Culturas Urbanas

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


A tradicional série vai se dedicar no segundo semestre ao tema A cidade e a política. A palestra de abertura será A cidade pendular: autonomia política e intervenção federal no Rio de Janeiro dos anos 30, com Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (CPDOC/FGV). Dia 30 de setembro, às 18h, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-4640.

série Culturas urbanas vai se apresentar no segundo semestre com uma roupagem nova. Aproveitando o momento das eleições municipais, serão promovidas quatro palestras com o tema A cidade e a política*. Na abertura da série está programada a palestra A cidade pendular: autonomia política e intervenção federal no Rio de Janeiro dos anos 30, com o pesquisador Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (CPDOC/FGV). O evento acontece no dia 30 de setembro, às 18 horas, na sala de cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa. A entrada é franca.


:: Ementa
O discurso acerca da autonomia política do Distrito Federal, reiterado por diferentes correntes que mobilizaram a vida política da cidade, constituiu um elemento de ordenamento do campo de atuação político-paridária nos anos 20 e 30. Na lógica da proposta autonomista se evidenciava o pólo antagônico a ela correlacionado: os constrangimentos estabelecidos pelo mecanismo interventivo federal na cidade. Para a compreensão da trajetória política das principais lideranças que atuaram neste período é de fundamental importância situá-las em relação a este eixo bipolar, compreendendo de que forma se articularam as relações estabelecidas entre as forças políticas locais e o governo federal. Com especial ênfase no período da administração Pedro Ernesto no Executivo Municipal, esta sessão visa à compreensão da dinâmica política do antigo Distrito Federal em uma fase de abruptas transformações.



* Sobre a série Culturas urbanas - A cidade e a política
Ao longo de 138 dos 186 anos de Brasil independente, o Rio de Janeiro foi capital, fazendo com que os poderes nacionais e municipais se superpusessem e, muitas vezes, se confundissem. No momento em que a população carioca volta às urnas para escolher seu prefeito e vereadores, fazer um balanço dessa história e das características que adquiriram as lutas de poder local é um exercício que pode ajudar-nos a compreender melhor a síndrome de uma cidade que insiste em se ver como espelho da nacionalidade, ao mesmo tempo que não consegue resolver algumas das questões mais básicas da vida de seus habitantes. A série de palestras cobrirá quatro momentos da história política do Rio de Janeiro.

Próximas palestras:

21 de outubro - Marly Silva da Motta (CPDOC/FGV): Os anos 1960;

25 de novembro - Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ): O tempo presente.