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Entrevistado: Senador Paulo Paim (PT-RS)
Conversa Cappuccino - A seção de entrevistas do Café História!
*História para Historiadores*
Senador conversa com o Café História sobre projeto de lei de sua autoria que
pretende regulamentar a profissão de historiador no Brasil
*Ele não é historiador, mas seu trabalho está prestes a mudar o estatuto de
milhares de historiadores brasileiros. Podemos definir desta forma a
importância do novo entrevistado do Café História, o Senador Paulo Paim
(PT-RS), autor do projeto de lei que prevê a regulamentação do ofício de
historiador, no Brasil.
Nascido em 15 de março de 1950, em Caxias do Sul, Paulo Paim é metalúrgico
formado pelo SENAI. Foi deputado federal de 1987 a 2002. Desde 2003 é
senador, eleito no pleito de outubro de 2002 pelo PT com 2.102.904 votos
(19,07% dos votos válidos), pelo estado do Rio Grande do Sul. É filiado ao
Partido dos Trabalhadores.
Para saber mais sobre o projeto do senador que afeta a todos os
historiadores do país, confira abaixo uma entrevista exclusiva que o Café
História fez com o senador.*
*CAFÉ HISTÓRIA -Senador Paulo Paim, antes de tudo, muito obrigado por
aceitar a entrevista do Café História. Recentemente, o seu projeto de lei
para a regulamentação da profissão de historiador tem sido tema de grandes
debates em nossa rede. Por isso, é uma grande honra poder escutá-lo. E
começamos nossa conversa resgatando o surgimento de sua proposta: por que
regulamentar a profissão de historiador? Quando e como surgiu a idéia?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Sou eu quem agradece a oportunidade de conversar com
vocês neste espaço. Sobre a pergunta, o projeto nasceu das inúmeras
reivindicações da categoria. Consideramos o pedido justo, afinal, os
profissionais da área precisam ter seus direitos reconhecidos. Mais que
isso, reconhecer e regulamentar a profissão é mostrar aos historiadores que
o país valoriza o trabalho e os profissionais.
*CAFÉ HISTÓRIA -O que falta para que o projeto de lei seja totalmente
aprovado e posto em prática? Quanto tempo isso deve demorar? Ainda há
possibilidade de alteração do texto?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Para que a matéria vire lei, é necessário que a
Câmara vote e aprove a matéria da forma como saiu aqui do Senado. Se houver
alteração na Câmara, a matéria retorna ao Senado. Infelizmente, não podemos
prever o tempo de tramitação, pois isso dependerá da tramitação na Câmara.
Nesse ponto digo sempre que o rufar dos tambores nas ruas deve se fazer
ouvir aqui no Congresso. Pressionar é sempre um bom caminho.
*CAFÉ HISTÓRIA -Senador, qual a opinião de seus colegas senadores sobre esse
projeto de lei? Quais deles estão mais empenhados na defesa dessa "causa"?*
*SENADOR PAULO PAIM* - A aprovação da matéria, por unanimidade, demonstra
que todos os senadores são favoráveis a nossa proposta. Foi um trabalho
coletivo. Eu sou o autor e o relator é o senador Cristovam Buarque.
*CAFÉ HISTÓRIA - Alguns pesquisadores autônomos e pesquisadores de áreas
co-relatas temem que a lei possa vir a ser prejudicial aos não-portadores de
diploma em história. Isso é verdade?*
*SENADOR PAULO PAIM* - O reconhecimento da profissão vai exigir que as
pessoas tenham diploma. Espero que a iniciativa não venha a trazer prejuízo
para os pesquisadores que se debruçam sobre a História.
*CAFÉ HISTÓRIA - Como evitar que a regulamentação da profissão priorize
regras, normas e pré-condições, deixando em segundo plano aquilo que é
primordial na pesquisa histórica, ou seja, o livre exercício crítico e a
ética na pesquisa?*
*SENADOR PAULO PAIM* - As normas e regras devem existir para que haja
organização e eficiência no trabalho. Com certeza, o equilíbrio é a receita.
Acredito que bem equalizados, estes itens só contribuirão para que o
exercício crítico e a ética sejam sempre a prioridade na pesquisa histórica.
