BOLSA ESTUDANTIL PARA COTISTA

sexta-feira, 5 de setembro de 2008


Recebi essa informação por e-mail e repasso, pois achei muito interessante.

Bolsa para cotistas é ampliada
05/09/2008
Uma boa notícia para os estudantes que ingressaram na Universidade por meio do sistema de reserva de vagas, desde o vestibular 2003: a partir de agora, todos os alunos cotistas regularmente matriculados e em atividade receberão bolsa mensal de R$ 250 durante todo o tempo do curso. A expectativa da Sub-reitoria de Graduação (SR-1) é realizar o pagamento referente ao mês de agosto por volta do dia 15 de setembro.

A concessão de bolsas durante todo o curso universitário é resultado de negociação da Reitoria com o governo e uma antiga reivindicação dos estudantes, atendida por meio da Lei 5.230, sancionada pelo governador Sérgio Cabral em abril deste ano. A lei prevê que um "programa de apoio deverá vigorar durante todo o curso universitário do estudante cotista que mantiver a condição de carente" e, para cumpri-la, acabam de ser liberados recursos orçamentários suplementares de R$ 7 milhões, destinados pelo governo do estado ao pagamento das bolsas neste ano. Até então, o Programa de Iniciação Acadêmica da UERJ (Proiniciar) oferecia bolsas para alunos cotistas apenas durante os primeiros 12 meses.

"Nossa providência imediata foi fazer uma avaliação dos cadastros, para identificar os alunos que fazem jus a este auxílio", esclarece Hilda Montes Ribeiro de Souza, diretora do Departamento de Projetos Especiais e Inovações (DPEI/SR-1). Há cerca de 7.800 estudantes cotistas registrados no Sistema Acadêmico de Graduação (SAG), mas é preciso verificar quais estão efetivamente ativos. Nos próximos dias, a equipe da SR-1 definirá todos os detalhes relacionados à distribuição das bolsas. "Mesmo quem está a poucos meses de se formar terá direito, naquele período", destaca Hilda de Souza. Na opinião da diretora, a bolsa contribuirá para facilitar a permanência dos alunos na Universidade.

O histórico das cotas na UERJ

O sistema de cotas para ingresso aos cursos da UERJ começou em 2002, quando o então governador Anthony Garotinho estabeleceu reserva de 50% das vagas nos vestibulares das universidades estaduais para alunos egressos de escolas públicas do estado. Na ocasião, o vestibular 2003 já estava em curso e teve que acontecer dividido em dois: o SADE (Sistema de Acompanhamento de Desempenho dos Estudantes do Ensino Médio), para a reserva de vagas, e o chamado vestibular estadual, sem cotas.

No mesmo ano, a Assembléia Legislativa aprovou uma lei estabelecendo 40% das vagas das universidades estaduais para negros, com o critério da autodeclaração. Tal percentual era aplicado primeiro sobre a cota de 50% para escolas públicas (SADE) e em seguida sobre as vagas não reservadas do vestibular estadual.

Em 2003, a UERJ propôs sugestões, como a unificação das modalidades de cotas. O vestibular 2004, então, reservou 20% das vagas para alunos de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e minorias étnicas. Os candidatos às cotas só concorriam por uma das modalidades e tinham que comprovar carência financeira: renda máxima de R$ 300 líquidos por pessoa da família.

A Universidade manteve os mesmos percentuais para o vestibular 2005, mas reformulou o critério da carência financeira, que passou para R$ 520,00 brutos por pessoa da família. Já para o vestibular 2006, as alterações votadas pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UERJ foram: estabelecimento de nota mínima de 20 pontos em 100 pontos e, na segunda fase, supressão de uma das três provas discursivas sobre matérias específicas para cada carreira, sendo Língua Portuguesa obrigatória para todas as áreas. Tais modificações valem para todos os candidatos, cotistas e não cotistas.

Em julho de 2007, o governador Sérgio Cabral sancionou uma lei que inclui, na reserva de 5% das vagas para deficientes físicos e minorias étnicas, os filhos de policiais civis e militares, bombeiros, inspetores de segurança e de administração penitenciária mortos em serviço ou incapacitados permanentemente.

No vestibular 2009, atualmente em curso, o limite de renda para candidatos às vagas de cotas, em qualquer modalidade, é de R$ 960,00 brutos por pessoa da família.

Procura por cotas diminui

O sistema de reserva de vagas da UERJ recebe menos candidatos a cada ano. Esta é uma das conclusões do estudo "A execução da política de acesso pelas cotas nos dias de hoje", elaborado por Stella Nunes Amadei, coordenadora acadêmica do Departamento de Seleção Acadêmica da Universidade (Dsea/SR-1).

