INFORMAMOS QUE ESTAMOS RECEBENDO INSCRIÇÕES PARA A PROPOSTA DE SIMPÓSIO TEMÁTICO:
15- A VIDA AO RÉS-DO-CHÃO: A ESCRITA DA HISTÓRIA ATRAVÉS DE CRÔNICAS E FOLHETINS
*PROPONENTES:
*PROFA. DRA. MARINA HAIZENREDER ERTZOGUE- frtzogue@terra.com.br- (UFT)
*PROFA. DRA. LUCÍLIA ALMEIDA NEVES- lucilianeves@terra.com.br- (UNB)
*PROFA. DRA. MARIA DO ESPÍRITO SANTO ROSA CAVALCANTE mariarosacavalcante@gmail.com -(PUC GO)
*RESUMO:
Em "Balas de Estalos," entre as crônicas publicadas no ano 1886,Machado de Assis profetizou: "Diz-me alguma coisa, que os livros e folhetosdesta espécie hão de ser lidos com grande avidez, lá pelos idos de 1980, eainda mais tarde, se Deus lhes der vida e saúde.A história estuda-se emdocumentos assim, não preparados, mas ingênuos e sinceros;é deles que sepode sacar a vida e a fisionomia de um tempo." A crônica, então consideradaefêmera; escrita do "rés-do-chão" na imprensa finissecular tornar-se-ia nofuturo um documento para o estudo de uma época. Antonio Candido, em 1922,denominou a crônica de "relato da vida ao rés-do-chão." Para SandraPesavento, a crônica possibilita realizar uma leitura sensível do tempo.Pela sua capacidade de registro do cotidiano e das sensibilidades ela constitui-se numa fonte muito rica e especial para o historiador. Tanto a História como a Literatura movem-se num espaço comum que é a narrativa, em uma perspectiva de re-construção do imaginário, dos eventos e das idéias. De acordo com White, em Trópicos do Discurso, "a história não é menos uma forma de ficção do que o romance é uma forma de representação histórica." Em contrapartida, na A Ordem dos Livros, Chartier diz que a própria leitura não é somente uma operação abstrata de intelecção, ela é também engajamento do corpo, inscrição num espaço, relação consigo e com os outros. A literatura é desta forma, atravessada pelas questões sociais de cada época. O objetivo desse simpósio é agregar pesquisas que contemplem crônicas e folhetins, como fonte ou objeto de pesquisa na perspectiva de uma história das sensibilidades e de diálogo com a literatura. O simpósio pretende dar ênfase as narrativas que considerem a problemática do tempo e da paisagem na escrita da história que tenham como fonte: crônicas e folhet ins publicados na imprensa ou compilados em obras literárias.
15- A VIDA AO RÉS-DO-CHÃO: A ESCRITA DA HISTÓRIA ATRAVÉS DE CRÔNICAS E FOLHETINS
*PROPONENTES:
*PROFA. DRA. MARINA HAIZENREDER ERTZOGUE- frtzogue@terra.com.br- (UFT)
*PROFA. DRA. LUCÍLIA ALMEIDA NEVES- lucilianeves@terra.com.br- (UNB)
*PROFA. DRA. MARIA DO ESPÍRITO SANTO ROSA CAVALCANTE mariarosacavalcante@gmail.com -(PUC GO)
*RESUMO:
Em "Balas de Estalos," entre as crônicas publicadas no ano 1886,Machado de Assis profetizou: "Diz-me alguma coisa, que os livros e folhetosdesta espécie hão de ser lidos com grande avidez, lá pelos idos de 1980, eainda mais tarde, se Deus lhes der vida e saúde.A história estuda-se emdocumentos assim, não preparados, mas ingênuos e sinceros;é deles que sepode sacar a vida e a fisionomia de um tempo." A crônica, então consideradaefêmera; escrita do "rés-do-chão" na imprensa finissecular tornar-se-ia nofuturo um documento para o estudo de uma época. Antonio Candido, em 1922,denominou a crônica de "relato da vida ao rés-do-chão." Para SandraPesavento, a crônica possibilita realizar uma leitura sensível do tempo.Pela sua capacidade de registro do cotidiano e das sensibilidades ela constitui-se numa fonte muito rica e especial para o historiador. Tanto a História como a Literatura movem-se num espaço comum que é a narrativa, em uma perspectiva de re-construção do imaginário, dos eventos e das idéias. De acordo com White, em Trópicos do Discurso, "a história não é menos uma forma de ficção do que o romance é uma forma de representação histórica." Em contrapartida, na A Ordem dos Livros, Chartier diz que a própria leitura não é somente uma operação abstrata de intelecção, ela é também engajamento do corpo, inscrição num espaço, relação consigo e com os outros. A literatura é desta forma, atravessada pelas questões sociais de cada época. O objetivo desse simpósio é agregar pesquisas que contemplem crônicas e folhetins, como fonte ou objeto de pesquisa na perspectiva de uma história das sensibilidades e de diálogo com a literatura. O simpósio pretende dar ênfase as narrativas que considerem a problemática do tempo e da paisagem na escrita da história que tenham como fonte: crônicas e folhet ins publicados na imprensa ou compilados em obras literárias.
AS INSCRIÇÕES PODERÃO SER FEITAS ATÉ 19 DE SETEMBRO DE 2010.
PARA MAIS INFORMAÇÕES, CONSULTE O SITE:
http://soac.bce.unb.br/index.php/SIHC/VSIHC/schedConf/trackPolicies
Fonte: [historiacultural_go]
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