O mundo fantástico dos mapas históricos
Fonte: Revista História Viva ©2007-2008 Duetto Editorial. Todos os direitos reservados.
Reprodução | |
Mapa Nova Totius Terrarum Orbis Geographica, de Guiljelmo Blaeu, 1631 | |
Um dragão de duas cabeças passeia sobre Salvador. Um peixe maior que a ilha de Fernando de Noronha nada ao longo da costa brasileira. Índios cavalgam sobre o Oceano Pacífico com seus cavalos marinhos. Não, nada disso é ficção. Essas e dezenas de outras representações fantásticas do Novo Mundo ilustram os vários itens que integram a coleção de mapas antigos reunidas por pesquisadores da Universidade de São Paulo na Biblioteca digital de cartografia histórica.
Lançado no começo de setembro, o site coloca à disposição do internauta centenas de cartas produzidas entre os séculos XVI e XVIII por espanhóis, portugueses, italianos, franceses e holandeses, entre outros. As obras refletem a visão que os europeus tinham de áreas então pouco conhecidas, como América, África e Oceania, e mostram como a cartografia científica foi aos poucos tomando o lugar das representações fantásticas dos continentes.
O acervo da Biblioteca é riquíssimo, e reúne desde mapas espanhóis delimitando a linha do Tratado de Tordesilhas até as primeiras cartas que registram a existência da Austrália. Além de disponibilizar uma imagem em alta resolução de cada item, o site também permite que os mapas sejam baixados em vários formatos.
A página foi desenvolvida pela Cátedra Jaime Cortesão, núcleo de estudos que pertence à Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e com o Centro de Informática de São Carlos (CISC). Parte dos mapas reunidos pelos pesquisadores (cerca de 300) pertencia ao Banco Santos. Desde 2005 esse acervo está sob os cuidados do IEB por determinação da justiça.
Lançado no começo de setembro, o site coloca à disposição do internauta centenas de cartas produzidas entre os séculos XVI e XVIII por espanhóis, portugueses, italianos, franceses e holandeses, entre outros. As obras refletem a visão que os europeus tinham de áreas então pouco conhecidas, como América, África e Oceania, e mostram como a cartografia científica foi aos poucos tomando o lugar das representações fantásticas dos continentes.
O acervo da Biblioteca é riquíssimo, e reúne desde mapas espanhóis delimitando a linha do Tratado de Tordesilhas até as primeiras cartas que registram a existência da Austrália. Além de disponibilizar uma imagem em alta resolução de cada item, o site também permite que os mapas sejam baixados em vários formatos.
A página foi desenvolvida pela Cátedra Jaime Cortesão, núcleo de estudos que pertence à Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e com o Centro de Informática de São Carlos (CISC). Parte dos mapas reunidos pelos pesquisadores (cerca de 300) pertencia ao Banco Santos. Desde 2005 esse acervo está sob os cuidados do IEB por determinação da justiça.
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