O estudo avalia o período de 2004 a 2007, quando o processo seletivo ocorreu sob vigência da mesma lei. O quantitativo de cotistas inscritos na segunda fase do vestibular - momento em que o candidato faz a escolha do curso e da cota - foi de 24% em relação ao número total de candidatos, em 2004; a partir daí, passou a ser de 9% em 2005; 10% em 2006 e 8% em 2007. Tais valores parecem indicar maior procura inicial, atendida em 2004. "Esta tendência sinaliza uma demanda reprimida, no início da implantação das cotas", concorda Hilda de Souza, diretora do DPEI/SR-1.

A análise do número de alunos matriculados na Universidade, ao final do processo seletivo, reforça esta conclusão: em termos percentuais, o quantitativo de cotistas ingressantes na UERJ em 2004, em relação ao total de matriculados, foi de 42%, bastante próximo daquele definido pela lei de cotas. A partir daí, entretanto, passa a 32% em 2005; 31% em 2006 e 24% em 2007. Hilda de Souza cita outros fatores capazes de produzir impacto sobre a procura pelas cotas: as vagas abertas pelo ProUni e o gargalo do ensino médio, com altos índices de desistência antes da conclusão.

O estudo aponta ainda a existência de vagas ociosas entre cotistas: em 2004 e 2005, foram oferecidas 2.358 vagas reservadas a cada ano e não foram preenchidas 10,3% e 30,7% delas, respectivamente. Em 2006, houve 2.364 vagas para ingresso pelo sistema de cotas, das quais 33% não foram preenchidas; e em 2007, 51% das 2.350 vagas reservadas não foram ocupadas por cotistas. As vagas ociosas são redistribuídas para candidatos não cotistas. Hilda de Souza alerta, no entanto, que este ano pode ser diferente, pois o número de inscritos no vestibular superou a marca dos 75 mil candidatos, um recorde nos últimos cinco anos.

"Existe um movimento de aproximação da UERJ com a comunidade", explica. "Profissionais da SR-1 realizam um programa permanente de divulgação em escolas e cursos comunitários de pré-vestibular. O objetivo é esclarecer quanto ao ingresso e derrubar mitos sobre as cotas, pois muita gente não acredita que seja capaz de disputar uma das vagas reservadas", conclui Hilda.
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Palestra: Prof. José Damião Rodrigues - "A impossível centralização. Reformas falhadas no Antigo Regime português: o caso dos Açores"


Na próxima 2ª feira, 8/9, às 18h, Sala 510 (Bloco O), o Prof. José Damião Rodrigues, da Universidade dos Açores e da Direção do CHAM (Centro de História do Além-Mar), ministrará uma palestra, sob o patrocínio do Companhia das Índias, intitulada:

"A impossível centralização. Reformas falhadas no Antigo Regime português: o caso dos Açores"

Trata-se de tema muito correlacionado a vários outros que abordamos em nossos cursos do período moderno e que dá o devido destaque a uma região estratégica do Atlântico luso-brasileiro, como são as ilhas dos Açores.

Maiores informações: 21 26292872
UFF
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A civilização Inca


Pessoal,

Recebi várias solicitações para falar mais sobre essas sociedades pré-colombianas da América. Infelizmente estou um pouco sem tempo de organizar meus estudos em torno deles, então pesquisei em alguns sites e estou reproduzindo os textos, porém sem esquecer de citar as fontes.

Civilização Inca

Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cuzco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.

Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
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A civilização Asteca


Civilização Asteca

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.


Arte e arquitetura: pirâmide da civilização asteca

Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.


Fonte: Superpesquisa
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Maias


Mais umas informações que recolhi na internet.

Maias

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).

Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.

Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.

O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.

Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

Agradeço a todos os sites que disponibilizaram as informações.

Fonte: TG3
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Descoberta permitirá conhecer mais detalhes sobre o Segundo Templo




Após um ano e meio de escavações, arqueólogos israelenses descobriram, no Monte Sião, vestígios da face sul da muralha que cercava Jerusalém na época do Segundo Templo, entre 518 E.C. e 70 E.C – o que permitirá ter idéia mais exata de como era a cidade naquela época. "No período, a cidade foi um ponto de peregrinação judaica", contou o diretor da escavação, Yehiel Zelinger. Os muros encontrados, com cerca de 3 metros de largura, bem como o templo, foram destruídos pelos romanos em 70 E.C. Os especialistas também descobriram uma outra muralha do período Bizantino, de 324 E.C. a 640 E.C. O achado de duas construções de épocas distintas, segundo Zelinge, é uma esperança de encontrar vestígios da muralha da época do Primeiro Templo de Salomão, que foi destruído em 587 E.C.

Fonte: Jornal Alef, Edição 1217, em 05/09/2008
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