Rua Bento Lisboa;
• Rua Artur Bernardes;
• Rua do Catete – Museu da República (antigo Palácio do Governo Federal).



ROTEIRO 3:


 "CAMINHANDO ENTRE LUZES NO CENTRO DO RIO À NOITE"
Dia 1º de março de 2010
Encontro: 20h30 - Casa França-Brasil.


Roteiro:
• Luminoso Centro Cultural Banco do Brasil –  Casa França-Brasil do Rio Joanino;
• Igreja Nossa Senhora da Candelária:Fonte de Luz e de Fé;
• O Iluminamento do Centro Cultural dos Correios;
• Rua Primeiro de Março;
• O Foco de Luz do Antigo Senado e da Catedral de Benedito e da Senhora do Rosário;
• O Diálogo do Rio Colonial Com a Cidade Maravilhosa: O Varandão do Centro Cultural da Justiça Eleitoral;
• Rua Do Ouvidor: Logradouro inicial da Iluminação a Gás e da Energia Elétrica;
• Confeitarias e Lojas Elegantes;
• Sobrado da Travessa do Comércio;
• Antiga Catedral Da Sé/Igreja do Carmo;
• Convento dos Carmelitas;
• Paço Imperial e da Luminar Isabel de Bourbon e Bragança;
• Os Refletores Sobre Tiradentes e Alerj
• O Brilho e o Requinte dos Antigos Ministérios da Fazenda, do Mec e do Trabalho
• Rua Santa Luzia
• Academia Brasileira de Letras
• Novas Torres Da Esplanada Do Castelo.
• Cinelândia, Theatro Municipal e Biblioteca Nacional, O Boêmio Amarelinho, A Câmara dos Vereadores/Palácio Pedro Ernesto.
• Centro Cultural da Justiça Federal;
• Cine Odeon – Metrô.
                                                            
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Livro de Ubiratan Machado ganha segunda edição ampliada


Livro de Ubiratan Machado ganha segunda edição ampliada

No período da Guerra do Paraguai, enxurrada poética cantando a rápida vitória que não veio encheu as páginas dos jornais.
IDEIAS & LIVROS - Alvaro Costa e Silva, Jornal do Brasil

RIO - Faça guerra, não faça amor. Este poderia ser o slogan da geração literária – em esmagadora maioria poetas e muito jovens – que floresceu no período de maior prosperidade do Segundo Império. Ao menos é o que se deduz da leitura do estudo A vida literária no Brasil durante o romantismo, de Ubiratan Machado, que acaba de reaparecer em segunda edição revista e ampliada.

No capítulo "Em defesa da pátria" – que como epígrafe leva o "Brava gente brasileira", verso que Evaristo da Veiga pôs no Hino da Independência – lembra-se a Questão Christie, uma besteirada que serviu para mostrar como que em meados do século 18 estavam exaltados e belicosos os ânimos no país. No fim de 1862 três oficiais britânicos da fragata Fort, ancorada no Rio, praticaram todo tipo de baderna na Tijuca. Estavam alcoolizados e deram bengaladas num policial. Foram metidos no xadrez. Até aí nada demais. O ministro plenipotenciário britânico, William Dougal Christie, exigiu satisfações do imperador Pedro II, não as teve, informou o início de represálias e, valendo-se de buques de guerra, mandou apresar cinco navios brasileiros.

Ao ser divulgada a notícia, o Rio ferveu contra os beefs. "Listas, apelos, subscrições, desaforos com todas as letras, muitos poemas e quilômetros de prosa são publicados nos jornais, ameaçando os ingleses", conta Ubiratan Machado no livro. Com 25 anos, Machado de Assis escreveu o Hino dos voluntários, musicado pelo maestro Júlio José Nunes e cantado pela atriz portuguesa Emília Adelaide no Teatro Ginásio, que mostra bem como andava o clima: "Brasileiros! Haja um brado/ Nesta terra do Brasil./ Antes a morte do honrado/ Do que a vida infame e vil".

Só em 1865 é que as relações entre os dois países seriam plenamente restabelecidas, pois eclodira a Guerra do Paraguai. E então o gosto de sangue teve ainda mais motivos para se fazer sentir.

