"Cidade do Índio:­ Transformações e cotidiano em lauaretê"

sexta-feira, 12 de setembro de 2008


Geraldo Andrello é mestre e doutor em Antropologia Social pela Unicamp. Participou de vários projetos de pesquisa e assessoria com grupos indígenas dos estados de Roraima e Amazonas. Atualmente, é coordenador adjunto do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental (ISA).

Título: "Cidade do Índio ­ Transformações e cotidiano em lauaretê"
Autor: Geraldo Andrello
Número de páginas: 447
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 54
ISBN: 85-7139-659-0
Data de publicação: 2006

Obra traça etnografia dos povos indígenas de Iauaretê (AM)


Em outubro, líderes indígenas de São Gabriel da Cachoeira (AM) receberam do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Iphan) a certidão de Patrimônio Cultural do Brasil concedida à cachoeira de Iauaretê, um local sagrado para os índios que habitam a região. A cachoeira que fica na fronteira do Brasil com a Colômbia foi o primeiro lugar do país reconhecido como bem cultural imaterial. A
partir de agora, o local terá divulgação ampla do Ministério da Cultura e também contará com um plano de salvaguarda, elaborado junto com as comunidades.

Especialistas como o antropólogo Geraldo Andrello participaram e incentivaram o processo de tombamento da cachoeira, essencial para a comunidade de Iauaretê, povoado indígena multiétnico que é retratado em "Cidade do Índio", lançamento da Editora UNESP em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA). Por anos, Andrello conviveu com os índios da região e realizou um levantamento sobre seus hábitos, costumes e história, revelando uma verdadeira etnografia dos habitantes de Iauaretê. O livro mostra como os diversos grupos indígenas da região - Tariano, Tukano, Arapasso, Pira-Tapuia e Desana - se relacionam e também se diferenciam por meio de um mito de origem semelhante, de línguas diferentes e de casamentos inter-linguísticos.

Os dados empíricos somados ao tratamento das fontes históricas produziram um livro que elucida as premissas sociocosmológicas pelas quais os grupos indígenas descrevem e vivenciam as transformações sociais vividas na região desde o início da colonização no século XVIII. Nessa linha, a narrativa visa preservar um ponto de vista indígena e seu repertório simbólico, guiando-se pelo estilo das próprias descrições nativas e oferecendo um quadro para a compreensão dessa realidade.

Profa. Dra. Rita Amaral - antropóloga
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