*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão pode ser um primeiro passo
para a constituição de Conselho Regional ou Nacional de História? Qual o
impacto da aprovação dessa lei para os cursos de Ensino Superior em
História?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Certamente pode vir a ser a primeira de muitas
conquistas para a área. Acredito que a partir da regulamentação haverá mais
procura pelos cursos, sem falar na questão da valorização dos cursos e dos
profissionais.
*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, conforme vimos nos últimos anos, a regulamentação
de profissões, no Brasil, vem provocando grandes celeumas. Enquanto busca-se
regulamentar a profissão de historiador, os jornalistas, por exemplo, vêem a
sua profissão passar grandes mudanças, como a queda da obrigatoriedade do
diploma do Ensino Superior. Qual a sua opinião sobre essa exigência para o
exercício do jornalismo?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Acredito que é necessário aprovarmos a regulamentação
da profissão de jornalistas. É preciso que se entenda que há uma diferença
entre escrever bem e ser um bom jornalista. Além do mais, a não
regulamentação da profissão, a meu ver, faz com que o jornalismo brasileiro
perca muito no aspecto de independência e investigação. Os profissionais,
por sua vez, precisam ter respeitado o fato de que se prepararam para atuar.
*CAFÉ HISTÓRIA - O senhor acredita ainda na regulamentação de outras
profissões? Quais?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Sim. Acredito. É preciso termos claro que
regulamentar profissões é garantir direitos para os trabalhadores. Por isso,
sou a favor de diversas categorias. De minha autoria, por exemplo,
apresentei a regulamentação dos profissionais da educação física, dos
comerciários, motoristas, ortoptistas.
*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão certamente vai ajudar a criar
novos postos de trabalhos e estabilidade para os profissionais da área. Mas
será que, no futuro, a história pode ser alvo de delimitações que partam da
política e não do meio intelectual/acadêmico?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Não sabemos exatamente o que poderá acontecer no
futuro, mas a responsabilidade do legislador é estar à frente do seu tempo.
Cumpri com o meu dever olhando para o presente e apostando num futuro
diferente. Se ficarmos paralisados que futuro teremos? A regulamentação da
profissão é um marco e é responsabilidade de todos os profissionais da área
ocupar este espaço que é naturalmente seu.
*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, centenas de leitores e associados do Café História
receberam com entusiasmo a aprovação do seu projeto na Comissão de Assuntos
Sociais do Senado. O que o senhor poderia dizer a esses mais de 19 mil
estudantes, pesquisadores e professores de história?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Em primeiro lugar parabenizo a todos por terem
conquistado essa vitória, afinal, ela não é minha, mas de cada um vocês. Em
segundo, quero que saibam que me alegra ver a luta de vocês que escolheram
essa belíssima profissão. Nosso país precisa, cada vez mais, de pessoas que
se interessem pela área, pois apenas quem conhece o rumo dos acontecimentos
pode olhar para o futuro e nos auxiliar a trilhar um belo caminho. Por isso,
mais uma vez, parabéns a todos sejam estudantes, pesquisadores e
professores. Sei que o caminho que vocês escolheram nem sempre é o mais
fácil, mas certamente é um dos mais importantes e belos para a história de
nossa gente. Tenho certeza que a felicidade de vocês é também a minha.
Quando coração de vocês bater mais forte com a conquista alcançada, podem
ter certeza que o meu explodirá de satisfação. Abraços a todos.
Caixa de Recados (126 comentários)
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Entrevistado: Senador Paulo Paim (PT-RS)
Conversa Cappuccino - A seção de entrevistas do Café História!
*História para Historiadores*
Senador conversa com o Café História sobre projeto de lei de sua autoria que
pretende regulamentar a profissão de historiador no Brasil
*Ele não é historiador, mas seu trabalho está prestes a mudar o estatuto de
milhares de historiadores brasileiros. Podemos definir desta forma a
importância do novo entrevistado do Café História, o Senador Paulo Paim
(PT-RS), autor do projeto de lei que prevê a regulamentação do ofício de
historiador, no Brasil.
Nascido em 15 de março de 1950, em Caxias do Sul, Paulo Paim é metalúrgico
formado pelo SENAI. Foi deputado federal de 1987 a 2002. Desde 2003 é
senador, eleito no pleito de outubro de 2002 pelo PT com 2.102.904 votos
(19,07% dos votos válidos), pelo estado do Rio Grande do Sul. É filiado ao
Partido dos Trabalhadores.
