Congresso Internacional Tempus Fugit: Processo, Mudança, Transição

domingo, 8 de agosto de 2010


O Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-MARX), na sua vertente dedicada aos Estudos do Pré-Capitalismo (NIEP-PréK), o Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade (CEIA), o Translatio Studii - Núcleo Dimensões do Medievo e a Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM) reuniram esforços para a promoção, nos dias 8 a 12 de novembro de 2010, do Congresso Internacional Tempus Fugit: Processo, Mudança, Transição, dedicado à promoção de um amplo debate em torno ao tema da transição na História, com a participação de especilistas das áreas de História, Letras e Filosofia, brasileiros e estrangeiros, que proferirão palestras e participarão de mesas-redondas. No âmbito do evento realizar-se-ão, ainda, o III Encontro do Translatio Studii e o III Encontro Regional da ABREM, com mesas de comunicações abertas aos interessados, dentre eles alunos de graduação e de pós-graduação. Para maiores informações consultem o blog do evento. Forneceremos certificado.
 
 http://congressotempusfugit.wordpress.com/

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Anexo(s) de Haydee Oliveira

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Livro: curiosidades pessoais dos politicos



Livro: curiosidades pessoais dos politicos

Fernando Henrique Cardoso adora comprar ternos de US$ 400 nas liquidações da Saks Fifth Avenue, loja de departamentos em Nova York, tem um contrato com a Fernando Henrique Cardosode US$ 70 mil por ano (descontando impostos, cerca de US$ 5 mil por mês), seu instituto começou com US$ 7 milhões em caixa doados por empresários, seu agente para palestras é o mesmo de Bill Clinton (em média, US$ 40 mil por palestras, mas já recebeu US$ 60 mil para falar por menos de vinte minutos em Praga), gosta de malas de viagem de cor berrante e não guarda canhoto de cartão de crédito.

José Serra nunca se sentiu tão bem quanto num palco, como ator, foi o "galã das meninas" e cantava músicas de Nat King Cole no ouvido delas.

A maior tristeza da vida de Dilma Rousseff é de não ser pintora. Por outro lado, José Dirceu fica "louco sem um hidratante" e Marina Silva só escreve com lapiseira e em letra de forma.

Os perfis projetam um foco humano e, por que não, muitas vezes até banal sobre personagens públicos a quem pouco conhecemos na intimidade. Também trazem um levantamento de sua história política e pessoal.

Intimidade política

É quando descobrimos que Serra era um galã bem-sucedido que cantava Nat King Cole aos ouvidos das mulheres, ou como Dilma desmanchou o namoro. O processo de alfabetização de Marina Silva, aos 16 anos, no Acre, antes de se tornar empregada doméstica, com direito a entrevista da patroa.

São detalhes de entrevistas concedidas à revista Piauí, reunidas agora no livro Vultos da República, uma preciosidade que chega às livrarias, comprovando o importância de João Moreira Salles no jornalismo brasileiro.

Escritos por quatro dos melhores jornalistas brasileiros da atualidade — Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, João Moreira Salles e Luiz Maklouf Carvalho —, os perfis reunidos neste livro certamente ajudam a iluminar as alternativas eleitorais de 2010. Mais do que isso: por sua alta qualidade, são textos sem data de validade, capazes de sobreviver à circunstância e continuar sendo, muito além de outubro próximo, uma leitura fascinante.

Fonte: GEHB
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Arquivo de fotos na internet.


       O Site Britânico http://www.historypin.com/ parceiro do Google, foi criado este ano, com a meta ambiciosa de se tornar um arquivo gigantesco de fotos históricas, de cidades, costumes e etc., na internet. Lá já se encontra algumas fotos do Rio de Janeiro, para ser mais especifico 14 fotos (abaixo), sites como este talvez venham a se transformar em verdadeiros arquivos públicos digitais de  fácil acesso e gratuito (Quem sabe?).
       Ferramentas como esta, podem no futuro ajudar e muito no Ofício do Historiador, o acesso pode ser feito pela conta do Google e a interface é semelhante ao Google Maps.
                                                                                                                                                                                                                                                                              Marcelo G. Cruz. 
 
Fonte: GEHB
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Bandeiras do Brasil e dos estados foram adaptados às reviravoltas da vida nacional


Bandeiras do Brasil e dos estados foram adaptados às reviravoltas da vida nacional

Silvia Pacheco

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE  Publicação: 08/08/2010

Imagine o nadador César Cielo, após ganhar a medalha de ouro nos últimos Jogos Olímpicos, subindo ao pódio com uma bandeira nas cores vermelho, azul e branco, como a da França, e, ao fundo, tocando o Hino Nacional. Esse cenário chega a ser delirante, mas consegue representar a importância de uma bandeira para uma nação. Símbolos como hinos, bandeiras, selos e brasões não são idealizados apenas por capricho dos poderosos. Eles refletem uma realidade histórica; são a crônica viva de um povo e o reforço da sua identidade com o país. Porém, são poucos os brasileiros que conhecem as origens e evoluções desses símbolos. "Essas representações contam a história do país e dos estados, e nos ajudam a entender o momento e o porquê do seu surgimento", explica o geógrafo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro Tiago Berg, que investigou a evolução desses símbolos. Dentro do trabalho, o pesquisador analisou essas representações nas bandeiras para saber como os estados — e o país — eram refletidos.