No início a indignação contra os paraguaios misturou-se à soberba: como eles resistiriam ao império brasileiro? Uma enxurrada poética cantando a rápida vitória encheu páginas e páginas de periódicos. Com 16 anos, Joaquim Nabuco exigiu: "Corra-se ao campo inimigo/ A vingar a nossa honra,/A honra desta nação./ A quem vive em barbárie,/ Que não atende à justiça,/ Fale a metralha e o canhão". Sem noção, propunham o genocídio, como este poetastro anônimo, que espumou ódio no seu Hino dos voluntários da pátria: "Seja a guerra de extermínio,/ Não haja contemplação;/ Somente desta maneira/ Será vingada a nação.// Os guaranis e agacés/ De uma vez aniquilemos,/ Essa raça de bandidos/ Que ainda tão perto temos".
Logo após a expulsão dos paraguaios de Mato Grosso e a queda de Montevidéu, 95 estudantes do Recife, entre eles Castro Alves e Fagundes Varela, alistaram-se. Chamados de "leões do Norte", ao som de fanfarras, pareciam rumar para uma festa. Mas o governo recusou-se a usá-los como bucha de canhão. Preferiu "os voluntários a pau e corda", ou seja, os caçados a laço, e os escravos, muitos deles em substituição aos recrutados de famílias ricas; a legislação da época permitia o recurso.

Uma das poucas vozes a discordar da retórica exaltada – que continuou até o dia em que Solano Lopes caiu morto pelas mãos de um lanceiro conhecido como Chico Diabo e mesmo depois, com a chegada à pátria dos inválidos – foi José de Alencar, que fez um folheto chamado A festa macarrônica, dizendo que o Brasil, para manter a guerra, contraíra uma imensa dívida nos centros financeiros de Londres.

Mas quem quer saber disso quando se é jovem e poeta? Ubiratan Machado escreve que na época "a poesia era como as espinhas, os namoricos inconsequentes e a masturbação: uma característica da mocidade". Calcula que os autores de 80% dos livros de poesia publicados durante o romantismo estavam na faixa dos 18 aos 25 anos. Fazer versos era uma epidemia, que não poupava ninguém nas faculdades de direito de São Paulo e do Recife e nas de medicina do Rio e da Bahia, alunos da Escola Politécnica, futuros militares, empregados do comércio, "os primos de olho na prima, o namorado com dor de cotovelo ou com protuberância na testa" – e, é lógico, os vagabundos em geral. O negócio era versejar.

Estranhamente não eram da farra, segundo relata o autor no capítulo "Vida boêmia". Não combinavam com as tascas do Rio, onde se reuniam malandros, assaltantes e sicários, para beber cachaça ou vinho barato. O meretrício era formado quase que exclusivamente por escravas, cujos rendimentos iam para o baú dos senhores. O medo da sífilis era paralisante.
Não admira, pois, que os escritores românticos daqui tenham sido na maioria jovens posudos, sérios, formais: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto-Alegre, Joaquim Manuel de Macedo (este o autor do romance A moreninha, primeiro best seller de escritor nacional, mil exemplares logo esgotados na primeira edição de setembro de 1844. Sua estratégia de marketing foi encarregar escravos de vender o livro de porta em porta).

Ubiratan Machado arrisca uma hipótese para explicar comportamento tão estranho. Segundo ele, esses escritores tomavam como referência, modelo e explicação a figura de dom Pedro II: "Pareciam mimetizar os hábitos austeros e o procedimento do jovem monarca. (...) Como o imperador, eram homens sem grandes inquietações, amigos da ordem e das aparências, defensores intransigentes dos valores tradicionais da família brasileira. Seus ideais românticos aspiravam à estabilidade, e não à rebeldia, ou sequer à contestação social. Não se aventurariam a transgredir as normas da boa convivência, nem a perder a proteção imperial".

Quando o Rio começa a afrancesar-se, no meio do século 19, as coisas mudam um pouco. Algumas casas de espetáculo começam a se impor, apesar de Joaquim Manuel de Macedo identificar nos cafés-concerto o início da decadência de costumes na cidade. O mais chique e famoso deles, Alcazar Lyrique Français, ficava na Rua da Vala (atual Uruguaiana) e vivia botando gente pelo ladrão. Sobretudo devido à presença das mademoiselles Soalnge, Adèle, Gabrielle, Risette, Chatenay e, não por último, Aimée, a qual virou a cabeça até de Machado de Assis, que dela disse: "A graça parisiense toute pure".

A francesinha Aimée foi uma devoradora de fortunas, arruinou várias famílias, provocou crimes, e, quando o navio em que retornava à França cruzou a barra, deixando a Baía de Guanabara, as cariocas soltaram foguetes. Menos mal que era um assunto de amor, não de guerra.
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Homenagem a Herivelto Martins na Radio Nacional


O "Alguém muito especial" do próximo sábado, 27/02, vai relembrar alguns
dos sucessos do compositor Herivelto Martins. A homenagem vai ao ar às
9h10 da manhã, no Programa "Onde canta o Sabiá", apresentado por Gerdal
dos Santos, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Quem mora no Rio de Janeiro, é só sintonizar 1130 AM.
Quem não mora no Rio pode ouvir a rádio pela Internet:
http://www.ebc.com.br/canais/radios/radio-nacional-am-rio-de-janeiro
É só clicar em "Ao vivo".
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