Para saber mais sobre o projeto do senador que afeta a todos os
historiadores do país, confira abaixo uma entrevista exclusiva que o Café
História fez com o senador.*
*CAFÉ HISTÓRIA -Senador Paulo Paim, antes de tudo, muito obrigado por
aceitar a entrevista do Café História. Recentemente, o seu projeto de lei
para a regulamentação da profissão de historiador tem sido tema de grandes
debates em nossa rede. Por isso, é uma grande honra poder escutá-lo. E
começamos nossa conversa resgatando o surgimento de sua proposta: por que
regulamentar a profissão de historiador? Quando e como surgiu a idéia?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Sou eu quem agradece a oportunidade de conversar com
vocês neste espaço. Sobre a pergunta, o projeto nasceu das inúmeras
reivindicações da categoria. Consideramos o pedido justo, afinal, os
profissionais da área precisam ter seus direitos reconhecidos. Mais que
isso, reconhecer e regulamentar a profissão é mostrar aos historiadores que
o país valoriza o trabalho e os profissionais.
*CAFÉ HISTÓRIA -O que falta para que o projeto de lei seja totalmente
aprovado e posto em prática? Quanto tempo isso deve demorar? Ainda há
possibilidade de alteração do texto?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Para que a matéria vire lei, é necessário que a
Câmara vote e aprove a matéria da forma como saiu aqui do Senado. Se houver
alteração na Câmara, a matéria retorna ao Senado. Infelizmente, não podemos
prever o tempo de tramitação, pois isso dependerá da tramitação na Câmara.
Nesse ponto digo sempre que o rufar dos tambores nas ruas deve se fazer
ouvir aqui no Congresso. Pressionar é sempre um bom caminho.
*CAFÉ HISTÓRIA -Senador, qual a opinião de seus colegas senadores sobre esse
projeto de lei? Quais deles estão mais empenhados na defesa dessa "causa"?*
*SENADOR PAULO PAIM* - A aprovação da matéria, por unanimidade, demonstra
que todos os senadores são favoráveis a nossa proposta. Foi um trabalho
coletivo. Eu sou o autor e o relator é o senador Cristovam Buarque.
*CAFÉ HISTÓRIA - Alguns pesquisadores autônomos e pesquisadores de áreas
co-relatas temem que a lei possa vir a ser prejudicial aos não-portadores de
diploma em história. Isso é verdade?*
*SENADOR PAULO PAIM* - O reconhecimento da profissão vai exigir que as
pessoas tenham diploma. Espero que a iniciativa não venha a trazer prejuízo
para os pesquisadores que se debruçam sobre a História.
*CAFÉ HISTÓRIA - Como evitar que a regulamentação da profissão priorize
regras, normas e pré-condições, deixando em segundo plano aquilo que é
primordial na pesquisa histórica, ou seja, o livre exercício crítico e a
ética na pesquisa?*
*SENADOR PAULO PAIM* - As normas e regras devem existir para que haja
organização e eficiência no trabalho. Com certeza, o equilíbrio é a receita.
Acredito que bem equalizados, estes itens só contribuirão para que o
exercício crítico e a ética sejam sempre a prioridade na pesquisa histórica.
*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão pode ser um primeiro passo
para a constituição de Conselho Regional ou Nacional de História? Qual o
impacto da aprovação dessa lei para os cursos de Ensino Superior em
História?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Certamente pode vir a ser a primeira de muitas
conquistas para a área. Acredito que a partir da regulamentação haverá mais
procura pelos cursos, sem falar na questão da valorização dos cursos e dos
profissionais.
*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, conforme vimos nos últimos anos, a regulamentação
de profissões, no Brasil, vem provocando grandes celeumas. Enquanto busca-se
regulamentar a profissão de historiador, os jornalistas, por exemplo, vêem a
sua profissão passar grandes mudanças, como a queda da obrigatoriedade do
diploma do Ensino Superior. Qual a sua opinião sobre essa exigência para o
exercício do jornalismo?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Acredito que é necessário aprovarmos a regulamentação
da profissão de jornalistas. É preciso que se entenda que há uma diferença
entre escrever bem e ser um bom jornalista. Além do mais, a não
regulamentação da profissão, a meu ver, faz com que o jornalismo brasileiro
perca muito no aspecto de independência e investigação. Os profissionais,
por sua vez, precisam ter respeitado o fato de que se prepararam para atuar.