O trabalho de compilacão do material revelou-se uma importante contribuição para a memória do país. Ao contrário do que ocorre em locais como os Estados Unidos, a Alemanha e a Austrália, não há no Brasil um acervo centralizado que facilite a consulta aos símbolos regionais. Mesmo investigando em fontes oficiais, Berg detectou uma ausência de rigor na elaboração das bandeiras, muitas vezes em desacordo com as prescrições das legislações estaduais. Em alguns casos, foi necessário corrigir os desenhos e colorir os símbolos históricos. Desse mergulho surgiu uma perspectiva diferente para enxergar a história do Brasil.

A partir daí, o geógrafo descobriu que as bandeiras dos estados litorâneos têm muito mais elementos históricos do que geográficos e os estados interioranos, o contrário. "Quando se tem uma ausência histórica profunda, nos quais a colonização foi recente, surgem símbolos que representam o espaço geográfico daquele estado", justifica Berg.

Um bom exemplo de bandeira feita em cima de elementos geográficos é a bandeira do Distrito Federal. Desenhada pelo heraldista Guilherme de Almeida, a bandeira é fiel às cores nacionais. O retângulo branco representa a paz e a harmonia. Dentro, foi colocado um quadrado verde que remete ao formato do Distrito Federal. Inserida nele, há uma cruz amarela, com flechas nas pontas, que representa três elementos: os índios brasileiros, a vocação de um estado cristão e, por último, a questão geopolítica, pois a cruz também representa os quatro pontos cardeais, ou seja, aponta para todo o território nacional. "Essa bandeira mostra que o poder do Distrito Federal, por deter a capital do país, emana para os quatro cantos do país", interpreta Berg.

Contudo, segundo o geógrafo, quase todas as bandeiras dos 27 estados são inspiradas na do Brasil. O losango dentro de um retângulo e a esfera armilar(1) são os símbolos da bandeira nacional mais repetidos pelos estados. "Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Ceará têm o mesmo desenho da bandeira brasileira. Utilizam a forma (losango inserido no retângulo) e a esfera armilar, muito usada nas bandeiras do Brasil Império", aponta Berg. Outros estados, como São Paulo, Goiás, Piauí, Maranhão e Bahia, porém, contam com a influência da bandeira dos Estados Unidos, seguindo o padrão de 13 listras, em duas cores, e um quadrado no canto superior esquerdo, com estrelas.

Mudanças
Antes da bandeira nacional conhecida atualmente, o Brasil teve outras quatro, todas ligadas ao período colonial e imperial (veja infografia). Naquela época, as cores tradicionais dos Braganças eram o azul, o branco e o vermelho, mas Dom Pedro I preferia usar o verde. Já a cor amarela era utilizada pela família dos Habsburgos, à qual pertencia a princesa Leopoldina, mulher do imperador. O losango, por sua vez, era o formato do brasão das mulheres. "Isso leva a interpretar que o desenho da bandeira brasileira foi uma homenagem à união do casal", diz o geógrafo. Mesmo durante o Império, porém, as cores verde e amarela não foram associadas às famílias aristocráticas, e sim a elementos naturais.

A popularidade dos temas naturais, contudo, não se deve apenas à exuberância da flora e da fauna do país. De acordo com Berg, essa opção tira de foco os temas sociais, porque a natureza é passiva, não tem história. "Ao se colocarem de lado as menções a temas conflituosos do passado, como a escravidão e as revoluções, é mais fácil criar uma ideia de unidade", pondera o pesquisador.

O professor de história da Universidade de Brasília (UnB) Estevão Martins afirma que "as representações cívicas exprimem uma visão simbólica do grupo social com a política do Estado". Ele valida a iniciativa do geógrafo Tiago Berg e defende a volta da educação cívica nas escolas. "Todo mundo acha que fazer educação cívica é ser retrógrado. Isso, em parte, é devido ao fato de que quiseram enfiar goela abaixo uma espécie de pieguismo cívico no passado, e isso teve um efeito nocivo de pular para o extremo oposto", alfineta. "A educação cívica é fazer com que o brasileiro saiba a que Brasil ele pertence e o que compõe esse país", conclui. Tiago Berg espera também que seu levantamento caia nas graças do Ministério da Educação e seja incluído nos livros de história e geografia.

1 - Geometria planetária
A esfera armilar reproduz a abóboda celeste que envolve a Terra, representada por um pequeno globo central. Os círculos que a cruzam paralelamente são chamados de armilas, referentes às linhas de referência da geometria planetária. A faixa transversal que corta a esfera representa o Zodíaco, zona celeste pela qual transitam o Sol, a Lua e os planetas. Ela era empregada nas escolas gregas onde se ensinava a arte da navegação. Nas bandeiras portuguesas, representa tanto a navegação quanto a expansão do império português.


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GEHB

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