*CAFÉ HISTÓRIA - O senhor acredita ainda na regulamentação de outras
profissões? Quais?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Sim. Acredito. É preciso termos claro que
regulamentar profissões é garantir direitos para os trabalhadores. Por isso,
sou a favor de diversas categorias. De minha autoria, por exemplo,
apresentei a regulamentação dos profissionais da educação física, dos
comerciários, motoristas, ortoptistas.
*CAFÉ HISTÓRIA - A regulamentação da profissão certamente vai ajudar a criar
novos postos de trabalhos e estabilidade para os profissionais da área. Mas
será que, no futuro, a história pode ser alvo de delimitações que partam da
política e não do meio intelectual/acadêmico?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Não sabemos exatamente o que poderá acontecer no
futuro, mas a responsabilidade do legislador é estar à frente do seu tempo.
Cumpri com o meu dever olhando para o presente e apostando num futuro
diferente. Se ficarmos paralisados que futuro teremos? A regulamentação da
profissão é um marco e é responsabilidade de todos os profissionais da área
ocupar este espaço que é naturalmente seu.
*CAFÉ HISTÓRIA - Senador, centenas de leitores e associados do Café História
receberam com entusiasmo a aprovação do seu projeto na Comissão de Assuntos
Sociais do Senado. O que o senhor poderia dizer a esses mais de 19 mil
estudantes, pesquisadores e professores de história?*
*SENADOR PAULO PAIM* - Em primeiro lugar parabenizo a todos por terem
conquistado essa vitória, afinal, ela não é minha, mas de cada um vocês. Em
segundo, quero que saibam que me alegra ver a luta de vocês que escolheram
essa belíssima profissão. Nosso país precisa, cada vez mais, de pessoas que
se interessem pela área, pois apenas quem conhece o rumo dos acontecimentos
pode olhar para o futuro e nos auxiliar a trilhar um belo caminho. Por isso,
mais uma vez, parabéns a todos sejam estudantes, pesquisadores e
professores. Sei que o caminho que vocês escolheram nem sempre é o mais
fácil, mas certamente é um dos mais importantes e belos para a história de
nossa gente. Tenho certeza que a felicidade de vocês é também a minha.
Quando coração de vocês bater mais forte com a conquista alcançada, podem
ter certeza que o meu explodirá de satisfação. Abraços a todos.
Caixa de Recados (126 comentários)
Você precisa ser um membro de Cafe Historia para adicionar comentários!
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Às 7:45 em 6 abril 2010,
Gostaria de ver publicado na área deste debate do Café História a Nota Pública da
FEMEH e a Carta Aberta que o Movimento Nacional Contra a Regulamentação, de
Educação Física, enviou à ANPUH. Seria bom, inclusive, fazer entrevista com
alguém que defende um outro ponto de vista. Sugiro, por exemplo, a Thaýs de
Oliveira, da UFPR.
Aqui na ANPUH-MS, onde sou da diretoria, rolou um debate interessante via
e-mail, com posições contra e a favor da regulamentação. Isso indica que não
é uma questão resolvida essa da regulamentação. Às 7:26 em 6 abril
2010, Sebastião Luiz Alves disse... A luta em busca do reconhecimento poderia ser evitada se existissem
parlamentares compromissados com os anseios dos pesquisadores, mestres e
doutores em história. Mas como sempre nesse país, talvez seja vital e
urgente pressionar os mesmos. Na minha visão, é um ato desnecessário porque
essa categoria milenar não só esta buscando o seu reconhecimento, mas o que
justo e lhe pertence por direito. A história do Brasil no geral vive graças
a esses profissionais, que preservaram a identidade e muitas vezes,
alteraram o rumo da história ora manipulada pelos poderes na época, dando
enorme contribuição e enaltecendo o valor dessa classe vital na educação e
cultura de nosso povo. Parabéns e um forte abraço. Às 6:42 em 6 abril
2010, André Egg disse...
Regulamentar a profissão me parece um caminho na contra-mão. Significa impedir, colocar
exigências, restringir. É saudável que haja liberdade de atuação
profissional.
A demanda pelos cursos superiores de história já é alta. O que traz ganhos à
profissão é a qualidade dos cursos superiores e, principalmente, a
capacidade de fazer as aulas de história serem muito interessantes no ensino
fundamental. Às 5:28 em 6 abril 2010, Antonio lana Peixoto disse...
No que diz respeito a regulamentaçao de profissão, os dignos parlamentares
deveriam regulamentar a profissão de politicos, como vereadores para evitar
que analfabetos e desinformados façam LEIS para o BRASIL, como também
deveriam regulamentar a profissão de SACERDOTES e PASTORES de IGREJAS
evitando que ignorantes da HISTORIA, da FILOSOFIA da PSICOLOGIA e da propria
religião que professam ganhem dinheiro usando a FÉ do cidadão brasileiro.
Além disso deveriam regulamentar a PROFISSÃO de MASSOTERAPEUTAS evitando que
PROSTITUTOS usem esta denominação em anuncios de vendas de serviços sexuais
em jornais. Às 23:40 em 5 abril 2010, Bruno Leal disse...
Às 12:07 em 27 março 2010, Moisés Moreira da Silva disse...
Impressionante!
O professor Salles e Café História tocaram num assunto muito importante: *O
eurocentrismo*. Como ele mesmo ressalta, independente de países asiáticos
serem potências emergentes, já deveriam ser estudados ha muito tempo... Não
esquecemos do que esses povos criaram, desenvolveram e descobriram, o leme,
a bússola, a pólvora... estes são alguns. Como não debruçarmos diante da
história do Império Chinês, as maravilhas da Índia e Japão! Os europeus
descobriram a América tentando alcançar esta parte do mundo. Que maravilha
não seria se Alexandre conseguisse chegar àqueles territórios... A História
Ocidental continua discriminando. Já é tempo de se colocar em livros
didáticos de forma abrangente, o que acontecia no Extremo Oriente durante as
conquistas de Alexandre, a formação, ascensão e declínio do Império Romano,
o feudalismo, a formação dos Estados Nacionais europeus... a cultura
oriental é maravilhosa, não são apenas um amontoados de povos com "olhinhos
puxados", são como os índios, cada um com suas particularidades incríveis!!! Às
9:11 em 17 março 2010, Rachel Araújo da Silva disse...
Eu não tenho palavras para dizer a Ricardo Salles o que ele escreve é demais
entre suas obras sou apaixonada pelo livro " E o vale era o escravo" afinal
Vassouras é minha cidade! Obrigada CAFÉ HISTÓRIA por nos proporcioanarem
tamanha experiência. Às 16:09 em 12 março 2010, Paulo Roberto Waldemiro disse...
Eu como bacharel em História pela UERJ (termino a licenciatura em no meado de
2010)Maracanã, só fico triste pelo professor Ricardo não pertencer mais a
UERJ, parabéns CAFÉ HISTÓRIA! PARABÉNS PROFESSOR RICARDO SALLES! Às 21:30 em
8 março 2010, Aline Nunes Rafero Gonçalves disse...
Muito me orgulho de fazer parte do Café história, são essas matérias que nos
motivam e servem de combustível para continuarmos nosso trabalho com mais
sabedoria e integridade. Parabéns Café história, parabéns prof. Ricardo
Salles! Às 20:02 em 1 março 2010, Diego Ramos disse...
Parabéns Prof. Ricardo. Tive o fortúnio de estudar Introdução à História com você na
UERJ-FFP e o conteúdo de sua entrevista só vem a ratificar aquilo que todos
sabemos lá: que é um dos maiores nomes no ensino de História hoje em
atividade no país. Parabéns também ao Café.
--
C L A R I N D O
(Paulo Clarindo)
(21) 2261-0012 / 2656-9810 / 9765-6038
AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL
amigosdopatrimonio@gmail.com
www.amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com
FEMEH e a Carta Aberta que o Movimento Nacional Contra a Regulamentação, de
Educação Física, enviou à ANPUH. Seria bom, inclusive, fazer entrevista com
alguém que defende um outro ponto de vista. Sugiro, por exemplo, a Thaýs de
Oliveira, da UFPR.
Aqui na ANPUH-MS, onde sou da diretoria, rolou um debate interessante via
e-mail, com posições contra e a favor da regulamentação. Isso indica que não
é uma questão resolvida essa da regulamentação. Às 7:26 em 6 abril
2010, Sebastião Luiz Alves disse... A luta em busca do reconhecimento poderia ser evitada se existissem
parlamentares compromissados com os anseios dos pesquisadores, mestres e
doutores em história. Mas como sempre nesse país, talvez seja vital e
urgente pressionar os mesmos. Na minha visão, é um ato desnecessário porque
essa categoria milenar não só esta buscando o seu reconhecimento, mas o que
justo e lhe pertence por direito. A história do Brasil no geral vive graças
a esses profissionais, que preservaram a identidade e muitas vezes,
alteraram o rumo da história ora manipulada pelos poderes na época, dando
enorme contribuição e enaltecendo o valor dessa classe vital na educação e
cultura de nosso povo. Parabéns e um forte abraço. Às 6:42 em 6 abril
2010, André Egg disse...
Regulamentar a profissão me parece um caminho na contra-mão. Significa impedir, colocar
exigências, restringir. É saudável que haja liberdade de atuação
profissional.
A demanda pelos cursos superiores de história já é alta. O que traz ganhos à
profissão é a qualidade dos cursos superiores e, principalmente, a
capacidade de fazer as aulas de história serem muito interessantes no ensino
fundamental. Às 5:28 em 6 abril 2010, Antonio lana Peixoto disse...
No que diz respeito a regulamentaçao de profissão, os dignos parlamentares
deveriam regulamentar a profissão de politicos, como vereadores para evitar
que analfabetos e desinformados façam LEIS para o BRASIL, como também
deveriam regulamentar a profissão de SACERDOTES e PASTORES de IGREJAS
evitando que ignorantes da HISTORIA, da FILOSOFIA da PSICOLOGIA e da propria
religião que professam ganhem dinheiro usando a FÉ do cidadão brasileiro.
Além disso deveriam regulamentar a PROFISSÃO de MASSOTERAPEUTAS evitando que
PROSTITUTOS usem esta denominação em anuncios de vendas de serviços sexuais
em jornais. Às 23:40 em 5 abril 2010, Bruno Leal disse...
Às 12:07 em 27 março 2010, Moisés Moreira da Silva disse...
Impressionante!
O professor Salles e Café História tocaram num assunto muito importante: *O
eurocentrismo*. Como ele mesmo ressalta, independente de países asiáticos
serem potências emergentes, já deveriam ser estudados ha muito tempo... Não
esquecemos do que esses povos criaram, desenvolveram e descobriram, o leme,
a bússola, a pólvora... estes são alguns. Como não debruçarmos diante da
história do Império Chinês, as maravilhas da Índia e Japão! Os europeus
descobriram a América tentando alcançar esta parte do mundo. Que maravilha
não seria se Alexandre conseguisse chegar àqueles territórios... A História
Ocidental continua discriminando. Já é tempo de se colocar em livros
didáticos de forma abrangente, o que acontecia no Extremo Oriente durante as
conquistas de Alexandre, a formação, ascensão e declínio do Império Romano,
o feudalismo, a formação dos Estados Nacionais europeus... a cultura
oriental é maravilhosa, não são apenas um amontoados de povos com "olhinhos
puxados", são como os índios, cada um com suas particularidades incríveis!!! Às
9:11 em 17 março 2010, Rachel Araújo da Silva disse...
Eu não tenho palavras para dizer a Ricardo Salles o que ele escreve é demais
entre suas obras sou apaixonada pelo livro " E o vale era o escravo" afinal
Vassouras é minha cidade! Obrigada CAFÉ HISTÓRIA por nos proporcioanarem
tamanha experiência. Às 16:09 em 12 março 2010, Paulo Roberto Waldemiro disse...
Eu como bacharel em História pela UERJ (termino a licenciatura em no meado de
2010)Maracanã, só fico triste pelo professor Ricardo não pertencer mais a
UERJ, parabéns CAFÉ HISTÓRIA! PARABÉNS PROFESSOR RICARDO SALLES! Às 21:30 em
8 março 2010, Aline Nunes Rafero Gonçalves disse...
Muito me orgulho de fazer parte do Café história, são essas matérias que nos
motivam e servem de combustível para continuarmos nosso trabalho com mais
sabedoria e integridade. Parabéns Café história, parabéns prof. Ricardo
Salles! Às 20:02 em 1 março 2010, Diego Ramos disse...
Parabéns Prof. Ricardo. Tive o fortúnio de estudar Introdução à História com você na
UERJ-FFP e o conteúdo de sua entrevista só vem a ratificar aquilo que todos
sabemos lá: que é um dos maiores nomes no ensino de História hoje em
atividade no país. Parabéns também ao Café.
--
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